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Fascistinhas do MBL e a censura nas universidades

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A sociedade deu cabimento demais ao Movimento Brasil Livre (MBL), grupo de jovens que surgiu aparentando ser a renovação da direita liberal brasileira. Mas a queda de Dilma Rousseff, mas a subida da popularidade de Jair Bolsonaro sem provocar a derrocada eleitoral de Lulaestava espremendo a molecada que ficava cada dia mais desmoralizada pelas próprias contradições e propagação de informações falsas.

Em meio a isso, os “emebeélicos” estavam impedidos de fazer protestos contra a corrupção do governo Temer. A desculpa esfarrapada era de que isso favoreceria o PT, mas até o pato amarelo da FIESP sabe que os meninos do Kim eram parceiros do vampirão da Bovespa. Restou desviar o assunto (corrupção do governo Temer) adotando uma pauta  fascistóide do “mito”.

Agora, na mais absoluta falta do que fazer, um fascistinha do MBL entrou na Justiça Federal para impedir a realização do curso “Golpe de 2016 e o futuro do Brasil”, oferecida pelo Departamento de Ciências Sociais. Pode-se criticar a falta de embasamento científico para a oferta do curso.

Mas e daí?

É problema de quem oferece a disciplina e de quem vai se matricular.

Não gostou?

Articule-se para ofertar uma disciplina sobre temas caros ao MBL como mensalão, “petrolão” (podem dizer lá que só tem petistas envolvidos), homem nu no museu, exposições de pênis de borracha, data da prisão de Lula, como enganar bobos com memes, etc… Falando em memes seriam ótimas referências teóricas para um curso mobilizado pelos fascistinhas

Assunto não falta. É só dar um tempo na fake news e agir.

Agora não me venham com esse chilique falso de que as universidades são “antros” esquerdistas onde só se estuda Marx.

Pura mentira que não vai além de um meme tosco. Uma coisa é o pensamento de esquerda ser majoritário na academia, outra é dizer que as ideias liberais e conservador são censuradas.

Trabalho e estudei em uma universidade onde existem muitos professores com pensamento liberal e conservador.

Também estudei na UFRN e conheço muitos professores de lá que não são nem de longe esquerdistas. Articulem-se para a oferta de algum curso e deixem a censura de lado, fascistinhas.

Ideias se combatem com ideias. O que existe fora disso é fascismo por mais que a Justiça seja colocada no meio dessa confusão. E olhe que nosso judiciário dos auxílios moradias tem coisa mais importante para se preocupar, como o umbigo dos magistrados.

Arrumem uma lavagem de roupa, fascistinhas!