PSDB é um partido turbinado no RN

reunião do PSDB1

Em quatro anos, o PSDB que não elegeu nenhum nome para a Assembleia Legislativa, saltou para oito cadeiras, mantendo a tradição e a força do “Partido do Presidente da Assembleia” que vem desde 1980 (ainda vou escrever um texto sobre esse assunto).

O PSDB nunca foi forte no Rio Grande do Norte. Durante toda a década de 1990 a legenda tinha em Geraldo Melo sua principal liderança. Ele era senador, mas o partido sempre foi coadjuvante.

Para você ter ideia, o PSDB potiguar nunca disputou o Governo do Estado em 30 anos de história. O máximo que conseguiu foi uma vitória de Geraldo Melo em 1994 para o Senado com o beneplácito da oligarquia Alves. A agremiação é forte em Estados vizinhos como Ceará e Paraíba.

A história do PSDB tem tudo para mudar em 2018, muito embora siga a sina de não ter candidato ao Governo do Estado em terras potiguares.

O ninho tucano está nas costas do sofrido elefante sob o comando do presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza. A legenda hoje conta com simplesmente oito deputados estaduais, um recorde que dificilmente aconteceria pela via das urnas.

Nos últimos anos, o máximo que um partido conseguiu sozinho foi conquistar seis cadeiras. O feito é do PMDB em 2010.

Um detalhe interessante é que o PSDB ainda se deu ao luxo de dispensar o segundo colocado nas eleições de Mossoró, Tião Couto.

A legenda terá como meta reeleger Rogério Marinho e conquistar uma cadeira no Senado trazendo de volta a política Geraldo Melo, seu antigo fundador.

Com esse staff o PSDB terá um peso importante na eleição de governador. A legenda tem alguns problemas internos, mas em princípio endossa o nome de Fábio Dantas (PSB). Mas o diálogo está aberto com o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) e com o governador Robinson Faria (PSD).

Sob influência do debate nacional, os neotucanos só descartam diálogo com o PT.

O PSDB nunca esteve tão forte no Rio Grande do Norte.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto