Prisões de líderes sindicais carimbam atestado de óbito político para Robinson em 2018

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Fala-se que o dirigente do Sindsaúde João Assunção provocou a Polícia Militar durante protesto em frente ao Detran em Natal. Não é o que vi no vídeo e mesmo que ele fosse questionar os métodos dos representantes do aparelho repressor do Estado, não há motivo para prisão dessas em um regime democrático.

A prisão da dirigente sindical Rosália Fernandes eu não vi. Não há como analisar o caso.

Mas estamos em tempos temerosos e qualquer tentativa de reação do trabalhador tem sido fortemente reprimida pelo governador Robinson Faria (PSD) que, como registrei no último sábado, abraçou o autoritarismo.

A atual máscara usada pelo governador Robinson é uma face truculenta de sua personalidade. O comportamento mostra impaciência com quem já não aguenta mais os sucessivos atrasos salariais confirmando as previsões tenebrosas de que as greves no futuro seriam por pagamentos em dia.

Está faltando ao governador a humildade de reconhecer que passou do ponto, pedir desculpas ao povo do Rio Grande do Norte e sentar para dialogar com os servidores do Estado.

Também carece à Robinson Faria a consciência de que o servidor tem razão. O governador até aqui tem se escondido. No final de semana ele divulgou uma nota que não convenceu a ninguém e ainda por cima ignorou o incidente da última sexta-feira em mais uma demonstração de insensibilidade.

Hoje um ouvinte do Meio-Dia Mossoró da 95 FM me perguntou se Robinson colocar o salário em dia teria condições de ser reeleito. Respondi que o chefe do executivo estadual está 100% “micarlizado”. O estrago que ele fez é irreversível para 2018.

As prisões de João Assunção e Rosália Fernandes carimba o atestado de óbito político de Robinson Faria.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto