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Associações saem em defesa dos alunos soldados que receberam auxílio emergencial

Uma nota conjunta assinada por sete associações que representam os praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte apresentou posicionamento de apoio e defesa dos alunos soldados que receberam auxílio emergencial indevidamente. Em documento divulgado pelo Blog do Barreto na segunda-feira o comando da PM recomendou a devolução dos recursos.

Leia a nota:

NOTA À SOCIEDADE

As entidades representativas de praças da Polícia e Bombeiro Militar do Rio Grande do Norte, por meio de suas diretorias, vêm a público externar posicionamento acerca do recebimento do auxílio emergencial do governo federal em face da pandemia da COVID-19.

Percebe-se que, quando o fato foi noticiado, surgiram algumas críticas aos futuros policiais militares, talvez, feita por aqueles que desconhecem a situação jurídica e pessoal desses alunos-praças, da qual passaremos a discorrer a seguir.

Inicialmente, cabe esclarecer que a Polícia Militar do RN é remunerada por subsídio, e que na tabela da Lei que instituiu essa remuneração NÃO existe a figura do Aluno Soldado, isso porque eles NÃO recebem subsídio, e sim, uma “bolsa” no valor de um salário mínimo, cuja finalidade é custear gastos com o referido curso, como alimentação, transporte, material escolar, dentre outros que NÃO são fornecidos pela instituição.

Lembramos também que os alunos-praças se enquadram nos requisitos de renda exigidos pelo Ministério da Cidadania no tocante ao recebimento do benefício, tanto no aspecto de renda per capita ou da renda familiar, tendo inclusive alunos-praças que receberam o benefício sem sequer requererem, haja vista que já eram cadastrados em programas assistenciais do Governo Federal.

Não podemos ignorar também o fato de que esses alunos-praças pediram demissão de seus empregos anteriores (os que possuíam emprego) e alguns, inclusive, vieram de outros estados, permanecendo quatro meses sem sequer receberem a referida bolsa de estudo.

As entidades representativas de praças, através desta nota, torna público que não vislumbra qualquer ato criminoso que macule a imagem da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte, bem como que desabone a conduta de alguns alunos-praças que receberam o auxílio emergencial de R$ 600, com supedâneo no princípio da dignidade da pessoa humana.

Enquanto entidades representativas da categoria, e partindo do pressuposto de que os alunos não cometeram nenhum ato ilícito, imoral ou antiético, nos colocamos à disposição dos futuros policiais militares para mediar junto às autoridades e, se necessário, fornecer retaguarda jurídica, a fim de evitar qualquer tipo de sanção desproporcional com a situação narrada.

ACSPMRN/APRAM/ASSPMBM/APBMS /APRORN/ASSPRA/ABM

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Mais de 250 alunos soldados da PMRN receberam auxílio emergencial indevidamente

A Agência Central de Inteligência (ACI) da Polícia Militar do Rio Grande do Norte identificou que 252 alunos solicitaram e receberam o auxílio emergencial de R$ 600 do Governo Federal.

Em documento interno a ACI orientou aos alunos soldados que devolvam o dinheiro acessando o portal do Ministério da Cidadania (https://devolucaoauxilioemergencial.cidadania.gov.br/devolucao).

Foi estabelecido que até amanhã, 3, todos os alunos soldados da PMRN estejam cientes da irregularidade e restituam o valor além de cancelar futuros recebimentos.

Os alunos soldados que já estão recebendo salários não se enquadram no perfil de pessoas que devem receber o auxílio emergencial neste período de pandemia do novo coronavírus.

Atualizando às 19h49: há alguns casos de alunos que receberam automaticamente por estarem no Cadastro Único.

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Senador critica vetos de Bolsonaro ao auxílio emergencial

Jean Paul Prates critica vetos do Governo Federal (Foto: cedida)

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) criticou os vetos ao projeto aprovado pelo Congresso Nacional que amplia os beneficiários do auxílio emergencial de R$ 600.

De acordo com a publicação do Diário Oficial, não vão poder receber o auxílio emergencial as seguintes categorias: pescadores profissionais artesanais, aquicultores, cooperados ou associados em cooperativa ou associação de catadores e catadoras de materiais recicláveis, taxistas, mototaxistas, motoristas de aplicativo, motoristas de transporte escolar, caminhoneiros, entregadores de aplicativo, diaristas, garimpeiros,  agentes de turismo, guias de turismo e trabalhadores das artes e da cultura (autores e artistas).

“Ao vetar que motoristas de aplicativos, ambulantes de praia, pescadores e outras categorias recebam o auxiliam emergencial de R$ 600, Bolsonaro continua a desprezar vidas e parece querer que a população brasileira morra de fome . Enquanto isso, ele continua andando de jet ski e fazendo churrascos para amigos”, censurou Jean Paul.

Na justificativa dos vetos, o governo Bolsonaro afirma que a ampliação do benefício “cria despesas sem indicar a fonte dos recursos”. Também foi vetada a extensão de duas cotas do auxílio às famílias monoparentais – famílias administradas por uma única pessoa, seja homem ou mulher. Pelas regras vigentes, apenas mães chefes de família têm a prerrogativa para receber até R$ 1.200 do auxílio emergencial.

Sessão

O auxílio emergencial foi criado em abril para ajudar trabalhadores informais diante da crise na economia, provocada pela pandemia do novo coronavírus. A ampliação das categorias que receberiam os R$ 600 foi aprovada no último dia 22 de abril.

Agora, os vetos serão analisados pelo Congresso Nacional e caso sejam derrubados, o governo será obrigado a conceder o auxílio às categorias beneficiadas pela lei original. A sessão do Congresso para votação desse veto ainda não tem data agendada.

Acesso

Os requisitos para os trabalhadores terem acesso ao auxílio são: ser maior de 18 anos; não ter emprego formal; não receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de outro programa de transferência de renda federal que não seja o Bolsa Família; e ter renda familiar mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 522,50) ou renda familiar de até três salários mínimos (R$ 3.135,00)

O trabalhador deverá ainda cumprir uma das condições: exercer atividade na condição de microempreendedor individual (MEI); ser trabalhador informal inscrito no CadÚnico; ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social (RGPS); ou fazer uma auto declaração de renda.

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Pagamento do auxílio emergencial gera aglomeração em agência da Caixa

Filas colocam pessoas em risco de contágio de covid-19 (foto: cedida)

Como era de se esperar o pagamento presencial do auxílio emergencial gerou aglomerações na frente da agência da Caixa Econômica Federal da Rua Coronel Gurgel, no Centro de Mossoró. A situação favorece a propagação do novo coronavírus.

O problema decorre da exclusão digital tendo em vista que a maioria dessas pessoas não tem Internet em casa ou planos com 4G, mas também da desorganização do banco que não organiza a fila respeitando as distâncias recomendadas pelas autoridades de saúde.

Hoje estão sendo pagos os benefícios para quem nasceu nos meses de janeiro e fevereiro. Recebem quem não é beneficiário do Bolsa Família e não tem conta em outro banco.

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Projeto do auxílio emergencial é aprovado com duas emendas de Zenaide Maia

Zenaide Maia emplacou duas emendas (Foto: divulgação)

As emendas apresentadas pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN) ao projeto de renda mínima emergencial (PL 873/2020) garantiram a inclusão de agricultores e de trabalhadores intermitentes, com contratos ativos, na lista de quem também terá direito a receber o auxílio emergencial de R$ 600,00 por três meses, em razão da pandemia do coronavírus. O PL foi aprovado pelos senadores e agora só falta a sanção presidencial para que ele vire lei.

Outra mudança proposta pela senadora e acatada pelo senador Esperidião Amin (PP-SC), relator do projeto, insere na lei de ajuda emergencial a nova renda per capita familiar de meio salário mínimo para o acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), o que aumenta o número de famílias que poderão ser beneficiadas. Além disso, Zenaide quis garantir na lei que nenhuma operação “pente-fino” ou coisa parecida possa suspender o pagamento do BPC durante o estado de calamidade pública: “Reinserimos o meio salário mínimo por pessoa e mais: durante a pandemia, ninguém que recebe o Benefício de Prestação Continuada pode ter seu benefício suspenso”, assinalou a parlamentar, em vídeo postado em suas redes sociais.

A ampliação de 1/4 para 1/2 salário mínimo de renda per capita familiar para acesso ao BPC já consta na Lei 13.981, sancionada em março, mas a mudança vem enfrentando resistência por parte do governo, que vetou o novo limite e, depois do veto ter sido derrubado pelo Congresso, apelou, sem sucesso, ao Tribunal de Contas da União, para tentar barrar a mudança na regra de acesso ao BPC.

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Jean Paul Prates cobra agilidade no cadastramento do auxílio emergencial

Prates enviou ofício para presidente da Caixa e ministro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) cobrou explicações do Governo Federal  sobre a demora na aprovação dos cadastros dos brasileiros para o Programa de Auxílio Emergencial do Ministério da Cidadania.

Em ofício encaminhado ao presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e ao ministro da Cidadania, Onyx Lorenxzoni, o parlamentar informa que muitos brasileiros fizeram o cadastro no primeiro dia e, até a presente data, não confirmaram o recebimento do auxílio. “Muitos brasileiros fizeram o cadastro nas primeiras horas no site e no aplicativo e ainda não tiveram nenhuma confirmação do Governo Federal”, disse.

A Caixa informou que irá pagar, entre sexta e segunda-feira, a primeira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 para 9 milhões de trabalhadores informais que estão fora do Cadastro Único (CadÚnico) do Ministério da Cidadania.

Jean Paul afirmou ainda que muitos brasileiros estão preocupados com a não liberação do benefício, pois buscam a garantia do mínimo existencial para que sobrevivam. “Estamos chegando no final do mês e este auxílio de R$ 600 é a única esperança para muitos brasileiros que foram afetados pela crise do coronavírus”, completou.