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Colaborador da Coleção Mossoroense concorre a uma cadeira na AMOL

Eriberto luta pela cadeira 16 da AMOL (Foto: cedida)

O colaborador da Coleção Mossoroense, da Fundação Vingt-un Rosado, Eriberto Monteiro está concorrendo à cadeira número 16 da Academia Mossoroense de Letras (AMOL).

A cadeira 16 tem como patrono Cosme Corsino Lemos e primeiro ocupante Paulo de Medeiros Gastão.

“Não quero ser mais um na academia. Quero ser um acadêmico produtivo, dinâmico, cooperativo, tal qual nos demais trabalhos que executo”, diz Eriberto.

Ele concorre com escritor e genealogista Misherlany Gomes.

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Professora assume cadeira na Amol

Ludimilla assume cadeira que era de Francisco Fausto (Foto: cedida)

Não poderia ser em melhor momento na história da Academia Mossoroense de Letras (AMOL). No mês em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, a instituição recebe para os seus quadros a professora da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira, atual diretora do Centro de Ciências Sociais Aplicadas e Humanas, o CCSAH, tomará posse na AMOL- Academia Mossoroense de Letras nesta quinta, dia 05 de março.

Em solenidade no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, subseção de Mossoró (OAB), nesta quinta-feira (04), às 19h, a professora ocupará a cadeira 23 que tem como patrono Francisco Fausto de Medeiros.

O patrono Nasceu em 19 de maio de 1861, Francisco Fausto foi deputado, memorialista e um abnegado abolicionista. A cadeira 23, estava ocupada por Francisco Fausto Paula de Medeiros, intelectual e jurista, que passou por uma densa carreira na magistratura e também foi ex- Presidente do TST – Tribunal Superior do Trabalho.

“Para mim é um momento muito importante, mas também para a Ufersa, que também estará marcada na Amol. Sempre nos norteamos pela dedicação e empenho tanto na universidade quanto nas demais instituições onde contribuo e faço parte. É uma honra integrar a Amol no mês das mulheres”, disse Ludimilla.

A professora, que também foi candidata à reitora em 2016, tentará novamente ocupar o cargo máximo da Ufersa, na sucessão do atual reitor José de Arimateia Matos. Para isso, vem contando com apoio na instituição de importantes pesquisadores e terá como vice o professor Roberto Vieira Pordeus. “É um desafio que estou disposta a enfrentar e que me preparei muito”, afirmou.

No âmbito da Amol, após, abertura de edital, ainda em 2019, a professora Ludimilla, foi escolhida para agora ocupar a cadeira 23. Além da posse, a solenidade também marcará o lançamento do livro ” Uma história para cada dia, trinta lições para a vida inteira”. A obra é composta por crônicas que detalham memórias autobiográficas. “O livro será um agradecimento e ao mesmo tempo um registro importante deste evento”, concluiu.

 

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Amol rejeita Antônio Francisco e Caio César Muniz. Azar da Amol

A votação da para a composição das cadeiras vagas na Academia Mossoroense de Letras (AMOL) teve um resultado que contraria a lógica do reconhecimento.

Caio César Muniz, poeta reconhecido além dos limites de Mossoró e um operário da cultura foi derrotado pelo advogado Clóvis Vieira por 19 x 6 na eleição para a cadeira deixada por Dorian Jorge Freire.

Já a poetisa Vanda Jacinta derrotou Antônio Francisco, um verdadeiro patrimônio cultural em carne e osso de Mossoró, na cadeira deixada por vacância de João Bosco Queiroz Fernandes. O placar: 20×5.

Antônio Francisco é membro da Academia Brasileira de Cordel.

A AMOL escolheu rejeitar dois grandes e reconhecidos nomes de nossa cultura sem desmerecer os vencedores.

Azar da AMOL!

Nota do Blog: esse resultado mostra que a nossa AMOL é uma entidade elitista e mais preocupada com ritos e pompas do que com o reconhecimento dos baluartes da nossa cultura.

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Jornalista é candidato a membro da AMOL

Caio é um dos candidatos a uma cadeira na AMOL (Foto: Divulgação)

O escritor, poeta e jornalista Caio César Muniz concorrerá à Cadeira nº 02 da Academia Mossoroense de Letras (AMOL), que tem como patrono o também jornalista Jorge Freire de Andrade e que foi ocupada pelo seu filho Dorian Jorge Freire, maior referência do jornalismo mossoroense.

A abertura de inscrições foi anunciada na quinta-feira (28) pela Academia, numa solenidade com a presença de familiares de Dorian, que foi homenageado pelo advogado e acadêmico Paulo Afonso Linhares.

A concorrência promete ser acirrada entre os pretendentes à vaga do autor de “Os dias de domingo” e “Veredas do meu caminho”, obras que imortalizaram a maioria das crônicas de Dorian Jorge Freire em suas passagens por vários veículos de imprensa do país, mas, principalmente no jornal Tribuna do Norte, de Natal.

Caio César Muniz foi o primeiro a protocolar a sua candidatura, mas acredita-se que outros intelectuais também o farão até o dia 28 de janeiro, prazo máximo para a habilitação dos candidatos.

Os interessados em habilitar-se devem enviar ofício à Academia Mossoroense de Letras, que fica sediada na Biblioteca Pública Ney Pontes Duarte, no centro de Mossoró e apresentar um breve currículo, além de entregar uma obra de sua autoria. É preciso ainda ter residência fixa em Mossoró, que seja mossoroense nato ou  ter cidadania mossoroense outorgada pela Câmara Municipal de Mossoró.

Trinta votos estão em disputa, tendo em vista que a AMOL tem ainda pelo menos dez vagas sem ocupantes ou ainda não assumidas por novos acadêmicos. A previsão de eleições é no início de fevereiro do próximo ano.

Também está aberta a concorrência para a cadeira nº 33, antes ocupada pelo pesquisador João Bosco Queiroz Fernandes.

 Dorian Jorge Freire
Cadeira que leva nome de Dorian Jorge Freire está em disputa (Foto: autor não identificado)

SOBRE DORIAN JORGE FREIRE

Nascido em 14 de outubro de 1933, filho de Jorge Freire de Andrade e da professora Maria Dolores Couto Freire de Andrade, Dorian iniciou a sua vida no jornalismo, seguindo os passos do pai, logo aos 12 anos de idade, ocupando uma coluna no jornal O Mossoroense. Ao longo da vida, morou no Rio de Janeiro e São Paulo, onde se firmou como um jornalista combativo e de grande estilo. Entrevistou figuras importantes como Jânio Quadros, Aldous Huxley e Jean-Paul Sartre, Prêmio Nobel de Literatura. Também manteve contatos com Fidel Castro, Elizabeth II, Craveiro Lopes, Raymond Cartier e Greene. É fundador, juntamente como Alceu de Amoroso Lima e Samuel Wainer, do jornal Brasil Urgente, um dos precursores da imprensa independente do país. No Rio Grande do Norte escreveu para os jornais Tribuna do Norte, O Mossoroense e Gazeta do Oeste. Faleceu em 24 de agosto de 2005.

SOBRE CAIO CÉSAR MUNIZ

Francisco Caio César Urbano Muniz é natural de Iracema/CE, nascido aos 17 dias de novembro de 1972. É filho do agricultor Pedro Almeida Muniz Neto e da professora primária Marinete Urbano Muniz.

Escreve desde os 09 anos de idade e reside em Mossoró/RN desde 1992, onde ocupou a edição de cultura do jornal O Mossoroense e foi assistente e editor da Coleção Mossoroense.

É sócio-fundador e foi presidente por duas vezes da POEMA – Poetas e Prosadores de Mossoró, da Academia Apodiense de Letras e da Academia Iracemense de Letras e Artes (AILA), da qual é o atual presidente.

É autor dos livros “E Na Solidão Escrevi” (poesia, 1996); “Notívago” (poesia, 1998); “Sobre o Tempo e as Coisas” (poesia, 2003); “Crônicas a Temporais” (crônicas, 2015); “Batendo à Porta do Céu – a Chegada de Belchior ao Paraíso” (poesia, 2019), dentre outros trabalhos em parceria com Vingt-um (Vantan) Rosado, de quem foi editor-assistente durante seis anos.

É bacharel em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).