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RN tem maior rendimento médio do Nordeste em todos os trabalhos para homens e mulheres

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua apontou que está estimado em 2.061 reais, o rendimento médio real habitualmente recebido por mês no estado potiguar permaneceu como o maior da região Nordeste tanto para homens quanto para mulheres, mas ficou atrás da média nacional (2.652 reais).

No segundo trimestre de 2022, estima-se que as trabalhadoras potiguares tenham recebido, em média, rendimentos de 1.721 reais por mês, enquanto homens receberam 2.135 reais, em média. No mesmo período, o nível de ocupação feminino foi de 37,8% no estado, enquanto o masculino foi de 57,9%. Isso representa uma proporção de quase três homens para cada duas mulheres na população ocupada do RN.

Desalentados

A pesquisa traz também informações sobre a força de trabalho potencial, que engloba os desalentados e os indisponíveis. Embora haja queda nesse indicador em relação ao ano anterior, o dado é estável em relação ao primeiro trimestre de 2022. Entre abril e junho deste ano, havia 232 mil pessoas na força de trabalho potencial do RN, sendo 151 mil desalentadas e 81 mil indisponíveis.

São considerados desalentados aqueles que não estavam trabalhando nem procuraram emprego nos últimos 30 dias, mas que declararam ter interesse e disponibilidade para trabalhar na semana em que foram entrevistadas. Entre os indisponíveis estão aqueles que, embora tenham declarado interesse em trabalhar, não teriam condições de assumir uma vaga na semana anterior à que foram entrevistados por motivos diversos, como: estudo, afazeres domésticos e cuidado de filhos ou dependentes.

 

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Desemprego no RN fica abaixo dos índices pré-pandemia no segundo trimestre

A taxa de desocupação do RN para os meses de abril a junho de 2022 ficou em 12%, abaixo dos níveis observados pré-pandemia (13% no último trimestre de 2019). Além disso, foi uma diminuição em relação ao trimestre anterior (14,1%). Em comparação ao mesmo trimestre de 2021, a taxa de desocupação potiguar registrou uma diminuição de mais de 4 pontos percentuais.

Em números absolutos, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua estima que a força de trabalho potiguar é de 1,56 milhão de pessoas, sendo 1,37 milhão de pessoas ocupadas e 188 mil desocupadas no último trimestre. Com isso, o número de desocupados teve queda tanto na comparação com o trimestre anterior (-15,3%), quanto no mesmo período do ano passado (-22,4%).

Essas mudanças seguem a mesma tendência observada na Região Nordeste como um todo, em que houve diminuição da taxa de desocupados de 14,9% para 12,7% da população em idade de trabalhar se comparado ao trimestre anterior. A mesma tendência foi observada em nível nacional, com a taxa de desocupados caindo de 11,1 para 9,3%.

São consideradas desocupadas as pessoas que estavam sem trabalho e que tomaram alguma providência para conseguir emprego, como entregar currículo, atender a entrevistas de emprego, inscrever-se em concurso, entre outras atitudes. Essas pessoas estavam disponíveis para assumir o posto de trabalho naquela semana caso o tivessem encontrado, porém não obtiveram êxito.

Nível de Ocupação

No estado, dos 2,9 milhões de potiguares em idade de trabalhar (14 anos de idade ou mais), 1,377 milhão está ocupado. Isso significa que o nível de ocupação no Rio Grande do Norte é de 47,5%, considerado estável em relação ao trimestre anterior. A taxa de participação da força de trabalho, que mede a proporção das pessoas ocupadas e desocupadas em relação à população em idade de trabalhar, foi de 54%, abaixo da média nacional de 62,6%.

Fonte: IBGE

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Desemprego reduz no RN e é o terceiro menor do Nordeste

A taxa de desocupação do RN para o trimestre de julho a setembro de 2021 ficou em 14,7%, o que significa uma pequena diminuição em relação ao trimestre anterior (16,3%). Essa redução foi identificada em todos os estados brasileiros. Em comparação ao mesmo trimestre de 2020 (17,8%), a taxa de desocupação potiguar registrou uma diminuição de 3,1 pontos percentuais.

O RN tem a 8ª maior taxa de desocupação do país, porém a 3ª menor do Nordeste. Enquanto Santa Catarina (5,3%) e Mato Grosso (6,6%) estão em melhor situação no mercado de trabalho do país, Pernambuco (19,3%) e Bahia (18,7%) têm os piores índices. Em termos absolutos, a força de trabalho potiguar é estimada em 1,5 milhão de pessoas, sendo 1,28 milhão de pessoas ocupadas e 221 mil desocupadas.

A PNAD Contínua considera como desocupada a pessoa que estava sem trabalho e que tomou alguma providência para conseguir emprego, como: entregar currículo, atender a entrevistas de emprego, inscrever-se em concurso, entre outras atitudes. Essas pessoas estavam disponíveis para assumir o posto de trabalho naquela semana caso o tivessem encontrado, porém não obtiveram êxito.

Comércio e administração pública participam com 41,8% do pessoal ocupado no estado

Dentre os potiguares ocupados no 3º trimestre de 2021, 21,3% tinham como trabalho principal atividades relacionadas ao comércio. A participação da administração pública foi de 20,5%. Na sequência vem as atividades de informação e comunicação (10,1%), indústria (9,9%) e agricultura (9,5%).

Importante destacar o crescimento de cerca de 10 mil vagas no setor de alojamento e alimentação, saindo de 84 mil ocupados no trimestre anterior para 94 mil no 3º trimestre deste ano. E também a redução de pessoas ocupadas no serviço doméstico, que sofreu uma diminuição estimada de 18 mil trabalhadores ou trabalhadoras.

Fenômeno do desalento diminui no mercado de trabalho potiguar

A pesquisa traz também informações sobre a força de trabalho potencial, que engloba os desalentados e os indisponíveis. De julho a setembro de 2021, havia 256 mil pessoas neste contingente, sendo 153 mil desalentadas e 103 mil indisponíveis.  No geral, observa-se uma redução da força de trabalho potencial em relação ao trimestre anterior, reflexo da saída de cerca de 43 mil pessoas do desalento.

São considerados desalentados aqueles que não estavam trabalhando nem procuraram emprego nos últimos 30 dias, mas que declararam ter interesse e disponibilidade para trabalhar na semana em que foram entrevistadas. Entre os indisponíveis estão aqueles que, embora tenham declarado interesse em trabalhar, não teriam condições de assumir uma vaga na semana anterior à que foram entrevistados por motivos diversos, como: estudo, afazeres domésticos e cuidado de filhos ou dependentes.

Subutilização da força de trabalho potiguar chega a patamar pré-pandemia

A taxa composta de subutilização considera as pessoas desocupadas, as subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e a força de trabalho potencial (indisponíveis e desalentados). No RN, essa taxa foi de 36,7%, mesmo percentual registrado no 1º trimestre de 2020. Em relação ao 2º trimestre desse ano (39,3%), houve uma redução de 2,7 pontos percentuais.

No RN, rendimento médio mensal de trabalhadores e patrões registra queda

Desde o 3º trimestre de 2020, o rendimento médio mensal do trabalho principal de todas as ocupações vem caindo no RN. Naquele período, o valor médio recebido pelos empregados, empregadores e trabalhadores por conta própria em sua principal atividade laboral era de 2.032 reais. No 3º trimestre de 2021, esse valor caiu para 1.847 reais.

No caso dos empregadores, seu rendimento médio mensal de julho a setembro foi de 6.120 reais. Para os empregados foi de 1.801 reais e para os trabalhadores por contra própria foi de 1.259 reais.

Importante destacar o grande salto identificado no rendimento médio dos empregadores do 1º trimestre para o 2º trimestre de 2021, com o valor saindo de 3.810 reais para 6.498 reais. Portanto, houve um aumento de 70,5% na renda média mensal da classe empresarial.

Fonte: IBGE

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Taxa de desocupação sobe 1,5% no RN

Como tirar a Carteira de Trabalho durante a Pandemia?

A taxa de desocupação chegou a 13,8% em junho no Rio Grande do Norte. Isso corresponde 190 mil pessoas em busca de trabalho. Em maio, a taxa estava em 12,3%, o que representava 173 mil pessoas nessa condição. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD COVID19, de junho, e foram divulgados hoje (23) pelo IBGE.

Além das pessoas desocupadas, sem trabalho formal ou informal e que tomaram medida efetiva para conseguir retornar ao mercado, outro grupo merece atenção em tempos de isolamento social. As pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade. Em junho, 449 mil potiguares estavam nessa situação. O grupo não pode ser considerado desocupado porque essas pessoas não tomaram medidas efetivas para conseguir um trabalho, embora tivessem disposição para isso.

Somados os desocupados e “pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho por conta da pandemia ou por falta de trabalho na localidade”, são 639 mil pessoas subutilizadas no RN. Com a flexibilização gradual do isolamento, essas pessoas podem retornar a busca por trabalho nos próximos meses e aumentar a taxa de desocupação.

O número de pessoas ocupadas e afastadas do trabalho em razão do distanciamento social diminuiu. Em junho, 19,6% da população ocupada estava afastada, o que equivale a 232 mil pessoas. No mês anterior, 22% dos ocupados estavam nessa condição, o que correspondia 272 mil trabalhadores potiguares.

Com informações do IBGE.