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Nota

Jório afirma que Salvador pediu pra sair

Abaixo nota oficial da Câmara Municipal tratando da saída de Kennedy Salvador da procuradoria da casa. O presidente Jório Nogueira (PSD) informa que a saída foi solicitada pelo agora ex-assessor.

NOTA OFICIAL

 

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, Jório Regis Nogueira, comunica que o advogado Kennedy Salvador de Oliveira pediu exoneração do cargo de procurador-geral do Legislativo, segunda-feira (5), diante dos últimos acontecimentos administrativos e políticos na Casa.

 

Informa que o pedido só foi acatado nesta terça-feira (6), depois de chegar-se à conclusão de que a saída do servidor, apesar de desfalcar o quadro técnico da Casa, não compromete a meta da atual gestão de conseguir o equilíbrio orçamentário na Câmara Municipal.

 

Jório Nogueira enaltece o excelente trabalho realizado por Kennedy Salvador de Oliveira enquanto procurador-geral da Casa, e agradece a contribuição dada pelo advogado à Câmara Municipal de Mossoró, onde reafirmou sua postura de coragem, fidelidade e zelo com o Erário.

 

Presidência da Câmara Municipal de Mossoró

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Vereadores são questionados por terem mais vantagens que colegas

Blog Carol Ribeiro 
Uma das denúncias e dos questionamentos que circulam no plenário da Câmara Municipal em meio às últimas polêmicas tem sido em relação à desigualdade de tratamento entre os gabinetes dos vereadores.
No Portal da Transparência, quando pesquisados os dados sobre os valores repassados pela Casa a cada gabinete para o pagamento do pessoal que assessora os parlamentares, essa disparidade fica clara.
Dois dos 21 vereadores receberam em seus gabinetes valores além dos R$ 15.495,20 destinados à remuneração.
O vereador Vingt-un Neto (PSDB) teve direito, em novembro de 2016, ao valor de R$ 38.487,98.
Já Heró Alves (PTC) recebeu, no mesmo mês, R$ 42.095,66. Além disso, mais que os sete assessores a que cada vereador podia ter em seu gabinete, Heró teve nove assessores registrados pelo Portal da Transparência, sendo que um deles recebeu R$ 12.701,09.
Acompanhe os dados:
Justificativa
O vereador Heró Alves explica que entre outubro e novembro substituiu dois assessores e por isso os nomes a mais que constam podem ser relativos a esta substituição. Afirma, ainda, que o valor a mais deve ser referente a direitos trabalhistas.
Já Vingt-un Neto diz que dois de seus servidores entraram com processo administrativo junto à Câmara solicitando direitos trabalhistas e o pagamento foi efetuado através de contracheque.

Dados completos no Portal de Transparência da Câmara Municipal de Mossoró.
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MP vai apurar denúncias de procurador da Câmara Municipal

fabio-weimar-the

Mossoró Hoje

O Ministério Público vai apurar as denúncias feitas pelo procurador da Câmara Municipal de Mossoró, Kennedy Alencar, que acusou vereadores de manterem em seus gabinetes funcionários fantasmas e ainda de ficarem com parte dos salários desses comissionados. Kennedy também afirmou que alguns assessores demitidos emprestaram seus nomes para os parlamentares fazerem empréstimos consignados, pois os edis têm seus nomes sujos.

Em conversa com o MOSSORÓ HOJE, o coordenador das Promotorias de Justiça da Comarca da cidade, Fábio Weimar Thé, confirmou que o Ministério Público irá apurar as denúncias. “São pesadas as declarações. É sério e grave, com certeza vai ser alvo de apuração do MP”, destacou o promotor, que atua na área de defesa do Patrimônio Público.

Fábio informou que ainda não teve acesso ao conteúdo das declarações do procurador da Câmara, mas diante do que foi publicado pela imprensa já é possível confirmar que o assunto será sim investigado pelo Ministério Público. “Não há como não investigarmos algo dessa gravidade”, finalizou o promotor.

Entenda o caso

Kennedy Alencar emitiu a nota (ver AQUI) após publicação de um grupo formado por 17 vereadores, que constetou a decisão da Presidência da Câmara, que exonerou 143 servidores comissionados para equilibrar as contas na Casa Legislativa neste fim de ano.

Na contestação dos parlamentares, eles afirmam que, mesmo em crise financeira, Jório indenizou as férias da servidora Renata Isadora Melo da Silva (namorada do filho do procurador da Casa), num total de R$ 11.995,20, no mês de outubro, conforme consta no Portal da Transparência. “São uns incompetentes; corruptos; urubus do dinheiro público; mal acostumados com o ciclo de sacanagem que sempre vigeu na Câmara Municipal de Mossoró, e por revolta porque tal ciclo nojento e vicioso foi quebrado; sem argumentos e usando de artifícios próprios de “gentalhas” sem formação profissional ou moral, atingir a vida individual das pessoas. Desafio qualquer desses subscritores da referida “Nota de Repudio”, ou quem quer que seja a apresentar alguma irregularidade cometida por este subscritor objetivando proveito próprio, utilizando­se do cargo ocupado, como disseram. E, se quiserem me desafiar para fazer o mesmo em relação aos “senhores” façam o mesmo”, afirmou Kennedy.

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Nota

Vereadores acusam Jório de “desastre de gestão financeira e orçamentária” e fazem questionamentos

Um grupo de vereadores envia nota questionando a decisão do presidente da Câmara Municipal Jório Nogueira (PSD) que demitiu mais de cem servidores:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Os vereadores da Câmara Municipal de Mossoró que subscrevem este documento, vem a público em primeiro lugar para se solidarizar com os 126 homens e mulheres, trabalhadores, que se esforçam para servir à Mossoró e que, justamente no mês natalino, recebem através de redes sociais a notícia de que foram demitidos, sem receber seus direitos trabalhistas e sem prévia comunicação, colocando-os em muita dificuldade.

Queremos também repudiar nota emitida pela Presidência da Câmara municipal e solicitar esclarecimentos ao vereador Jório Nogueira quanto ao desastre da sua gestão financeira e orçamentária. O presidente divulgou inicialmente que a Casa precisava demitir assessores dos gabinetes dos vereadores, para solucionar o déficit orçamentário e financeiro estimado em R$ 1,5 milhões. Agora, poucos dias depois, indica que a necessidade de ajuste é da ordem de R$ 1,085 milhões. Os vereadores exigem explicações em relação aos seguintes questões:

1. Qual o motivo pelo qual a gestão não identificou e divulgou esse problema no início de sua gestão em 2015, propondo e discutindo os ajustes necessários?;

2. No mês de abril de 2016, o presidente declarou, na Presença todos os vereadores, que não havia problema financeiros ou orçamentários na casa. Ele não sabia o que estava acontecendo ou estava mentindo?;

3. Se não havia dinheiro para assumir as despesas, como a gestão criou, ainda em 2015, a Fundação Aldenor Nogueira, que custa R$ 600.000 por ano?;

4. A situação não é justificável, pois a Casa recuperou R$ 800 mil de crédito junto ao INSS. Some-se a esse valor, cerca de R$ 2,3 milhões, que constavam no orçamento para pagamento da verba indenizatória e despesas com comunicação que não efetuadas, totalizando R$ 3,1 milhões de “folga” financeira e orçamentária;

5. Além disso, registram-se aposentadorias de diversos servidores efetivos;

6. Contudo, ao contrário de apresentar saldo, o presidente apresenta um déficit de R$ 1,085 milhão, fato incompreensível;

7. Com a realização de demissão em massa no último mês do ano, Jório vai deixar os recursos necessários para pagamento de todas as rescisões trabalhistas, com indenizações por férias, 1/3 de férias, etc?;

8. O presidente não apresentou justificativas para diversas despesas realizadas, sem as quais a situação seria totalmente diferente, prefere tentar esconder sua incompetência gerencial no termo “gestões anteriores”, sem assumir que aumentou as despesas da casa;

9. O presidente fala que “reconheceu dívida com o Instituto de Previdência dos Servidores da Prefeitura de Mossoró”. A dívida é do exercício corrente, sob comando do próprio Jório Nogueira, que atrasou o pagamento;

10. Jório afirma ainda que o sétimo assessor causou “déficit”, mas não informa que, mesmo com orçamento menor, até 2013 todos os gabinetes tinham 07 (sete) assessores;

11. Jório não explica porque paga gratificação a cargos comissionados, ou porque antecipou seletivamente o pagamento a diversas pessoas que foram demitidas e, ainda mais porque pagou em dinheiro a licença prêmio-vencida (servidor, que foi um dos coordenadores da campanha do presidente, vendeu a licença prêmio). Isso é legal?;

12. Em crise financeira, Jório indenizou as férias da servidora Renata Isadora Melo da Silva (namorada do filho do procurador da Casa), num total de R$ 11.995,20, no mês de outubro, conforme consta no Portal da Transparência;

13. Em 2014, a Casa gastava em média R$ 18,7 mil por mês com aluguel; em 2015 saltou para R$ 23,4 mil; e em 2016 saltou para impressionantes R$ 31 mil por mês;

14. Em sua gestão, a empresa BARBARA GRACIELY DA SILVA BEZERRA recebeu na gestão do atual presidente quase R$ 100.000 para manutenção dos ar-condicionado do plenário. Quantas máquinas foram assistidas? Pois dos gabinetes é custeada pelos vereadores.

15. Mesmo não compreendendo essa situação, pela qual exigimos explicações, convidamos o presidente para que ele apresentasse documentos oficiais com a situação, para discutirmos propostas para solucionar esse desastre gerencial, porém não obtivemos.

16. Entre outras possibilidades, a Casa deve rescindir contratos com empresas privadas em valor equivalente à necessidade orçamentária, já que estamos para encerrar o ano legislativo, que recomeçará em fevereiro de 2017. Nesse caso, é possível suspender despesas com manutenção dos gabinetes, material de expediente, limpeza e segurança, entre outras.

17. Se o presidente é tão honesto quanto diz, por qual motivo NUNCA respeitou o Art. 52, VIII da Lei Orgânica do Município e Art. 26, VII, C e Art. 37 do Regimento Interno, que determina que a Mesa Diretora apresente prestação de contas do mês anterior em plenário, apesar de exaustivamente cobrado pelos edis?

18. Para finalizar, o repasse mensal do Duodécimo em 2014 foi de R$ 1.369.409,05; em 2015 saltou para R$ 1.478.307,10; já em 2016, até outubro, o repasse mensal ficou em R$ 1.563.236,03. Aumento de cerca de R$ 200.000 mensais de 2014 para 2016.

Percebe-se que a palavra crise financeira não caberia para a gestão Jório Nogueira, que viu seus repasses aumentar mês a mês.

Alex do Frango

Alex Moacir

Celso Lanches

Cícera Nogueira

Flávio Tácito

Francisco Carlos

Genilson Alves

Genivan Vale

Heró Alves

Izabel Montenegro

Lahyre Neto

Lucélio Guilherme

Nacízio Silva

Ricardo de Dodoca

Soldado Jadson

Tassyo Mardony

Vingt-Un Rosado