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Prefeito mais jovem do RN é flagrado comprando voto

Prefeito teria acertado voto por R$ 1 mil (Foto: reprodução)

Eleito numa disputa apertadíssima em Pedra Preta com maioria de apenas 60 votos, Paulo Henrique (PP) se tornou, aos 21 anos, o prefeito mais jovem do Rio Grande do Norte.

No entanto, ele já tem pela frente uma gravíssima acusação de corrupção eleitoral formulada pelo oponente Jadson Mendes (PSDB).

A ação que tramita na Justiça Eleitoral tem provas concretas de que o prefeito agiu pessoalmente para comprar o voto do cidadão Romário Augusto Silva de Melo (ouça mais abaixo).

O contato se deu no dia 30 de outubro por meio do coordenador da campanha de Paulo Henrique, Gustavo Ramon Bandeira Teixeira. Na conversa, o cidadão diz não  votar por menos de R$ 1.500 quando Paulo Henrique intervém sinalizando com a mão propondo R$ 1 mil segundo consta na denúncia.

Além da compra de voto, a denúncia também aponta abuso de poder econômico:

 No caso concreto, afora a prática da captação ilícita de sufrágio, também se vislumbra a prática do abuso de poder econômico por parte dos investigados, na medida em que dispenderam valores não contabilizados em plena campanha eleitoral, com o claro indício de criar vantagem desproporcional e ilícita em detrimento das demais candidaturas à Prefeitura, gerando notório desequilíbrio ao pleito eleitoral.

 

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Revista acusa construtora potiguar de enviar dinheiro para comprar apoio para o PT a pedido de Lula

A Revista Isto É traz esta semana uma reportagem que afirma que a Construtora CLC, sediada no Rio Grande do Norte, teria enviado R$ 6 milhões em dinheiro vivo ao candidato ao Senado Weverton Rocha (PDT-MA) trocar o apoio a Ciro Gomes (PDT) para Fernando Haddad (PT).

O dinheiro, segundo a Isto É, seria enviado à pedido do ex-presidente Lula, que estaria comandando a campanha por bilhetes enviados de dentro da sala onde cumpre pena de 12 anos por corrupção em Curitiba.

Em nota a Construtora CLC rebate a acusação da revista:

Nota de Esclarecimento

 

A despeito de matéria com o título “Brasil: Como Lula opera a campanha na cadeia”, onde uma retranca jornalística com subtítulo “Avião com R$ 6 milhões a bordo caiu em Boa Viagem (CE). Mas os recursos chegaram no destino: a campanha de Weverton Rocha, PDT.”, a Revista IstoÉ, edição 2544, de 28 de setembro de 2018, comete uma série de inverdades, contra pessoas e uma empresa há 23 anos estabelecida no mercado, cumpre-nos informar à sociedade a estranheza do teor da notícia e o estabelecimento dos fatos como realmente aconteceram.

 

A matéria – possivelmente construída a partir de interesses políticos inconfessáveis, o que não nos cabe considerar, traz em seu bojo informes fantasiosos. Veja-se:

 

1) Induz a matéria que o destino da aeronave Cirrus Design SR 22 Prefixo PR-COR era o município de São Luiz (MA), quando a rota a ser cumprida era de Mossoró-RN a Crateús (CE), com alternativa para Tauá (CE). O avião saiu por volta de 07h30min, do dia 14 de setembro de 2018, dando uma pane no município de Boa Viagem-CE, o que provocou o pouso de emergência;

 

2) Depois diz ser o objetivo o transporte de 6 milhões de reais, cuja quantia havia chegado ao destinário. Ora, no local em que o pouso ocorreu o piloto e o passageiro da aeronave foram visitados por uma guarnição da Polícia Militar e pelo delegado e agentes da Polícia Civil, destacamentos do município de Boa Viagem (CE), que, por meia hora, fizeram vistoria e se colocaram à disposição para colaborar com o que fosse possível, sendo que a Polícia Militar esteve no local uma segunda vez colaborando com o reboque do avião. Houvesse dinheiro, o Boletim de Ocorrência registraria. Tem mais: o objetivo da viagem a Crateús (CE) era visita rotineira a obra – construção de trecho da CE 467, trecho entre os municípios de Nossa Senhora do Livramento e Monsenhor Tabosa, Estado do Ceará, não havendo nada além de documentos técnicos e projetos da obra;

 

3) Também insinua haver 3 pessoas quando do acidente. A verdade é que estavam presentes somente o piloto José Severino Enéas Cândido e o diretor da CLC, o Sr. Céliton Luiz Costa de Oliveira;

 

4) Sobre a propriedade da aeronave em tela, como forma de dirimir dúvidas, a sua propriedade é da CLC Construtora, adquirida em 3 de setembro de 2018, sendo que o seu registro ainda não havia sido alterado no Setor de Licenças da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), em face do pouco tempo de propriedade, e assim constou como sendo da Vokan Seguros.

 

A empresa, categoricamente, repudia o conteúdo mentiroso da matéria e informa que buscará repor a verdade, preservando a sua imagem e garantindo a confiança que desfruta em todos os estados da Região Nordeste, bem como tomará as medidas judiciais, cíveis e criminais.

 

CONSTRUTORA LUIZ COSTA – CLC

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MP apura corrupção eleitoral na Operação Cabresto

O Ministério Público Eleitoral, através da Promotoria de Justiça com atuação junto à 6ª Zona Eleitoral, deflagrou na manhã desta sexta-feira (28) a operação Cabresto em Ceará-Mirim, cidade da Grande Natal. O objetivo é apurar corrupção eleitoral. O processo segue em segredo de Justiça.

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em locais onde supostamente estaria havendo suporte a ações de compra de votos. A ação teve apoio da Polícia Militar. Participam da operação Cabresto três promotores de Justiça e 20 policiais militares, além de servidores do Ministério Público.

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) reforça que está atento e atuante em todo o Estado para combater a corrupção neste período de campanha para garantir que haja eleições limpas. Qualquer cidadão pode denunciar suspeita de fraude eleitoral através do Disque Denúncia 127 do MPRN. A identidade será preservada.

Pardal

O cidadão também pode fazer a denúncia de infração durante as campanhas eleitorais pelo aplicativo Pardal, desenvolvido pela Justiça Eleitoral para uso gratuito em smartphones e tablets. A ferramenta possibilita que os eleitores atuem como fiscais da eleição e importantes atores no combate à corrupção eleitoral. O aplicativo já está disponível para download nas lojas virtuais Apple Store e Google Play.

O Pardal pode ser utilizado para noticiar diversos tipos de infrações eleitorais, como as relativas à propaganda eleitoral, compra de votos, uso da máquina pública, crimes eleitorais e doações e gastos eleitorais. Além do aplicativo móvel, o Pardal tem uma interface web, que será disponibilizada nos sites dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) para envio e acompanhamento das notícias de irregularidades.

Nas denúncias feitas por meio do Pardal, deverão constar, obrigatoriamente, o nome e o CPF do cidadão que as encaminhou, além de elementos que indiquem a existência do fato, como vídeos, fotos ou áudios. A autoridade responsável por apurar a notícia de infração poderá manter em sigilo as informações do denunciante, a fim de garantir sua segurança.