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Sem rosalbismo, Robinson segue em busca de um vice de Mossoró

Robinson busca um vice em Mossoró
Robinson busca um vice em Mossoró

O governador Robinson Faria (PSD) já está ciente de que não terá o rosalbismo em seu palanque nas eleições deste ano. As chances são remotas, mas o pessedista acredita que um vice de Mossoró será uma boa compensação.

Sem o apoio da prefeita Rosalba Ciarlini (PP) o chefe do executivo estadual até encara (nos bastidores) como uma situação “não tão ruim assim” por causa da crescente impopularidade da pepista.

Na última terça-feira Robinson desembarcou no Aeroporto Dix-sept Rosado num avião particular e se deslocou a Baraúna onde participou do aniversário da ex-candidata a prefeita Divanize Oliveira. Depois retornou a capital do Oeste para discutir o cenário político.

O desejo do governador é de ter um vice de Mossoró indicado por PR ou PSDB. Dentro desse cenário dois nomes despontam: a deputada estadual Larissa Rosado (PSDB) e o empresário Tião Couto (PR).

No entanto, há um oceano de circunstâncias que pesam contra qualquer uma dessas parcerias.

Larissa sempre resistiu a possibilidade de integrar alguma chapa majoritária como vice-governadora. Além disso, o quadro eleitoral de Robinson Faria não lhe oferece segurança em trocar uma reeleição ainda que difícil por uma aventura que colocaria em risco o que resta de seu capital eleitoral.

Já Tião é quem encarna melhor o antirosalbismo apesar de explorar muito mal essa situação. Ele jogaria na lata do lixo o discurso de críticas ao governador.

Os dois teriam muito a perder fechando com Robinson. O governador teria muito a ganhar.

O governador tende a ter um vice do PR ou PSDB. A preferência é por alguém identificado com Mossoró. Pode não ser um desses nomes citados como preferenciais.

É uma situação em aberto.

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Para deixar prisão Henrique precisou se comprometer com a Justiça a não disputar eleições

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Agora RN

O advogado Esequias Pegado Cortez, que atua na defesa do ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB), afirmou nesta sexta-feira, 4, que o peemedebista chorou e ficou “muito emocionado” ao ser informado da decisão judicial que autorizou sua saída da prisão. Preso preventivamente há dez meses, Henrique conseguiu um habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) e passará a cumprir prisão domiciliar.

Segundo Esequias, além de ter chorado com a notícia de que seria libertado, Henrique Alves reafirmou que “vai cumprir todo o seu compromisso com a Justiça, inclusive que não será candidato”.

“Ele deixou a política. Não será mais candidato. É uma decisão definitiva. Ele assumiu este compromisso diante do juiz Eduardo Guimarães [titular da 14ª Vara Federal do Rio Grande do Norte]”, revelou o advogado.

Henrique, que foi deputado federal durante onze mandatos consecutivos (1971-2015) e ministro do Turismo nos governos de Dilma Rousseff e Michel Temer, está detido na Academia de Polícia Militar, em Natal, desde 6 de junho do ano passado. Ele foi preso por força de dois mandados – um expedido pela Justiça Federal do RN e outro pela de Brasília.

O primeiro mandado, relativo à operação Manus, que investiga desvios durante a construção da Arena das Dunas, foi trocado pelo recolhimento domiciliar em fevereiro. Henrique continua detido, porém, por causa do mandado expedido em Brasília, que foi revogado nesta quinta-feira, 3, pelo desembargador Ney Bello, do TRF-1. Neste último caso, o processo é no âmbito da operação Sépsis, que apura supostas fraudes ocorridas na Caixa Econômica Federal.

Henrique deverá deixar a Academia de Polícia Militar e ir para sua residência, em Petrópolis, na zona Leste de Natal, ainda hoje. A defesa aguarda que a Polícia Federal seja notificada do alvará de soltura expedido pela Justiça de Brasília, que, por sua vez, recebeu do TRF-1 a ordem para liberar o peemedebista.