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Praça e quadra poliesportiva de Linda Flor passa por reforma em Assu

A Prefeitura do Assú está levando mais equipamentos de esportes e atividades coletivas às comunidades assuenses. Nesta sexta-feira (02), o prefeito Gustavo Soares visitou a obra da praça e quadra poliesportiva de Linda Flor, junto também do deputado estadual George Soares, deputado federal Robinson Faria, vereadores e secretários.

O investimento ultrapassa a casa do R$ 1 milhão de reais, sendo investimentos de emenda parlamentar do ex-deputado Fábio Faria e recursos próprios da Prefeitura.

O local será composto por um espaço para prática de vôlei, Futsal e Basquete, além de pavimentação em torno da quadra e praça, e mais academia da saúde; o que irá reforçar a prática de atividade física e espaços que levem ao convívio entre os moradores com avanços de cunho social a uma grande parcela da comunidade.

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O dia que Fábio Faria rebateu Fátima alegando que o RN tinha que aceitar a venda dos ativos da Petrobras porque o Governo Bolsonaro era “liberal” e “técnico”

Era 26 agosto de 2020. A Petrobras anunciava que estava colocando à venda todos os ativos no Rio Grande do Norte. Só sobraria, como só sobrou, o inexplorado Campo de Pitú.

Naquela época a governadora Fátima Bezerra (PT) reagiu contra. Foi as redes sociais dizer que era um retrocesso para o Rio Grande do Norte.

Pouco adiantou.

Nos dois anos seguintes os ativos foram sendo vendidos até que a Petrobras ficou no Estado apenas no ponto de vista simbólico e com as promessas de investimentos em energias limpas e da exploração do Campo de Pitú.

Agora sofremos com a gasolina mais cara do país e com a revelação de em vez de seguir a política de preços da Petrobras continuamos com o PPI dos governos Temer/Bolsonaro porque a 3R não produz gasolina na Refinaria Clara Camarão, preferindo importar o produto da Europa e EUA para abastecer 60% do mercado potiguar.

Diante da tragédia anunciada, o então ministro das comunicações Fábio Faria foi a Tribuna do Norte rebater a governadora. Disse que o Governo Bolsonaro, que vendia os ativos da Petrobras, era liberal e técnico. “Neste governo liberal, a Petrobras é uma empresa totalmente independente, não está à mercê de interesses de terceiros, não virou puxadinho e nem foi loteada entre grupos políticos. As decisões de investimentos são técnicas e visam a viabilidade econômica”, disparou.

Após protagonizar uma patacoada no segundo turno das eleições presidenciais quando convocou uma entrevista coletiva para denunciar um falso favorecimento ao hoje presidente Lula na propaganda eleitoral de rádio no Nordeste, Fábio Faria deixou o cargo poucos dias antes do fim do Governo Bolsonaro e agora trabalha como gerente de relações institucionais do BTG Pactual.

Diga-se de passagem, o BTG é sócio da 3R Petroleum, dona dos Polo Macau e Potiguar, vendidos pela Petrobras.

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O silêncio dos entusiastas da saída da Petrobras

Nove aumentos seguidos em menos de dois meses de controle da 3R Petroleum a frente da Refinaria Clara Camarão.

É a gasolina mais cara do Brasil. São R$ 0,19 a mais que a média das refinarias privadas.

Até aqui o quarteto defensor da venda dos ativos da Petrobras no Rio Grande do Norte segue em silêncio. Rogério Marinho (PL), João Maia (PL), Beto Rosado (PP) e Fábio Faria (PP) não tocam no assunto. Este último nem mora mais aqui.

Foi uma venda malfeita, cheia de irregularidades e cuja história ainda pode terminar muito mal. Enquanto isso seus defensores seguem calados.

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Fábio Faria após posar para foto ao lado de Alckmin

Juliana Dal Piva

UOL

Fábio Faria, ex-ministro das Comunicações, acompanhou nos bastidores o evento de comemoração dos 60 anos do Programa Silvio Santos e posou para fotos com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que participou da gravação.

Faria é casado com Patrícia Abravanel e genro de Silvio Santos. Foi relatado à coluna que Faria teria enviado, por Alckmin, um abraço a Lula.

A imagem do encontro de Faria e Alckmin, divulgada pelo SBT, irritou bolsonaristas, que se queixam de um abandono do ex-ministro em relação a Bolsonaro e consideram o episódio como o início de uma aproximação de Faria com o governo Lula, o que é visto como traição.

Em março deste ano, o BTG contratou Faria para o gerenciamento das relações institucionais do banco.

Ao participar da gravação, Alckmin celebrou o apresentador Silvio Santos. No Twitter, postou que ele é “um dos maiores comunicadores do Brasil”.

“Com leveza e simplicidade, seu programa completa 60 anos, alegrando milhões de brasileiros em seus momentos de lazer. Ao longo desse período, tive a oportunidade de participar de alguns de seus quadros, como convidado. Vida longa ao rei da televisão brasileira! ‘Ma ôee!’.”

 

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Reportagem revela “mamata” de Rogério Marinho e Fábio Faria

O Portal Metrópoles, por meio de reportagem de Sarah Teófilo, revelou que durante o governo Bolsonaro foram pagos mais R$ 67 milhões em jetons para funcionários que integram conselhos de empresas e órgãos públicos.

Um dos slogans preferidos do bolsonarismo era “acabou a mamata”.

Na lista estão os potiguares Rogério Marinho e Fábio Faria, respectivamente ministros do desenvolvimento regional e comunicações no governo de Jair Bolsonaro.

A matéria mostra que os recursos extras são usados para burlar o teto do funcionalismo público, que é de R$ 39,3 mil, salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre 2019 e 2021, Rogério recebeu R$ 294 mil para atuar no conselho do Serviço Social do Comércio (SESC). O mesmo valor, no mesmo SESC, foi pago a Fábio Faria entre 2021 2022.

Rogério costuma acusar o PT de aparelhamento do Estado nas redes sociais. Fábio ao menos se poupa desse tipo de incoerência.

Confira a reportagem AQUI.

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Enquanto ministro Fábio Faria garantiu captação de R$ 2,5 bilhões para banco que o contratou

Por Paulo Motoryn

Brasil de Fato

Um levantamento realizado pelo Brasil de Fato mostra que Fábio Faria, ex-ministro das Comunicações de Bolsonaro, manteve relações com o BTG Pactual enquanto esteve no cargo. O político assumiu neste mês, segundo diversos veículos da imprensa, um cargo na equipe de Relações Institucionais (o termo é um eufemismo para a prática de lobby).

Em 21 de dezembro de 2022, poucos dias antes do fim do governo Bolsonaro, a V.tal, uma empresa de telecomunicações comprada pelo BTG Pactual meses antes, recebeu autorização do Ministério das Comunicações, ainda chefiado por Faria, para captar até R$ 2,5 bilhões em recursos para projetos de telecomunicações na modalidade incentivada, com redução na cobrança do imposto de renda para investidores.

Depois da publicação desta reportagem, a assessoria de imprensa de Fábio Faria entrou em contato com o Brasil de Fato e alegou que o Ministério das Comunicações autorizou diversas outras operações similares para empresas de telecomunicações de 2020 a 2022. De acordo com informações publicadas no site da pasta, foram autorizados, durante o período, recursos na ordem de R$ 20 bilhões para projetos de investimentos em infraestrutura e pesquisas no setor de telecomunicações. A maior parte do valor vêm das debêntures incentivadas.

A autorização de Faria ao BTG contradiz o argumento do ex-ministro diante da Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP), que o liberou, em sessão de dezembro do ano passado, da obrigatoriedade de quarentena de seis meses imposta a agentes públicos em casos de conflito de interesses. Criada por decreto presidencial em 1999, a Comissão de Ética Pública é responsável por analisar a conduta de servidores públicos federais e tem a prerrogativa de orientar autoridades em relação a situações que envolvam conflitos de interesses.

No processo de Faria na CEP, obtido na íntegra pela reportagem via Lei de Acesso à Informação (LAI), o ex-ministro afirmou que “não manteve relacionamento relevante com a proponente, em razão do exercício das funções”. O argumento foi aceito pelo colegiado e sequer mencionado no relatório do advogado paulista Francisco Bruno Neto, indicado à CEP por Bolsonaro, em 2020. Na sessão em que Faria obteve o aval, os sete membros da comissão tinham chegado ali por escolha do ex-presidente.

Com base em informações da agenda pública do ministro e em reportagens publicadas nos principais veículos de imprensa, o Brasil de Fato mapeou diversos encontros entre Faria e o BTG Pactual no exercício do cargo de ministro – alguns deles, de relevância inquestionável, como a autorização para emissão milionária de debêntures pela V.tal.

Outros episódios, como o caso em que Faria apresentou André Esteves, dono do BTG Pactual, ao empresário bilionário Elon Musk, e as participações, como palestrante, em eventos e conferências oficiais do banco também contrariam as alegações de Faria junto à CEP.

Relação

Em 13 de novembro de 2020, Faria participou de um reunião com economistas e investidores das principais instituições financeiras privadas do país, na sede do BTG Pactual, em São Paulo – hoje, o escritório do então ministro. Na ocasião, conheceu Iana Ferrão, economista e diretora-executiva da corretora, Cláudio Ferraz, economista-chefe, e Marcio Lins, Portfolio Manager. Os dois primeiros são, atualmente, seus colegas de trabalho.

O encontro ocorreu cerca de seis meses depois da posse de Faria como ministro das Comunicações e foi a primeira interação com o BTG registrada oficialmente durante o exercício do posto no governo federal. Deputado federal pelo Rio Grande do Norte e genro do empresário Sílvio Santos, ele chegou à Esplanada dos Ministério em junho de 2020.

Em fevereiro de 2022, Faria também foi um dos palestrantes convidados da CEO Conference, organizado pelo BTG Pactual. O evento é promovido pelo banco e traz aos investidores a oportunidade de “ouvir autoridades apresentando as principais tendências em economia, política e tecnologia para o país”. A atividade foi transmitida ao vivo pelos canais oficiais do banco.

André Esteves e Elon Musk

Em 20 de maio de 2022, Fábio Faria promoveu um encontro de empresários com o presidente Jair Bolsonaro e o empresário bilionário Elon Musk (Tesla, SpaceX e Starlink) no Hotel Fasano Boa Vista de Porto Feliz, em São Paulo. Cerca de 100 convidados participaram da reunião, que foi intermediada por Faria, após a Starlink procurá-lo para advogar a favor de seus interesses na Anatel.

Durante o encontro, Faria apresentou individualmente André Esteves, dono do 3º maior banco do Brasil, a Elon Musk e disse: “Esperamos que em breve seja o maior”. Outro fato que chamou a atenção foi que, à mesa do almoço, um grupo de empresários almoçou com Musk, que ficou sentado entre Esteves e Bolsonaro. De acordo com relato do jornal Valor Econômico, “com a limitação do idioma para o presidente”, foi o banqueiro quem interagiu com o bilionário.

Debênture do BTG

Em 10 de junho de 2022, durante o governo Bolsonaro, o BTG Pactual comprou da Oi o controle da sua unidade de infraestrutura de fibra óptica (V.Tal). Os termos finais do negócio apontam que o banco passou a deter até 65,2% da empresa de redes neutras, que pretende implantar uma mega infraestrutura de fibras ópticas no Brasil com mais de 400 mil quilômetros.

Em 19 de dezembro de 2022, poucos dias antes do fim do governo Bolsonaro, a V.Tal recebeu autorização do Ministério das Comunicações para captar até R$ 2,5 bilhões em recursos para projetos de telecomunicações na modalidade incentivada, com redução na cobrança do imposto de renda para investidores. A portaria com a decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 21 de dezembro. Na mesma data, o DOU revelou o pedido de exoneração de Faria, datado de 20 de dezembro, e publicado no dia seguinte.

Com a aprovação do ministro das Comunicações, concedida um dia antes de sua demissão, os projetos listados pela V.tal se tornaram prioritários na emissão de debêntures. A portaria do ministério tem validade de cinco anos.

Com a decisão, a emissão das debêntures passou a contar com benefício fiscal em relação à captação normal no mercado, com a redução de 22% para 15% no Imposto de Renda para pessoas jurídicas e para 0% entre investidores pessoas físicas.

Evento

Um outro caso da relação Faria-BTG ocorreu em 29 de setembro de 2022, quando Faria participou do 3º AgroForum como um dos palestrantes convidados. O evento tinha como objetivo conectar empresários e investidores interessados em negócios no setor do agronegócio. No entanto, o episódio chamou a atenção porque o ex-ministro não atuava em áreas correlatas ao agronegócio.

Além disso, o evento ocorreu às vésperas do primeiro turno das eleições presidenciais de 2022, que opuseram o ex-presidente Jair Bolsonaro e o atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Relator

Além de ter liberado Fábio Faria da quarentena, em dezembro, a CEP também autorizou Bruno Bianco, ex-advogado-geral da União, a trabalhar no BTG Pactual. Além deles, Marcelo Sampaio, ex-ministro da Infraestrutura, também foi liberado para trabalho imediato na iniciativa privada. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, foi convidado para trabalhar na Vale.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dispensou, em portaria publicada no Diário Oficial da União no dia 7 de fevereiro, três dos sete membros da CEP. Os integrantes retirados, indicados por Bolsonaro, são: Célio Faria Júnior, ex-ministro da Secretaria de Governo; João Henrique Nascimento de Freitas, ex-assessor especial da Presidência; Fábio Prieto de Souza, desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região e atual secretário de Justiça de São Paulo.

O advogado paulista Francisco Bruno Neto, relator da decisão que permitiu a ida de Fábio Faria ao BTG Pactual, segue no colegiado. Além dele, permaneceram nos postos Edson Leonardo Dalescio Tales Sá, atual presidente do grupo, e os advogados Antônio Carlos Vasconcellos Nóbrega e Edvaldo Nilo de Almeida. Todos eles foram indicados por Bolsonaro.

Na mesma decisão que retirou os três bolsonaristas, Lula nomeou três novos integrantes para a CEP: Bruno Espiñeira Lemos, advogado que compôs o grupo de Transparência, Integridade e Controle na transição de governo; Kenarik Boujikian, desembargadora do Tribunal de Justiça de São Paulo; e Manoel Caetano Ferreira Filho, jurista e procurador aposentado do estado do Paraná.

Outro lado

O BTG Pactual não respondeu aos questionamentos feitos pelo Brasil de Fato, apesar de ter enviado uma nota de imprensa genérica. A reportagem questionou: se o ex-ministro já assumiu cargo no banco; se a autorização dada por Faria à V.tal configura uma “relação relevante” entre o banco e o então ministro; se o BTG Pactual confirma que Fábio Faria apresentou André Esteves a Elon Musk; e, por fim, se o BTG Pactual reconhece que Fábio Faria palestrou em eventos e conferências oficiais do banco enquanto ainda era ministro das Comunicações do governo de Jair Bolsonaro.

O banco respondeu apenas: “O BTG Pactual está sempre em busca dos melhores profissionais para integrar a instituição, independentemente se sua atuação prévia foi na iniciativa pública ou privada. O Banco conta hoje com mais de 5 mil profissionais e, nos casos em que houve contratação de profissional vindo da esfera pública, o que é comum não apenas no mercado financeiro, mas em todos os setores da economia, sempre o fez conforme a legislação”.

O Brasil de Fato também questionou a Comissão de Ética Pública da Presidência da República e uma de suas integrantes, a desembargadora aposentada Kenarik Boujikian, sobre a possibilidade de reconsiderar a liberação de Faria da quarentena de seis meses imposta a agentes públicos, o que permitiu que ele assumisse o cargo no BTG Pactual. A CEP e Boujikian também não responderam aos questionamentos da reportagem.

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Fábio Faria é liberado da quarentena e vai trabalhar em empresa que tem relação com antigo cargo dele

A Comissão de Ética da Presidência da República, ainda dominada por indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), liberou o ex-ministro das comunicações Fábio Faria (PP) para trabalhar no banco BTG Pactual.

Faria ocupará cargo na área de relações institucionais do BTG, principal acionista da V.tal, empresa de fibra ótica comprada junto a OI, que está em processo de recuperação judicial.

Há um claro conflito de interesses entre o cargo que Fábio Faria ocupou no Governo Federal e os interesses do BTG.

A comissão limitou que Fábio se envolva em trabalhos relacionados a área de comunicações do BTG.

A Lei n.º 12.813, de 2013, estabelece um período de seis meses para que ex-ministros trabalhem em áreas conflitantes com os cargos que ocuparam anteriormente. Durante esse período eles têm direito a uma remuneração compensatória no mesmo valor dos ministros que estão em exercício no cargo.

Além de Fábio, foram liberados para trabalhar Bruno Bianco (ex-AGU), que também foi para o BTG, e Caio Paes de Andrade (ex-presidente da Petrobras) que assumiu a Secretaria de Gestão no Governo de São Paulo.

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Acabou o amor? Fábio Faria desaparece na defesa do bolsonarismo

O deputado federal em fim de mandato Fábio Faria (PP) se destacou nos dois anos e meio em que atuou como ministro das comunicações por se um defensor canino do então presidente Jair Bolsonaro (PL) e do bolsonarismo usando os argumentos mais absurdos.

Fábio deixou o cargo antes do fim do mandato de Bolsonaro e desde então mingou a intensa atuação em defesa do agora ex-presidente.

No Twitter a última postagem de Fábio foi no dia 8 de janeiro quando elogiou a reação do governador de São Paulo Tarcísio Freitas (Republicanos) a tentativa de golpe naquela data.

Tarcísio condenou os atos terroristas na Praça dos Três Poderes.

Enquanto o outro potiguar ex-ministro, Rogério Marinho (PL), faz todo tipo de malabarismo retórico para defender o bolsonarismo.

Fábio escolhe o silêncio.

Rogério é senador eleito com peso decisivo da estrutura do Governo Federal via orçamento secreto e tratoraço. Já Fábio se enrolou na tentativa de melar as eleições com a denúncia falsa de que o presidente Lula (PT) teria sido beneficiado em inserções de rádio no Nordeste.

Fábio pode ser processado por tentativa de tumultuar as eleições.

Talvez isso diga muito sobre o silêncio do ex-ministro.

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Fábio Faria é o pior potiguar a exercer o cargo de ministro

Não adianta rebater a manchete com a história do legado do 5G. Sim, Fábio Faria foi o ministro que implantou a nova tecnologia no país, que por sinal nem chegou a todos os lugares ainda.

Em resumo: qualquer um cumpriria o papel que Fábio cumpriu como outros que estiveram no cargo fizeram nas outras tecnologias. A chegada do 5G aconteceria de todas as formas. Mas enfim, foi ele quem tocou o barco e isso precisa ser reconhecido.

A verdade insofismável é que Fábio Faria foi o pior potiguar a ocupar o cargo de ministro. Até Rogério Marinho, agora senador eleito, conseguiu impor algum grau de eficiência para o bem e para o mal, no mal pontue-se o tratoraço e o orçamento secreto. Para o bem a conclusão de obras de infraestrutura das gestões anteriores como a transposição das águas do Rio São Francisco.

Fábio desde que assumiu colecionou uma série de vexames. E olhe que ele chegou incensado pela mídia como o homem que iria domar os ímpetos autoritários do presidente Jair Bolsonaro (PL). Na verdade, o outrora moderado Fábio se tornou um bolsonarista radical, notório propagador de informações falsas.

Numa delas Fábio chegou a ser desmentido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) por ter inventado que a governadora Fátima Bezerra (PT) pagou as folhas atrasadas com dinheiro da covid-19.

A gestão de Fábio no Ministério das Comunicação foi pouco efetiva para o Rio Grande do Norte. Ele se limitou a vir ao Estado inaugurar sinais de wi-fi, se fosse um político de esquerda certamente seria alvo de chacota. Não conseguiu sequer dar uma simples canetada para assinar a concessão da FM universitária da UERN, que tem recursos assegurados para sua implantação por meio de emendas. Pesou o alinhamento com o desprezo do bolsonarismo pelas universidades e a mágoa de seu pai, o ex-governador e deputado federal eleito Robinson Faria (PL), com a UERN.

Fábio preferiu se notabilizar como puxa-saco-mor de Bolsonaro. Passou a ser duramente criticado nas redes sociais pelo comportamento de defesa canina do agora presidente derrotado.

Durante a pandemia não conduziu a Secretaria de Comunicação (Secom) no rumo de ações informativas sobre a doença. Fábio escapou por muito pouco de ir a CPI prestar esclarecimentos. Pesou aí o posto de genro de Sílvio Santos. Fábio ainda chegou a fazer pregação contra as vacinas.

Mas ainda na CPI ele foi exposto pelo amadorismo de enviar sem querer para Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da saúde, uma sugestão de pergunta que deveria ser feita pelo então senador Ciro Nogueira (PP/PI). A pergunta seria feita ao ex-ministro que revelou na CPI a história. “Acho que ele mandou para mim sem querer e como eu não ia responder, ele apagou a mensagem”, disse Mandetta ao se deparar com a pergunta.

Fábio pagou outro mico ao fazer uma declaração de amor em público ao bilionário Elon Musk. O assunto foi amplamente explorado pelos perfis de humor nas redes sociais.

A reta final de Fábio ainda foi mercada pela tentativa de melar as eleições com uma tese falsa de que Bolsonaro estaria sendo alvo de uma conspiração para ter menos espaço em inserções de rádio no interior do Nordeste. A “denúncia” foi desmoralizada pelo presidente do TSE Alexandre de Moraes e Fábio deve responder por denunciação caluniosa.

O último mico ocorreu nas vésperas de sua exoneração quando a jornalista Natuza Neri, da Globo News, revelou que ao entrar num restaurante Fábio foi recebido ao som de Bella Ciao, canção italiana que é um hino de resistência ao fascismo. O ex-ministro foi alvo de chacota por não ter entendido o contexto da música.

Fábio é o pior ministro que o Rio Grande do Norte pela sucessão de vexames (você certamente vai lembrar de algum que não apareceu neste texto), pela inoperância no cargo e pela falta de ganhos para o Estado em sua passagem no cargo.

Ele prometeu dar um tempo na política. Que esse período sabático sirva de reflexão sobre o péssimo desempenho a frente da pasta.

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Fábio Faria é exonerado do Ministério das Comunicações

Por g1 

O presidente Jair Bolsonaro exonerou o ministro das Comunicações, Fábio Faria, conforme edição desta quarta-feira (21) do “Diário Oficial da União (DOU)”.

De acordo com a publicação, Faria pediu demissão. Ele ainda não se manifestou sobre a exoneração.

Bolsonaro não nomeou um substituto.