Professores de Mossoró aprovam greve

Professores aprovam greve (Foto: Assessoria de Comunicação Sindiserpum)

Em assembleia realizada nesta quarta-feira (27), os professores municipais aprovaram, por unanimidade, greve por tempo indeterminado. No próximo dia 08 de março, os professores do município paralisarão as suas atividades cobrando o reajuste do Piso (4,17%), que tem a sua data-base em janeiro e que já foi determinado pelo Governo Federal.

Além disto cobram respeito do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) e a abertura de diálogo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) para discutir as pautas da categoria, apresentadas em dezembro do ano passado.

Na próxima segunda-feira, deverá ser montado o comando de greve, mas a primeira atividade já está marcada para o dia 08 de março, às 8h, no Sindiserpum, quando os professores devem se unificar às atividades relacionadas ao Dia Internacional da Mulher em marcha pelo centro de Mossoró.

A última greve para garantir o direito ao Piso Salarial Nacional e ao PCCR ocorreu há sete anos (2012). Desde então, o reajuste vinha sendo respeitado, como também as mudanças de classe e nível, também na pauta de negociações apresentada à PMM. A gestão Rosalba Ciarline, quebra então um longo período de respeito aos direitos dos professores municipais.

Além da reivindicação relacionada à carreira e valorização profissional, os professores também cobram condições de trabalho: sem sala de aula superlotadas, sem ventilação, falta de material, dentre outras demandas necessárias para a aplicação de um ensino eficiente.

Até hoje, o Sindiserpum já havia protocolado três ofícios junto à Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) solicitando audiência para negociações das pautas, porém, até o momento nenhum retorno foi dado ao sindicato.

“Hoje os professores e professoras tiveram que tomar uma decisão dolorosa, mas necessária. Os professores não podem admitir retiradas dos seus direitos. Educamos pelo exemplo e por isso é nosso dever combater as injustiças e as ofensas à Educação. Desrespeitar os direitos dos professores é ofender a educação pública”, comentou a presidente do Sindiserpum, professora Marleide Cunha.

Informações da Assessoria de Comunicação Sindserpum

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto