“O político que não quer ser investigado é porque tem algo a temer”, diz Jório Nogueira

O presidente da Câmara Municipal Jório Nogueira (PSD) disse que o processo administrativo que foi aberto contra ele sob a alegação de falta de transparência é positivo. “Eu sempre digo que as coisas acontecem comigo e é para o bem. A melhor coisa que tem é ser investigado. O político que não quer ser investigado é porque tem algo a temer. Temos que mostrar a transparência da Câmara”, afirmou em entrevista ao Meio-Dia Mossoró da 95 FM.

Segundo o presidente o vereador que quiser buscar informações pode solicitar. “Se alguém achar que não ficou bem claro no Portal da Transparência que procure o procurador da Câmara. As portas estão abertas”, garantiu.

O pessedista relatou ainda que já foi feita a defesa da Câmara Municipal em relação ao processo que questiona no Tribunal de Contas do Estado (TCE) o uso da verba de gabinete. “Quando chegou a notificação oficial comuniquei a todos os vereadores para que eles discutissem com a assessoria da casa. Todos puderam ter acesso a apresentar sugestões”, frisou.

O presidente explicou que da verba de gabinete apenas itens como alimentação foram suspensos.“Em nenhum momento a gente suspendeu a verba indenizatória. Apenas suspendemos alguns itens”, destacou.

Questionado se planeja fazer uma licitação para contratar empresas para prestar os serviços da verba de gabinete, Jório declarou que vai esperar a decisão do TCE. Ele explicou ainda que tentou fazer isso no começo da gestão. “A nossa assessoria fez essa recomendação logo quando assumimos o nosso mandato”, disse.

Com relação a Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar o Mossoró Cidade Junina, Jório disse que não vai assinar para não parecer revanche. “Os vereadores alegam que já existem uma investigação a respeito da Operação Anarriê. Não quero assinar por uma questão de revanche. Eu prefiro provar a minha inocência para poder julgar alguém”, acrescentou.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto