Mais um áudio sobre a conversa entre o empresário Carlinhos Ferdebez e o secretário da Fazenda Jerônimo Rosado. Nesta conversa temos a revelação de que existem nove planilhas relacionadas ao Mossoró Cidades Junina. Segundo o relato no diálogo, todas superfaturadas.
Ferdebez avisa à Jerônimo Rosado que disse à secretária municipal de cultura Isolda Dantas que a ela pode ter problemas com o Ministério Público. “Sabe o que eu disse a ela (Isolda)? Se eu chegar ao Ministério Público com nove planilhas vai dar pulseira e não é de ouro”, indicando que o pessoal da Prefeitura está praticando um crime nas contas do evento.
Uma pessoa (cuja identificação não foi possível saber pelo áudio) que acompanha Ferdebez na conversa, pelo contexto um funcionário da Ferdebez Produções, explica que as planilhas estão superfaturadas. “Se eu chegar para você com duas planilhas do mesmo objeto você já vai receber meio torto. Com a terceira… lá tem nove… nove planilhas adulteradas… todas as nove superfaturas”, frisou.
Outro dado apresentado por Carlinhos Ferdebez que chama a atenção é que os salários pagos no Chuva de Bala eram acima do esperado. “Vou te dar o exemplo do crime… no Chuva de Bala qualquer funcionariozinho lá era cinco mil reais”, disparou.
Ao ler essa matéria lembrei disto:
“OS BASTIDORES DAS FRAUDES
A engenharia do desvio de recursos públicos cria instrumentos para
dar à corrupção aspectos de legitimidade. Criaram-se métodos mais
ou menos padronizados e utilizados com uma certa regularidade nas
Prefeituras dirigidas por administradores corruptos. No cotidiano da
administração, mesmo um olhar externo mais atento pode ter dificuldade
em perceber irregularidades contidas em atos aparentemente
banais, como o preenchimento de uma nota fiscal ou um pagamento
com cheque emitido pela Prefeitura.
No entanto, a investigação mais aprofundada pode revelar como
funciona, nos bastidores, o esquema desonesto.
[…]
PROMOÇÃO DE FESTAS PÚBLICAS
As festas públicas promovidas pela prefeitura merecem uma aten-
ção especial, pois algumas empresas de eventos, pela própria natureza
dos serviços que prestam, têm sido grandes fornecedoras de “notas
frias” e notas superfaturadas. Isso se deve ao fato de ser difícil checar a
veracidade dos cachês dos artistas e da comissão que cabe aos agentes.
Em muitas ocasiões, as notas desses eventos são superfaturadas e parte
do dinheiro volta ao Prefeito e à sua equipe.”
Fonte:http://www.amarribo.org.br/assets/cartilha_pt.pdf p.35 e 49
Tem gente, que entrou pobre no governo rosalba. e hj estão ricos!.
quando o MP vai tomar alguma atitude?