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Rosalba se cala sobre saída da Petrobras do RN

 

Rosalba posta foto rindo enquanto a Petrobras sai (Foto: redes sociais de Rosalba)

A prefeita Rosalba Ciarlini (PP) que tanto se beneficiou dos royalties da Petrobras em suas gestões pretéritas, que tanto choraminga quando os repasses destes reduzem sempre classificando como “queda brutal” não se manifestou sobre a saída da estatal anunciada na segunda-feira.

O Blog do Barreto deu um giro nas redes sociais da prefeita. Tem foto de caminhada, tem foto de abraço e nada de tratar do assunto nem que fosse para dizer que concorda como fez o sobrinho, o deputado federal Beto Rosado (PP).

Dos quatro principais nomes na corrida ao Palácio da Resistência, Rosalba é a única a não se manifestar sobre o assunto.

Logo no dia seguinte a deputada estadual Isolda Dantas (PT) e a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM) falaram sobre o assunto.

“Isso para Mossoró terá graves consequências”, disse Isolda. Cláudia lembrou que em 2013 em situação semelhante agiu rápido para contornar a situação e conclamou união de forças para garantir os empregos.

Somente na quarta-feira, o deputado estadual Allyson Bezerra (SD) se manifestou sobre o assunto que classificou como “um desastre para a nossa economia”.

Já Rosalba segue em silêncio, inclusive há uma semana ela teve a chance de tratar do assunto, mas preferiu se calar enquanto o sobrinho gabava-se diante do presidente Jair Bolsonaro por ser um entusiasta da privatização dos campos maduros.

Nota do Blog: por mais que se pregue que vai aumentar a produção Rosalba Ciarlini sabe que apoiar a medida tira votos.

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Petrobras não vai deixar o RN. Presidente da estatal explica como será a permanência

Governadora recebeu informações do presidente da Petrobras (Foto: Robson Araújo)

A venda dos últimos ativos da Petrobras no Rio Grande do Norte não significará o fim da presença da estatal no Estado. É o que explicou à governadora Fátima Bezerra (PT) em reunião por videoconferência o presidente da empresa, Roberto Castello Branco.

Ele disse que a Petrobras manterá investimentos no Rio Grande do Norte em pesquisa e exploração de águas profundas e ultraprofundas, como o campo de Pitú.

Castello Branco informou que o investimento será de R$ 150 milhões na área que foi posta à venda e R$ 270 milhões que serão gastos na operação e no custeio das áreas pelo período de dois anos, tempo estimado para a conclusão da transição da venda. “Não sairemos do Rio Grande do Norte, vamos seguir o plano de desinvestimento previsto, entretanto, seguiremos investindo na exploração de águas profundas e ultraprofundas que é o nosso foco e manteremos a produção durante todo o período de transição, além da garantia de que não haverá demissões”, esclareceu.

A governadora comentou a decisão da Petrobras:

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Fátima se rende a realidade e propõe trabalho de transição para a saída da Petrobras

Fátima lamenta decisão da Petrobras (Foto: Robson Araújo)

A governadora Fátima Bezerra (PT) jogou a toalha. Entendeu que a saída da Petrobras do Rio Grande do Norte é um fato consumado e o que resta a fazer é se adaptar a realidade com o mínimo de danos possível. Foi assim que ela sugeriu ao presidente da estatal Roberto Castello Branco que fosse formado um grupo de trabalho.

“Nós não concordamos com o posicionamento da empresa. Mas diante da decisão tomada pela companhia, temos a responsabilidade de tratar o tema com toda a seriedade que ele requer. Daí a iniciativa da criação de um grupo de trabalho para assegurar que todas as pendências sejam sanadas, bem como a garantia jurídica para as empresas que virão, sem prejuízos à economia do Estado”, declarou.

A governadora argumentou que não se opõe ao investimento privado, mas que na opinião dela o ideal é um modelo híbrido de investimento, tendo a Petrobras como empresa âncora com diversas empresas satélites. Citou ainda reuniões realizadas com empresas que adquiriram campos de exploração em território potiguar e o esforço do Estado, junto ao Idema e demais órgãos estaduais, para desburocratizar o processo e trazer segurança jurídica às partes envolvidas, a fim de colaborar para o desenvolvimento e fortalecimento do setor que é responsável por quase metade o PIB estadual.

O grupo de trabalho será coordenado pelo diretor de Relações Institucionais da Petrobras, Roberto Ardenghy, e pelo secretário de Estado do Planejamento, Aldemir Freire, que apresentou ao presidente Castello Branco os principais pontos que preocupam a administração estadual. “Todo o nosso arcabouço legal, a nossa legislação, é adequada ao atual modelo de exploração – uma empresa âncora com uma série de empresas satélites atuando no setor”, explicou o secretário.

Ainda hoje teremos outra notícia sobre o assunto.

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Fábio Faria deixa claro que não vai lutar pela permanência da Petrobras no RN: “Governo liberal”

Fábio Faria se junta com dirigentes da Petrobras para tratar saída da estatal como fato consumado (Foto: reprodução)

Em um vídeo postado nas redes sociais o ministro das comunicações Fábio Faria deixou bem claro que não vai interceder juntos ao presidente Jair Bolsonaro para que a Petrobras não só permaneça no Rio Grande do Norte como retome os investimentos.

Fábio aparece reunido com os dirigentes da Petrobras Roberto Furian Ardenghy (diretor executivo de relacionamento institucional), Fernando Borges (gerente executivo de relacionamento externo) e João Romeiro (gerente de relacionamento com poder público federal).

Em sua fala ele volta a criticar a governadora Fátima Bezerra (PT) a quem acusa de ter se limitado a criticar o presidente. “Em dezembro de 2019 o presidente Roberto (Castello Branco) anunciou para o mundo inteiro, o Brasil inteiro que eles iriam se desfazer dos campos rasos e campos terrestres e ele não recebeu nenhuma ligação da governadora tratando desse tema”*, garantiu.

Ele alegou ainda que a Petrobras está em uma outra fase. “A Petrobras pertence a um governo liberal e não é mais um puxadinho do Governo”, declarou.

Segue abaixo o vídeo com as falas de Fábio e dos diretores da Petrobras:

*Das duas uma ou Fábio Faria está mentindo sobre a omissão da governadora ou enganaram ele. Numa rápida conferida no Google detectamos que Fátima Bezerra esteve reunida com Roberto Castello Branco em fevereiro deste ano e recebeu dele a garantia de que a Petrobras não deixaria o Estado. Inclusive o próprio Roberto Ardenghy que participa do vídeo acima esteve presente.

Segue o link:

http://tribunadajustica.com.br/em-nova-reuniao-fatima-trata-de-permanencia-da-petrobras-no-rn/

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 166 │ QUAL O IMPACTO DA SAÍDA DA PETROBRAS PARA AS EMPRESAS?

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Governadora discute saída da Petrobras do RN com bancada federal

Deputados e senadores que compõe a bancada potiguar participaram, nesta quarta-feira (26), de uma reunião virtual com a governadora do estado, Fátima Bezerra (PT), para debater a venda dos ativos da Petrobras no Rio Grande do Norte, anunciada pela estatal no início desta semana.

Estavam presentes o coordenador da bancada, deputado federal Rafael Motta (PSB), os deputados Benes Leocádio (Republicanos), Beto Rosado (PP), Carla Dickson (PROS), General Girão (PSL), Natália Bonavides (PT) e Walter Alves (MDB), bem como os senadores Jean Paul Prates (PT), Styvenson Valentim (PODE) e Zenaide Maia (PROS).

Segundo dados da gestão estadual, a Petrobras responde por 52% do produto interno bruto da indústria (PIB) potiguar. A desativação da empresa representa uma ameaça aos 5.637 empregos que administra, sendo 1.437 efetivos e 4.200 terceirizados. A atividade da estatal também tem relação direta com royalties e a arrecadação de impostos municipais e estaduais.

Somando a isso, o RN produziu, por meio da Petrobras, 465,85 milhões de barris de petróleo, que em preços atuais representam um montante de mais de R$ 120 bilhões movimentados na cadeia produtiva do estado.

Diante das informações expostas, a bancada potiguar se comprometeu acompanhar os estudos técnicos da gestão estadual e participar do diálogo com o Governo Federal, a fim de evitar o desemprego, a queda de arrecadação e a responsabilização do passivo ambiental da empresa.

“Foi um debate muito saudável. Há opiniões divergentes, mas é unânime a preocupação com o futuro do estado. A hora é de reunir dados sobre o impacto dessa medida. Nós queremos saber as razões e os efeitos sobre os empregos, os royalties e os impostos gerados pela cadeia produtiva. A bancada vai estar unida e atenta a todos os passos”, afirmou Rafael Motta.

Governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra informou que, após ter sido informada da decisão pela imprensa, foi convocada para uma audiência com o presidente da Petrobras, general Castelo Branco, a ser realizada amanhã. “O maior acionista da Petrobras é o povo e a empresa deve cumprir a responsabilidade social. A Petrobras é responsável pela metade do PIB industrial do RN e o encerramento das atividades no estado pode gerar um desequilíbrio econômico e social. É um retrocesso”, disse ela.

Atuando desde 1951 no Rio Grande do Norte, a Petrobras teve uma produção média, entre janeiro e junho deste ano, de aproximadamente 23 mil barris de óleo por dia e 124 mil m³/dia de gás natural no Polo Potiguar. O anúncio da venda de 26 concessões no RN feito pela estatal na última segunda (24) inclui 23 marítimas e três terrestres.

Entre os bens ofertados, está a refinaria Clara Camarão, em Guamaré, que produz diesel, nafta petroquímico, querosene de aviação e gasolina, tornando o estado o único do país autossuficiente na produção de todos os tipos de derivados de petróleo.

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Governo emite nota rebatendo acusação de ministro

Petrobras está de saída do RN (Foto: Web/autor não identificado – Imagem meramente ilustrativa)

O ministro das comunicações Fábio Faria (PSD) acusou a governadora Fátima Bezerra (PT) afugentar empresas do Rio Grande do Norte ao falar sobre a saída da Petrobras do Estado. O Governo do Estado rebateu a crítica do deputado por meio de nota:

Gestão do Governo do RN tem atuado para garantir investimentos das empresas no Rio Grande do Norte

 

Desde que assumiu o Governo do Estado, a governadora Fátima Bezerra tomou diversas medidas para tirar o Rio Grande do Norte da “idade da pedra” no ponto de vista da Legislação Tributária, proporcionando mais competitividade com relação aos Estados vizinhos. Ano passado foi sancionada a Lei que criou o Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte (Proedi) – com vigência até 2032 – uma medida que passou a dar mais segurança jurídica aos empresários, investidores e garantia de mais empregos e manutenção dos já existentes para a população potiguar. Da mesma forma, sancionou a Lei que alterou o marco legal do Fundo de Desenvolvimento Comercial e Industrial do RN (FDCI), para pagar compensações financeiras para os municípios. Ou seja, realizou importantes revisões de regimes tributários que impactaram o comércio, serviços e o turismo. Atuação essa que inverteu a tendência de migração de empresas do RN para outros territórios, o que vinha acontecendo em anos anteriores. Além disso, decretou a redução da cobrança de impostos no querosene de aviação (QAV) para as companhias aéreas, que evitou o colapso no turismo e aumentou, significativamente, o número de voos domésticos para o Rio Grande do Norte.

A atual gestão encontrou um Estado quebrado. Com quatro folhas de pagamento do servidor estadual em atraso. Para aqueles que falam em competência administrativa, herdeiros desse passivo que deixou o Estado em completa agonia, ou esquecem rápido a realidade ou agem por completa má fé.

A saída da Inframérica, por exemplo, da administração do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, bem como a ameaça atual da saída da Petrobras nada tem a ver com a gestão estadual. Muito pelo contrário. Se dependesse do Governo do Estado, a Petrobras jamais sairia do Rio Grande do Norte, ameaçando o emprego de 5.476 trabalhadores diretos – sem contar os indiretos – bem como a retirada de investimentos econômicos e sociais nos Municípios onde a estatal atua.

O Governo do Estado não é contrário a investimentos da iniciativa privada. Mas, em se tratando da saída da Petrobras, isso configura ameaça e desmonte do que já está consolidado há 47 anos. Para isso, basta vermos os números: a indústria de petróleo e gás é o principal segmento do setor industrial potiguar. Em 2018 respondeu por 52,4% do PIB da indústria do Rio Grande do Norte. O segmento de petróleo e gás paga cerca R$ 531 milhões ao ano de salários e remunerações. Representa um terço de todo os salários pagos na indústria potiguar. Ano passado, a indústria de petróleo e gás gerou em solo potiguar, R$ 425 milhões entre royalties e participações, sendo R$ R$ 226 milhões para os municípios, R$ 173 milhões para o Governo do Estado e R$ 25 milhões para os proprietários de terra. Em um período de 20 anos (2000-2020) foram produzidos no RN 465,85 milhões de barris de petróleo, que ao preço atual do barril (US$ 46,37) valeria US$ 21,6 bilhões, os quais, convertidos em real ao câmbio do dia representa um montante de R$ 120,5 bilhões.

Portanto, fica a pergunta para aqueles que estão minimizando a saída da Petrobras no Estado: a população do Rio Grande do Norte merece perder a fonte de investimentos gerada pela Petrobras?

A governadora Fátima Bezerra faz parte de uma linhagem de políticos que sempre defendeu a soberania da Petrobras, por compreender que a estatal gera tanto para o Brasil quanto, especificamente, para o Rio Grande do Norte, riquezas e garantia de empregos diretos e indiretos, além de inúmeros investimentos sociais e econômicos para os Municípios. Portanto, defender os interesses reais do Estado, sem cor partidária, é o principal foco do Governo do Estado.

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Redepetro enxerga reviravolta no mercado com substituição da Petrobras por empresas privadas

Gutemberg Dias fala em virada no mercado (Foto: Blog do Barreto)

Associação Redepetro RN, que congrega empresas do setor, enxerga com bons olhos o encerramento das atividades da Petrobras no Rio Grande do Norte dando lugar a empresas privadas.

Segundo a entidade, a negociação provocará reviravolta no mercado: substituirá o desinvestimento da Petrobras por aportes da iniciativa privada.

A Petrobras iniciou processo para venda da totalidade de suas participações em um conjunto de 26 concessões de campos de produção terrestres e de águas rasas no Rio Grande do Norte, que formam o Polo Potiguar. O ativo compreende os subpolos Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana, com 23 concessões terrestres e três marítimas.

Também inclui acesso a infraestrutura de processamento, refino, logística armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural. A companhia destacou que está incluída na transação a refinaria Clara Camarão, localizada no município de Guamaré, que possui capacidade instalada de refino de 39,6 mil barris de petróleo por dia.

Novo cenário

O presidente da Redepetro RN, Gutemberg Dias, avalia que a venda consolidará nova realidade da bacia potiguar, iniciada com a negociação de 46 concessões, a qual movimentou cerca de R$ 2,1 bilhões, em sete meses. “A saída da Petrobras não significa o fim da atividade petrolífera no RN. Pelo contrário. Trará oportunidades para toda a cadeia produtiva”, observa.

Dias cita o exemplo do campo Riacho da Forquilha, em Mossoró, recentemente adquirido pela empresa Potiguar E&P. “Em apenas seis meses após assumir o campo, a produção aumentou 30%”, lembra. Esses e outros números, segundo ele, transformaram o Rio Grande do Norte em referência nacional em revitalização de campos terrestres (onshore)

“A decisão da Petrobras não é um revés, mas uma virada no mercado. No lugar de uma petrolífera sem interesse de investir, chegarão empresas de grande porte, decididas a novos investimentos”, avalia. Essas grandes corporações – observa – contratarão mão de obra, sublocarão empresas menores, comprarão no comércio local, enfim, movimentarão a cadeia.

O que a Petrobras precisa esclarecer – adverte Gutemberg Dias – é se a venda do polo será única ou fracionada. “Seria interessante que várias empresas comprassem o ativo potiguar, porque novos entrantes gerariam mais negócios. Nossa ressalva é que haja pluralidade para dinamização do negócio, e não a venda de todo o polo para uma única empresa”, pondera.

Com informações da Assessoria da Redepetro

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Saída da Petrobras: Fábio Faria justifica a própria omissão transferindo culpas

Ministro sobre nova postura de Bolsonaro: "Ninguém aguenta briga ...
Fábio Faria é ministro próximo ao presidente, mas não tentou influenciar contra a decisão (Foto: Web/autor não identificado)

O dia é 1º de fevereiro de 2007. Nesta data os deputados estaduais tomaram posse e elegeram Robinson Faria para presidir a Assembleia Legislativa pela terceira das quatro oportunidades em que esteve no cargo.

No discurso, bem escrito por sinal, Robinson Faria alertava que era questão de tempo a Petrobras deixar o Rio Grande do Norte. O legado não passaria de um tremendo passivo ambiental para o nosso Estado.

Faria tinha razão e o cenário que parecia distópico e distante se concretizou.

Naquela mesma data Fábio Faria assumia o primeiro dos quatro mandatos como deputado federal usando na campanha uma versão de uma música da banda Ferro na Boneca em que a palavra “Patifaria” era trocada por “Vote Fábio Faria”.

De fato o Rio Grande do Norte não se preparou para a saída da Petrobras. Os ex-governadores Tarcísio Maia, Lavoisier Maia, José Agripino, Geraldo Melo, Garibaldi Filho, Wilma de Faria, Rosalba Ciarlini e Robinson Faria (o mesmo autor do discurso citado no início do texto) não planejaram nada neste sentido. Com Fátima Bezerra não foi diferente.

Fábio tenta jogar culpa do PT de quem sempre foi aliado (Foto: Web/autor não identificado)

Agora Fábio, que sempre foi omisso sobre o grandes temas do Estado, na função de ministro influente no Governo Bolsonaro não procurou o presidente para fazer uma intervenção para manter a Petrobras no Estado. Nem ele nem Rogério Marinho, que goza do mesmo status.

Fábio em vez de fazer uma autocrítica, calculou a fala e o argumento retórico para jogar a culpa na governadora e inflamar o bolsonarismo local que anda caçando argumentos na terra de Poti. “Na gestão da atual governadora, grandes empresas já deixaram ou ameaçam abandonar o Estado devido à sua incapacidade administrativa, como a Inframérica, que desistiu do Aeroporto de São Gonçalo”, disse ao Agora RN.

Ele não cita as outras grandes empresas e a que ele cita não deixou o por dificuldades com o Governo do Estado e sim pela crise econômica impactada pela queda no tráfego de passageiros e pela defasagem nas tarifas de navegação. Outro ponto que pesa contra o aeroporto é a distância dele para Natal. Fábio até ensaiou usar seu prestígio para reverter a saída da Inframéerica do Aeroporto de São Gonçalo em nível de Agência Nacional de Aviação (Anac) que onde se resolveria o impasse.

Ficou na promessa.

A gora é um fato que no governo do pai de Fábio, a Ambev fechou a fábrica dela no Rio Grande do Norte gerando uma perda de 300 empregos. Neste caso foi obra e graça de Robinson Faria que decidiu aumentar as alíquotas do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Em 2015, o empresário Flávio Rocha, repetiu a declaração que dera na gestão de Rosalba: o RN é o pior ambiente para se fazer negócios.

Voltando a Petrobras, a colega Thaisa Galvão relatou que em 2017 já estava em curso o desmonte da Petrobras no Rio Grande do Norte com os investimentos despencando 77%. Ela resgatou matérias em que Robinson fazia o mesmo que Fátima está fazendo: tentar se reunir com os dirigentes da estatal para reverter o quadro.

Robinson cumpria o papel de cobrar exatamente como Fátima faz hoje. É pouco? É.

O ministro Fábio Faria prestaria um serviço mais relevante ao Rio Grande do Norte se deixasse de lado a retórica que só ganha eco em ouvidos bolsonaristas e desavisados e em vez disso buscasse uma conversa com Bolsonaro para convencer o presidente a mudar a estratégia da Petrobras em nosso Estado mantendo o seu funcionamento e retomando os investimentos que entraram em declínio nas gestões petistas.

O problema é que Fábio apoia a saída da empresa para ser substituída pelo capital privado pagando a tabela mínima dos royalties, gerando menos empregos e detonando algo em torno de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Norte.

Quando não se tem argumentos se vai ao ataque. Fábio não tinha o que mostrar em relação a ações para manter a Petrobras no Estado.

Confira as fontes pesquisadas para este artigo:

https://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2020/03/05/inframerica-decide-devolver-aeroporto-internacional-de-natal-ao-governo-federal.ghtml

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/11/1702956-ambev-fecha-fabrica-no-rio-grande-do-norte-e-demite-300-funcionarios.shtml

http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2015/11/ambev-anuncia-fechamento-de-fabrica-no-rio-grande-do-norte.html

https://www.thaisagalvao.com.br/2020/08/26/programa-nacional-da-petrobras-anunciado-em-2017-e-que-esta-sendo-posto-em-pratica-provocou-queda-de-77-nos-investimentos-do-rn-como-afirmou-secretario-do-governo-robinson-faria/

https://www.thaisagalvao.com.br/2020/08/26/desinvestimentos-da-petrobras-no-rn-comecaram-em-2017-e-de-la-para-ca-estado-esta-no-segundo-governo-e-teve-duas-bancadas-federais/

https://www.thaisagalvao.com.br/2020/08/26/governador-robinson-faria-declarou-em-2018-petrobras-desaqueceu-fechou-demitiu-e-prejudicou-a-economia-do-rn/

http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/encontramos-no-rn-o-pior-ambiente-de-todos-diz-fla-vio-rocha/331494

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Foro de Moscow

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