Orienta corona: Principais dúvidas de usuários do aplicativo estão relacionadas à sintomatologia, medicação e grupos de risco

Aplicativo pode ser acessado pelo computador ou celular – Foto: Cedida

Poucos dias após seu lançamento, o Orienta corona, aplicativo voltado para tirar dúvidas sobre o novo coronavírus e que permite teleatendimento, totalizou cerca de 3 mil acessos.

As principais dúvidas apresentadas por quem acessa à plataforma são sobre os sintomas, formas de proceder com relação ao isolamento social. É o que explica o gerente técnico da plataforma e pesquisador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LAIS/ UFRN), Sedir Morais.

Ao acessar o site orientacorona.saude.rn.gov.br e concordar com a política de privacidade, o usuário tem acesso a uma série de informações, como dúvidas sobre a transmissão do coronavírus, sobre os sintomas, forma de proceder em relação ao isolamentos, cuidados a adotar em casa, informações sobre grupos de risco, uso de máscaras, cuidados com idosos, entre outros. Outra possibilidade é a teleorientação.

Sedir Moraes explica que a equipe de teleatendimento é composta por cerca de 50 pessoas. Esses atendimentos são realizados por estudantes de Medicina dos últimos períodos, orientados por profissionais. O acesso à equipe acontece em dois casos. Um deles é quando a pessoa apresenta sintomas, o outro, quando têm dúvidas que a plataforma sozinha não respondeu.

De acordo com Sedir Moraes, as informações dos usuários do autoatendimento e teleatendimento são armazenadas apenas se as pessoas chegarem ao final do atendimento.

Embora a plataforma tenha tido muitos acessos, o mesmo não acontece com o teleatendimento. A dúvida da equipe é se as pessoas estão satisfeitas com o atendimento inicial ou se não estão sabendo chegar até o final.

O pesquisador informa que a maior parte dos usuários são mulheres com idade entre 20 e 40 anos e as pessoas também têm buscado bastante informações sobre quais medicamentos utilizar e se estão inseridas nos grupos de risco.  Segundo ele, a resposta não faz referência a um medicamento específico, mas a medicações para dar alívio aos sintomas, no caso de usuários com sintomas leves.

Entre os usuários que apresentam sintomas, a maioria relata que se sente mal e apresenta sintomas como febre. Poucos têm falta de ar.

O sistema é integrado com o Faceponto, que também faz parte do ecossistema de informações disponibilizado no Portal Covid-19 e que serve para monitoramento de pessoas que estão em quarentena.

Além disso, Sedir Morais informa que existe uma articulação com a Secretaria Municipal de Saúde de Natal e , principalmente, com a Secretaria da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP-RN) para, em caso de necessidade, realizar o referenciamento dos usuários às unidades de Saúde de Natal.

O pesquisador explica que o diferencial da plataforma é o contato humano. Ele espera que a plataforma se torne uma fonte de informação confiável.

No endereço Portal Covid-19, os internautas têm acesso a outros aplicativos e ferramentas com informações sobre o novo coronavírus.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto