Por que a classe política potiguar aceita bovinamente os desinvestimentos da Petrobras no RN?

Esta foto foi tirada em 2013. De lá para cá seguiram as perdas (Foto: autor não identificado)

Começou no governo de Dilma Rousseff, prosseguiu no mandato tampão de Michel Temer e seguirá com Jair Bolsonaro o processo de desinvestimento da Petrobras no Rio Grande do Norte.

A classe política potiguar estranhamente aceita tudo bovinamente. A economia do Rio Grande do Norte vai indo para o abate sem que nenhuma pessoa pública do Estado dê um murro na mesa e exija compensações.

Nosso Estado está em franca decadência e os nossos políticos da bancada federal seguem voltados para os seus projetos pessoais e liberações de emendas para segurar a base eleitoral com os prefeitos.

Quando governadora Rosalba Ciarlini (PP) não reagiu ao desmonte. Robinson Faria (PSD) idem. Fátima Bezerra (PT) segue no mesmo caminho.

O cargo de governador do Rio Grande do Norte se tornou desde setembro de 2013, quando começaram os primeiros atrasos salariais, a função de gestor de recursos humanos de luxo.

A Tribuna do Norte revelou ontem que o Estado perdeu quase sete mil empregos na indústria petrolífera desde que a prioridade passou a ser o Pré-sal. A tendência é que piore conforme as informações do jornal natalense.

O Rio Grande do Norte vai perdendo receitas e sem um horizonte que nos traga alguma esperança. O povo segue sem reagir e a classe política vai presa a inércia de quem aceita o fracasso como destino.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto