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Vendas de outubro aumentam 11% no RN e chegam a um volume de R$ 13,7 bilhões negociados

As vendas no Rio Grande do Norte atingiram um volume de R$ 13,7 bilhões em outubro. O montante faturado por todos os segmentos é 11% maior que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando o total de vendas contabilizou algo perto de R$ 11,8 bilhões. Esse crescimento foi puxado principalmente pelas empresas ligadas ao comércio varejista, faturou cifras totais da ordem de 3,2 bilhões no mês passado. Foram mais de 35,1 bilhões de transações comerciais efetuadas com emissões de documentos fiscais no período, número que manteve a média dos últimos quatro meses deste ano.

O faturamento do varejo potiguar pelo quinto mês consecutivo se manteve no patamar acima dos R$ 100 milhões por dia em média, desempenho que vem sendo verificado desde junho deste ano. No entanto, o resultado foi 1,08% inferior ao de setembro, cuja média diária foi de R$ 103,9 milhões. Mas, ainda assim, as vendas de outubro do setor superaram em 11,4% as realizadas no mesmo mês do ano passado, que foi de R$ 2,85 bilhões. Isso porque o varejo consolidou cerca de 31,6 milhões de operações no mês passado. Um adicional de 3,9% em relação a setembro deste ano.

Os dados são da Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), que monitora mensalmente o desempenho das principais atividades econômicas e publica os resultados no Boletim Mensal da Receita Estadual. O documento está disponível para consulta e download no portal do Fisco Estadual, no endereço www.set.rn.gov.br/.

Segundo o informativo de número 36, o setor atacadista registrou o segundo melhor volume de vendas no mês. Foram R$ 2,15 bilhões faturados pelo segmento em outubro. Volume que representa um crescimento de 17,7% no comparativo com igual período de 2021 e 1,9% menor que no mês anterior.

O setor de venda de combustíveis teve uma retração de 1,9% em relação a setembro e um avanço nas vendas de 1,25% frente ao que foi comercializado por postos e distribuidoras de combustíveis no estado em outubro do ano passado. O volume médio diário de vendas chegou a R$ 58,9 milhões por dia, o que o posiciona com o terceiro melhor desempenho setorial do mês passado em volume de vendas.

Já a indústria de transformação potiguar alcançou a média diária de R$ 58,5 milhões nas operações. Volume que equivale a uma redução de 7,23% em relação ao mês imediatamente anterior e um resultado 12,6% maior do que o de outubro de 2021. A indústria extrativista registrou movimento econômico diário de R$ 14,5 milhões, apresentando crescimento de 38,4% em relação ao mesmo período de 2021, enquanto o aumento no setor de bares, restaurantes e similares foi de 15,7% com uma média diária de R$ 6,47 milhões.

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Black Friday deve movimentar R$ 42 milhões em Mossoró

Impulsionada pela Copa do Mundo de futebol e as compras de final de ano, a Black Friday no Rio Grande do Norte pode movimentar cerca de R$ 400 milhões em vendas. Os números foram coletados pelo Instituto Fecomércio RN sobre a intenção de compras dos consumidores de Natal e Mossoró para a Black Friday 2022.

Mais de 40% dos mossoroenses (42,32%) pretendem ir às compras durante esta data. Apesar do bom número de consumidores que vão às compras, a intenção é menor em relação ao ano anterior, quando 52,80% diziam que iriam consumir durante a Black Friday na capital do oeste potiguar.

A estimativa é que a Black Friday faça movimentar aproximadamente R$ 42 milhões em vendas no comércio mossoroense este ano.

Neste ano, a tradicional data que oferta grandes descontos, realizada inicialmente nos Estados Unidos, ocorre no dia 25 de novembro no Brasil.

Para os que vão às compras visando as promoções da Black Friday deste ano, as categorias de itens que despontam na preferência de consumo são: eletrodomésticos (27,36%); eletrônicos (22,17%); roupas e acessórios (21,23%); celular, smartphones e tablets (18,87%); móveis e decoração (9,43%); e calçados (8,02%); outros itens como perfumes e cosméticos; produtos de informática; alimentos e bebidas; brinquedos e viagem foram citados por 37,74% dos entrevistados.

No que diz respeito aos gastos para a data, 36,32% dos consumidores mossoroenses que vão às compras pretendem gastar acima de R$ 1 mil na Black Friday. Em seguida, vêm os que planejam fazer compras nos valores que variam de R$ 201 a R$ 500, com 18,87% das respostas.

Aqueles que pretendem desembolsar entre R$ 501 e R$ 1.000 em produtos correspondem a 11,32%, e os que pretendem gastar entre R$ 101 e R$ 200 somam 9,91%. Vale ressaltar que 20,28% ainda não definiram o valor das compras.

Em Mossoró, o ticket médio previsto para as compras na Black Friday, neste ano, foi de R$ 532,31. Em 2021, o valor médio obtido tinha sido de R$ 533,71.

Natal – Na capital potiguar, a pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio RN constatou que, após dois anos de queda, a intenção de consumo para a data voltou a crescer. Em 2022, 57,14% dos natalenses pretendem ir às compras durante a Black Friday. Em 2021, 51,17% diziam que iam às compras na Black Friday, enquanto que, em 2020, o número foi de 56,84%. A estimativa é que em Natal a Black Friday 2022 faça movimentar em torno de R$ 336 milhões em vendas.

Os itens mais procurados pelos consumidores natalenses serão eletrodomésticos (37,36%); eletrônicos (22,70%); roupas e acessórios (19,54%); celulares, smartphones e tablets (10,63%). Os móveis e decoração (9,48%) calçados (8,33%), entre outros itens como brinquedos, perfumes, cosméticos, material esportivo, livros, produtos de informática, alimentos e até viagem, também ficaram entre as categorias mais desejadas para as compras na Black Friday neste ano.

Quanto aos gastos que o natalense pretende desembolsar, 44,03% dos compradores esperam gastar mais de R$ 1.000; enquanto que 21,31% dos entrevistados almejam desembolsar valores que variam entre R$ 201 e R$ 500.

Já 17,90% esperam gastar entre R$ 501 e R$ 1.000; enquanto que 15,63% afirmaram ter intenção de desembolsar cifras de até R$ 200 nas compras. Os que disseram que ainda não sabem quanto vão gastar nas compras totalizaram 1,14%.

Com base nos dados da pesquisa, o ticket médio previsto do consumidor para as compras da Black Friday deste ano será de R$ 762,50. Número superior ao registrado em 2021, quando o valor médio calculado foi de R$ 541,50.

A pesquisa ocorreu entre os dias 24 de outubro e 04 de novembro de 2022. Em Mossoró, foram entrevistadas 501 pessoas, em Natal, 609 pessoas. Foi estabelecido estatisticamente um índice de confiança de 95% e um erro amostral de aproximadamente 4% para mais ou para menos.

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Atividade comercial no RN ainda não supera valores pré-pandemia

O volume de vendas do comércio varejista do Rio Grande do Norte caiu 1,0% em agosto, em comparação a julho. Esse resultado marca o segundo mês consecutivo de queda no volume de atividade comercial no estado.

Além disso, o volume de vendas do varejo em agosto de 2021 caiu 7,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O nível de atividade registrado é menor que o de fevereiro de 2020, último mês livre da influência da pandemia. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE.

A retração do volume de vendas no RN em relação a agosto de 2020 está no mesmo patamar de Alagoas (-7,7%) e Pernambuco (-7,8%), as quedas mais acentuadas do Nordeste. No total, 24 unidades da federação contribuíram para a redução do volume de vendas do Brasil (-4,1%) nesse período.

Em dezembro de 2020, o índice que mede o nível de atividade do comércio potiguar estava em 94,4%, valor que ainda não foi superado em 2021. No Nordeste, apenas Maranhão e Pernambuco apresentaram desempenho superior ao registrado logo antes do início da pandemia.

Esse índice de volume possibilita a comparação entre o resultado de um mês e a média mensal registrada em 2014, quando o comércio brasileiro atingiu o seu melhor desempenho, segundo a PMC. Dessa forma, quando esse indicador atinge 100%, significa que o nível das atividades do comércio está no mesmo patamar da média mensal de 2014.

Em 2020, depois da queda entre os meses de março e junho, o comércio varejista do RN ficou acima do nível pré-pandemia entre agosto e novembro. Em relação à média nacional, neste ano, apenas em março o nível de atividade do comércio brasileiro esteve abaixo do registrado em fevereiro de 2020.

Acumulado do ano

De janeiro a agosto, o comércio varejista potiguar acumula 3,5% de crescimento em comparação ao mesmo período do ano passado. Nessa mesma comparação, a média do Brasil (5,1%) é levemente superior.

Fonte: IBGE

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Levantamento da Fecomércio aponta fechamento de quase 10 mil negócios e disparo em abertura de MEIs

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – Fecomércio RN divulgou, nesta quinta, 29, levantamento que mostra o impacto da Pandemia da Covid-19 nos perfis dos negócios no Rio Grande do Norte. Desde o início da crise sanitária até hoje, o saldo entre fechamento e aberturas das empresas de maior porte (aquelas com faturamento acima de R$ 4,8 milhões/ano) é negativo em 9.869 negócios, ao passo que, no universo dos empreendimentos englobados pelo Simples (Microempreendedores Individuais – MEIs, Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), o saldo é positivo, com 37.314 empresas a mais. O grande destaque fica por conta dos MEIs, cujo balanço mostra um acréscimo de 33.997 novos negócios.

O estudo teve como base o cruzamento de informações da Receita Federal, Junta Comercial do RN (Jucern), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  (IBGE) e Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

O presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, analisa que o movimento de fechamento de empresas de maior porte atrelado ao crescimento do número de MEIs pode ser facilmente explicado em virtude da necessidade das pessoas de manterem alguma renda no cenário de extrema dificuldade que levou ao fechamento de empresas maiores. “Aquelas pessoas que perderam seus empregos nas empresas maiores partiram para empreender, seja como motorista de aplicativo, vendendo lanches, peças de roupa ou manufaturados, por exemplo. Em resumo, com a retração dos empregos, as pessoas precisaram se reinventar”, afirmou.

O setor de Serviços teve o maior impacto do período, com cerca de 20 mil empresas fechadas no estado, mais que o dobro do segmento de Comércio, onde cerca de 9 mil empresas deixaram de existir. “Um dado interessante é que o segmento de Serviços também foi o que mais abriu novas empresas (29.138), representando cerca de 53% do total. É claro que o impacto no faturamento é um indicador importantíssimo e reflete uma face extremamente dura da crise, mas verificarmos um saldo positivo de quase 10 mil novas empresas no segmento de Serviços, o que mostra que a economia permaneceu em movimento, muito apoiado pela resiliência da classe empresarial”, destacou Queiroz.

“Termos um número cada vez menor de empresas maiores é algo que merece atenção. É claro que o fato de estas pessoas terem ido buscar uma forma de garantir alguma renda, abrindo seus MEIs, é positivo. Mas também é importante destacarmos que são as grandes empresas, que fecharam em profusão, que geram mais empregos, que conseguem manter faixas salariais mais altas e, sobretudo, recolhem mais impostos e destinam recursos à previdência. É uma mudança do perfil dos negócios que requer algumas reflexões” diz ele.

O presidente da Fecomércio ainda destacou as perspectivas para o segundo semestre. “O controle da pandemia e a ampliação dos índices de vacinação são primordiais para a recuperação da nossa economia, com retomada dos empregos e do nível de faturamento das nossas empresas. Entendemos que há um caminho a ser trilhado, porém, acredito que os primeiros passos dessa retomada já irão ocorrer nos próximos meses. Temos um turismo aquecido já agora em julho, voltando a índices praticamente semelhantes a julho de 2019 em número de voos. No Comércio, teremos cinco datas importantes para as vendas: Dia dos Pais, Liquida Natal, Dia das Crianças, Black Friday e Natal. Como um todo, aposto em um crescimento geral de vendas este ano que deve ficar entre 5% e 10% sobre 2020”, finalizou.

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Reportagem

Vendas pela internet crescem em Mossoró e ajudam a recuperar a economia

Vendas na internet cresceram muito após a pandemia (Foto: Internet)

Se até bem pouco tempo atrás as compras pela internet eram consideradas complicadas e até mesmo inseguras, hoje, em especial após a pandemia, já se pode dizer que as transações virtuais se tornaram mania em todo o Brasil e Mossoró também tem experimentado um aumento significativo neste tipo de comércio.

De acordo com dados do relatório Neotrust, um dos principais documentos para compreender o mercado digital no Brasil, no primeiro trimestre de 2021 as vendas no e-commerce (ou o mercado virtual)  tiveram alta de 57,4% em comparação ao mesmo período de 2020. Segundo o relatório, foram realizadas 78,5 milhões de compras online nos três primeiros meses do ano.

A região Nordeste se destaca por ocupar a segunda posição em total de vendas no e-commerce. De acordo com o relatório, os nordestinos realizaram 14,6% das compras virtuais  entre outubro e dezembro de 2020.

O estudante universitário Leonardo Souza comenta que já era um assíduo comprador online e que a pandemia potencializou isso. Ele lembra que o isolamento social e o período totalmente dentro de casa o fez descobrir novas ferramentas que o ajudaram a realizar esse tipo de compra.

“Sempre comprei pela internet, mas tinha o receio de sofrer algum golpe, por isso me limitava aos sites mais conhecidos. Com a pandemia as empresas de Mossoró começaram a trabalhar com vendas virtuais e os autônomos também passaram a divulgar suas mercadorias em plataformas como o Facebook marketplace e o Instagram. Descobri que muitos dos produtos que eu comprava em outros estados estavam à disposição aqui mesmo em Mossoró” comentou o estudante.

Vendas virtuais no combate à crise econômica

O fotógrafo Fábio Paiva é mais um dentre os milhares de trabalhadores e trabalhadoras brasileiros que foram afetados pela pandemia de covid-19. De acordo com o profissional, no auge da pandemia os ensaios fotográficos chegaram a cair 80%, atingindo diretamente sua condição de vida.

Fábio conta que foi em meio à crise que ele precisou se reinventar e o comércio digital apareceu como uma alternativa para unir a possibilidade de uma renda extra e a segurança do trabalho à distância. O fotógrafo iniciou uma loja virtual, a “Casa de Geek”, especializada em  “Action figures”, os famosos bonecos de desenhos animados e personagens de cinema, além de outros souvenires ligados à cultura pop.

“Foi um investimento que valeu muito a pena. No auge da pandemia praticamente pararam os ensaios e tive de pensar uma forma para conseguir manter as contas em dia. Hoje, eu vendo através do Instagram e facebook e por ser algo totalmente online não tenho custos no que se refere a aluguel, funcionários, água e luz. Os produtos ficam em minha residência e as vendas são realizadas pelo celular”, comentou Fábio.

Fabio Paiva usa a internet para vender seus action figures (Foto: Cedida)

Gil Bento, um dos sócios da ‘Camiseiro Camisteas’, empresa do ramo da serigrafia, comenta que a pandemia acabou formalizando e ampliando um serviço que já vinha sendo realizado pela empresa. Ele explica que o mercado virtual foi fundamental para manter as vendas quando mais foi necessário o distanciamento e isolamento social. 

“Sempre tivemos esse contato com o nosso cliente através das redes sociais. Muitos também se comunicavam conosco pelo WhatsApp. Mas foi com a pandemia que tivemos que aprender formas de nos comunicar e vender nosso produto sem ter o contato presencial e isso foi muito importante para garantir ir que a empresa continuasse produzindo”, afirma Gil.

Novas ideias e novos mercados surgem com o e-comerce em Mossoró

As dificuldades impostas pela pandemia e grave recessão econômica vivida pelo Brasil acabaram obrigando muitos empresários e empreendedores a buscarem novas ideias ou colocarem na prática aquelas que já estavam no papel. A internet, em boa parte das vezes, acabou sendo o terreno fértil para estas iniciativas.

O empresário Eugênio Black é um dos fundadores da Rede Popular, grupo que utiliza as redes sociais e os contatos de WhatsApp para vender produtos variados em Mossoró e região. Eugênio explica que com a necessidade de isolamento social suas vendas não caíram, pelo contrário, subiram mais de 200%.

“A Rede Popular foi um projeto criado pensando em vender produtos através das redes sociais e ao mesmo tempo ajudar pessoas que estavam desempregadas. Pagamos uma comissão por venda para esse colaborador que utiliza suas redes sociais para oferecer nossa mercadoria. Tudo feito pelo celular ou computador. Chegamos a ter mais de 100 pessoas vendendo os produtos da loja e ganhando comissão por isso. Antes da pandemia vendíamos cerca de 100 unidades por mês e agora vendemos 200 produtos por semana”, comemora Eugenio.

O fotógrafo e empresário Ricardo Lopes também inovou durante a pandemia. Ele, que revende antiguidades e artigos vintage em seu Armazém Chaplin, criou rifas semanais virtuais como forma de repassar mais rapidamente seus produtos e garantir o distanciamento social.

“Sempre fui muito atuante nas redes sociais e compreendo que este é um importante espaço para que possamos vender. Eu realizei por muito tempo leilões virtuais, mas percebi que na pandemia essa estratégia estava um pouco desgastada, então, após rifar um Fusca que eu tinha, decidi realizar rifas semanais com diferentes produtos da loja, garantido que as pessoas pudessem se envolver e participar sem gastar muito dinheiro e respeitando o distanciamento social” explicou o empreendedor.

Ricardo Lopes faz rifas de antiguidades pelo celular ( Foto: Facebook Armazém Chaplin)
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Entidades patronais solicitam prioridade na vacinação de trabalhadores dos supermercados

Trabalhadores de supermercados ainda não entraram na lista de prioridades na vacinação (Foto: reprodução)

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Mossoró e o Sindicato do Comércio Varejista de Mossoró (Sindvarejo) encaminharam ofício ao prefeito Allyson Bezerra (SD) solicitando a prioridade na vacinação contra a covid-19 dos profissionais supermercadistas da cidade.

São mais de 5 mil trabalhadores, muitos deles já imunizados por critérios de idade e comorbidades conforme previsto no Plano Nacional de Imunização (PNI).

O presidente da CDL Mossoró Stênio Max em conversa com o Blog do Barreto declarou que outras categorias já estão sendo atendidas e os trabalhadores dos supermercardos são tão importantes quanto as demais e se arriscaram durante toda a pandemia. “Como a indústria, os professores, a imprensa, dentre outros, os funcionários dos supermercados são tão importantes quanto, e não podemos esquecer que eles garantiram o abastecimento de toda a população durante toda a pandemia, com contato direto com a população mesmo quando não tínhamos as medidas sanitárias bem definidas como já se pratica atualmente”, declarou.

CONFIRA O OFÍCIO PMM COVID SUPERMERCADO

Nota do Blog: não só os trabalhadores dos supermercados, mas do comércio em geral mereciam prioridade.

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Prefeitura remove boxes do Vuco-vuco na madrugada sob a justificativa de que eram ilegais

 

Boxes do Vuco-vuco são retirados (Foto: cedida)

A Prefeitura de Mossoró removeu na madrugada desta quarta-feira boxes do mercado do Vuco-vuco um dos mais tradicionais da cidade.

Foram removidos 15 boxes que estariam em situação irregular na ação. Outros devem ser retirados.

Os comerciantes relataram que sofreram uma ação autoritária com direito a spray de pimenta. No vídeo abaixo o feirante Paulo Roberto cobra sensibilidade do prefeito Allyson Bezerra (SD).

A Prefeitura se manifestou sobre o assunto por meio de nota:

NOTA À IMPRENSA

Secretaria melhora organização no Vuco Vuco

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo concluiu a operação de remoção de boxes irregulares e outros “esqueletos” de boxes, colocados em 2021 no Mercado do Vuco Vuco.

Alguns, inclusive, bloqueavam calçadas, acesso a rampas para pessoas com deficiência e sistema de esgotamento sanitário.

Portanto, a remoção garante acessibilidade, melhora a circulação de pessoas e a organização do mercado, entre outros benefícios.

A secretaria já havia notificado responsáveis para retirada das barracas fora do padrão, que, contudo, continuavam a se multiplicar.

Os boxes foram colocados na virada do ano novo, e alguns estavam sendo vendidos. Usar o patrimônio público para venda é ilegal.

A operação também atendeu apelo dos comerciantes do Vuco Vuco que trabalham há anos no mercado de maneira legalizada.

Nota do Blog: entendo a necessidade de valorizar os comerciantes que estão legalizados, mas essa colocação de boxes é sintoma da nossa decadência econômica e desespero de pais de famílias. É cruel retirá-los sem lhes apresentar alternativas. Já passou da hora de Mossoró ter um novo espaço para o comércio popular.

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Vendas no RN sobem 26% em março

Vendas crescem 26% no RN (Foto: Web/autor não identificado)

O volume de vendas realizadas pelas empresas do Rio Grande do Norte no mês passado atingiu, em média, o patamar de R$ 304 milhões por dia. O valor é 26% maior que o registrado no terceiro mês do ano passado, quando as empresas potiguares conseguiram vender uma média de R$ 240 milhões por dia. O crescimento foi maior entre as organizações que atuam no segmento do comércio atacadista, cujo faturamento médio diário subiu de R$ 40,3 milhões por dia para R$ 59,9 milhões. Um acréscimo nominal de R$ 19,6 milhões negociados nos últimos 12 meses.

O segundo setor que mais teve o maior volume de vendas foi o comércio varejista. O ticket médio de vendas diárias do varejo passou de R$ 66,4 milhões para R$ 80 milhões entre março de 2020 e março deste ano. Apesar de o número de transações ter reduzido levemente, o valor das vendas subiu.

As empresas desse segmento foram as que tiveram oscilações menos drásticas no volume médio negociado ao longo dos últimos 12 meses, logo após o decreto do estado de calamidade pública em função da Covid-19. O volume médio diário de vendas do varejo potiguar fechou março deste ano com um total de faturamento bruto diário da ordem de R$ 80,3 milhões. No mesmo mês de 2020, o valor médio foi de R$ 66,4 milhões.

Os dados sobre a movimentação dos setores produtivos são da Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), que divulgou nesta segunda-feira (12) a 17ª edição do Boletim de Atividades Econômicas. O informativo mensal reúne os principais indicadores da economia do Rio Grande do Norte a partir da emissão de notas fiscais e do volume negociado pelas empresas potiguares. A publicação completa está no site www.set.rn.gov.br/.

A publicação mostra, no entanto, que o setor de bares, restaurantes e similares registrou uma retração nas vendas da ordem de 30% mensais a partir de março do ano passado. O volume de movimentado começou a subir após agosto do ano passado, quando houve o início da retomada da abertura das atividades não essenciais, chegando a dezembro com um pico de faturamento bruto médio de R$ 4,8 milhões, negociados por dia. No entanto, gradativamente, esses estabelecimentos começaram a ter baixas novamente e, no mês passado, registraram uma média diária de vendas de R$ 2,7 milhões.

O Governo do Estado vem acompanhando cuidadosamente os reflexos da crise para os donos de bares e restaurantes, principalmente, depois da instituição do toque de recolher, que afeta diretamente o funcionamento desses estabelecimentos. E por isso já tomou medidas para atenuar esses efeitos. É o caso da prorrogação dos prazos para recolhimento de tributos das empresas que atuam nessa área. Além disso, isentou temporariamente a cobrança da conta mensal de água, um insumo essencial para a prestação de serviços dessas empresas.

De acordo com a publicação da SET-RN, o volume de operações comerciais, verificadas nos principais setores da economia do Rio Grande do Norte, atingiu uma média de vendas de R$ 304,15 milhões por dia, o que é 2,4% menor que o resultado visto em fevereiro. Foram mais de 909 mil operações de vendas por dia no terceiro mês do ano, marcado pelo início das medidas restritivas neste ano para conter a segunda onda da pandemia no estado. Os segmentos que mais influenciaram positivamente o resultado foram o atacado, a indústria e o varejo.

Receitas

O Boletim de Atividades Econômicas também destaca a situação da arrecadação. O total de receitas próprias recolhidas no mês passado foi de R$ 541 milhões, frente aos R$ 583 milhões arrecadados em fevereiro deste ano. Uma redução nominal de aproximadamente R$ 42 milhões.

Esse montante é referente à arrecadação do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), que registrou alta de 14% em relação a março do ano passado, do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens e Direitos (ITCD) e principalmente do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), que é o principal tributo que compõe as receitas estaduais.

No mês passado, o recolhimento desse imposto chegou a R$ 504 milhões, contra os R$ 560 milhões, arrecadados em fevereiro deste ano. Por outro lado, em comparação com março do ano passado, houve uma alta de 14%, já que no terceiro mês de 2020, o RN recolheu R$ 442 milhões referentes a esse imposto.

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Trabalhadores e patrões fecham acordo para férias coletivas no comércio de Mossoró

Comércio está com funcionamento reduzido (Foto: cedida)

Acordo entre o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Mossoró e Médio Oeste do RN (Secom) e do Sindicato do Comércio Varejista de Mossoró (Sindvarejo) definiu que os patrões poderão conceder férias coletivas aos funcionários sem aviso prévio pelo período de 5 a 12 dias.

O acordo vale para o período de vigência do decreto que limita o funcionamento de estabelecimentos comerciais para conter o avanço da pandemia da covid-19 em Mossoró.

O acordo terá que seguir a norma do § 3º do artigo 134 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) cuja redação é:

É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017).

Confira o acordo coletivo na íntegra

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Comércio varejista no RN tem variação negativa

Comércio de Natal é alvo de questionmeantos do MPF

O volume de vendas do comércio varejista do Rio Grande do Norte diminuiu 1,1% na comparação com dezembro de 2020. Essa é a primeira redução para um mês de janeiro desde 2016. É o que mostra a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE.

A redução do volume de vendas do varejo brasileiro (- 0,2%) foi menos acentuada que no estado potiguar. Das 27 unidades da federação, apenas quatro tiveram resultados positivos. O estado de Minas Gerais (8,3%) teve o maior crescimento, enquanto que o Amazonas (- 29,7%) registrou com a maior queda.

Varejo ampliado

A redução de 1,6% no volume de vendas do varejo ampliado potiguar é menor que a retração brasileira (2,6%) em janeiro. Na variação acumulada de 12 meses, a queda é de 4,4%, a quinta maior do Brasil nesta comparação. O varejo ampliado compreende o comércio varejista acrescido de material de construção e “veículos, motocicletas, partes e peças”.

Crescimento de 1,6% nos serviços do RN é um dos maiores do Nordeste em janeiro

O volume de serviços no Rio Grande do Norte tem o maior crescimento do Nordeste, em janeiro, ao lado de Pernambuco (1,6%) e Paraíba (1,6%). O avanço de 1,6% na comparação com dezembro de 2020 é maior do que a média do Brasil (0,6%). No primeiro mês do ano, os serviços cresceram em 12 unidades da federação. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE.

Apesar do desempenho na comparação com o mês anterior, o acumulado de 12 meses registra queda de 16,8%, uma das maiores do Brasil ao lado de Alagoas (16,9%). A média nacional teve redução de 8,3%. Apenas Amazonas (0,9%) e Rondônia (0,1%) apresentam resultados positivos na variação acumulada de 12 meses.

Síntese do RN: janeiro de 2021

Comércio

Período

Varejo

Varejo ampliado

Volume de vendas

Receita nominal

Volume de vendas

Receita nominal

Janeiro/dezembro

– 1,1%

– 0,7%

– 1,6%

0,1%

Janeiro 2021/janeiro 2020

– 1,6%

8,6%

– 3,1%

7,9%

Acumulado 2021

– 1,6%

8,6%

– 3,1%

7,9%

Acumulado 12 meses

– 3,2%

3,5%

– 4,4%

2,6%

Fonte: IBGE, Pesquisa Mensal do Comércio

Serviços

Período

Volume de serviços

Receita nominal de serviços

Janeiro/dezembro

1,6%

0,3%

Janeiro 2021/janeiro de 2020

– 10,9%

– 10%

Acumulado 2021

– 10,9%

– 10%

Acumulado 12 meses

– 16,8%

– 14,4%

Fonte: IBGE, Pesquisa Mensal de Serviços

Fonte: IBGE/RN