Balanço de Curto Prazo

Por Thiago Medeiros*

Atualmente, os eventos se sucedem em uma velocidade difícil de acompanhar. Para citar apenas alguns dos mais relevantes, o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assume em pleno pico de óbitos decorrentes da pandemia; o ex-presidente Lula entra no jogo sucessório; o novo auxílio emergencial será menor que o de 2020, e só começará a chegar aos que dele necessitam em abril; a inflação mostra sinais de vida; e a demora na aprovação do orçamento de 2021 deixa o governo sem recursos para pagar os servidores já no próximo mês.

Mas não só de notícia ruim vive o homem, também tivemos recorde na geração de emprego com carteira assinada em janeiro. Além disso, nosso Agro – que sempre dá show! – em poucos anos vai superar os EUA. Porém, vamos concordar: hoje em dia, a positividade está bem atrás do mar negativo. Uns perdem familiares, outros perdem empregos, outros perdem suas empresas, existem aqueles que perdem a moral, a ética e até votos, ou melhor, a admiração como líder.

Tudo nesse momento é tão relativo que até uma das maiores ações humanitárias e políticas até agora, isto é, um decreto em conjunto do Governo e Prefeitura, onde parecia que, por enquanto, a briga política tinha cessado em nome de uma ação para combater de forma firme o Covid, já mudou tempos após a anunciação. Álvaro já sinaliza, através de um novo decreto, que vai manter aberto tempos religiosos e academias, opa informação foi atualizada. O prefeito por força dos Ministérios Públicos volta atrás e as academias não vão abrir. É confusão para todo lado, uma insegurança para população e para o empresário e empregados.

Entramos, pois, numa nova era, na qual Brasil e RN vão precisar se reinventar, mas acredito que somos bons nisso. Tempos que precisaremos sonhar e também realizar. Acreditarmos que haverá mais paz, mais tempo e mais saúde, mais empatia, mais amor e mais solidariedade. Falo isso com todos, não adianta atacar o outro só porque não tem o mesmo pensamento. Empatia não tem a ver com dominação; se trata, na verdade, de entender a posição daqueles que querem suas empresas abertas ou que desejam garantir seu emprego, seja por amor ou dependência. Aliás, você sabe o que é ficar desempregado, ou não ter dinheiro para alimentar aqueles que você ama? Pois é, vamos pensar nisso antes de criticar alguém.

Vamos nos mobilizar para ajudar. Cada um fazendo sua parte e cobrando como for possível daqueles que detém o poder para que tenhamos uma luz no fim do túnel. É hora não só de cobrar dos prefeitos e governadores, vamos entender como as Câmaras Municipais e Assembleia Legislativa podem ajudar. Precisamos de um plano urgente de retomada da nossa economia.

É necessário que a dor, a angústia e o medo acabem nos impulsionando na luta por uma resistência.

 

*É Publicitário e Sociólogo.

Este artigo não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema.

 

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