Fusão partidária dá fôlego político a José Agripino

Fusão DEM/PSL aponta novo caminho para Agripino no RN (Foto: reprodução)

Após a frustrada tentativa de trocar o Senado pela Câmara dos Deputados em 2018, José Agripino Maia (DEM) entrou no ostracismo politico, ficando praticamente sumido do noticiário.

Nas eleições de 2020 não teve a mesma relevância do passado. Em Natal, sequer conseguiu formar nominata de vereador para o DEM. Em Mossoró, viu Cláudia Regina (DEM) voltar a disputar eleições com desempenho pífio.

De quebra, ainda perdeu a estratégica Prefeitura de Pau dos Ferros, com a derrota de Leonardo Rego (DEM) para Marianna Almeida (PSD).

Ainda assim o partido manteve-se estável em número de prefeitos saindo de 16 para 17 e ganhou 22 novos vereadores, chegando a 129.

Nada que se compare com os velhos tempos do agripinismo. E com um detalhe: a influência dele nesta oscilação positiva foi mínima. Ele ficou ausente da campanha.

Esta semana José Agripino voltou com força ao noticiário. Será presidente estadual do novo partido que vai nascer da fusão entre DEM e PSL.

Vai comandar uma máquina partidária formidável que terá o maior tempo de TV e fundo eleitoral. Por mais que esteja em baixa eleitoralmente, Agripino será um ator político que passará a ser cortejado pelas lideranças da direita.

À Tribuna do Norte ele falou que pretende formar uma terceira via no Estado a partir desse novo partido.

Agripino ganhou fôlego.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto