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Torcida organizada faz entrega de alimentos arrecadados

Torcida vai distribuir cestas básicas (Foto: redes sociais)

A Torcida Organizada do Baraúnas Fúria Jovem realizou uma campanha de arrecadação de cestas básicas e agora busca pessoas necessitadas para fazer a entrega.

“Se você souber ou conhecer alguém que está passando por dificuldades entre em contato conosco via direct!

Faça parte dessa corrente do bem, as ações será em vários bairros de Mossoró, entrem em contato com nossa Diretoria.

Fazer o bem sem olhar a quem”, diz o comunicado no Instagram.

Para saber como receber a doação entre em contato com a torcida organizada no direct do perfil do Instagram AQUI.

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Clube faz seleção para categorias de base em Mossoró

O Clube Visão Celeste, que tem nos últimos anos representado o Rio Grande do Norte na Copa São Paulo de Futebol Junior, realiza nesta sexta-feira avaliação de jovens jogadores no Campo da Estada da Raiz, a partir das 13h30.

Serão avaliados jovens nascidos entre 2001 e 2006 para as diversas categorias do clube sob organização de Robson Estivam.

Os jovens devem se deslocar ao campo portando chuteira.

Ainda serão realizadas avalições no sábado em Serra do Mel e na Cidade de Porto Do Mangue. No dia 1° de março será a vez de Baraúna.

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Análise

Racismo no futebol do RN

Jogador reage a manifestação de racismo (Foto: Luciano Marcos/ABC FC)

Ídolo da torcida abecedista, Wallyson tinha tudo para celebrar uma grande noite ontem no Frasqueirão quando o ABC bateu o Força e Luz por 4×2 com dois gols do “Mago”.

Mas o racismo roubou a cena mais uma vez no futebol para tristeza de todos nós que amamos o futebol e temos ojeriza a qualquer manifestação de preconceito.

Chamado de “macaco” pelo goleiro Ferreira, o atacante alvinegro fez o que todos devem fazer quando vítimas de racismo: denunciar.

Que Wallyson leve o caso adiante e o ABC dê todo o suporte ao seu principal jogador.

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Artigo

Decadência do RN está evidenciada pelo futebol

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O Rio Grande do Norte viveu momentos de pujança econômica nas décadas de 1990 e 2000 e o futebol refletiu isso. O Estado liderava pauta de exportação do petróleo em terra, fruticultura, camisetas, camarão e sal.

A economia do Estado ia bem.

No futebol o América chegou a primeira divisão em 1997, manteve-se em 98 e foi rebaixado no ano seguinte. O ABC esteve estabilizado na Série B a maior parte do tempo e o América voltou a subir em 2006.

O RN ganhou a Copa do Nordeste em 1998 com o América e o ABC foi vice-campeão em 2010. O alvinegro ainda conquistou a Série C em 2010, o único título nacional do nosso futebol.

Na Copa do Brasil, campanhas marcantes com Baraúnas em 2005 e ABC e América em 2014.

A Arena das Dunas seria o símbolo do crescimento do nosso futebol e após ela aconteceu exatamente o inverso, no ano da inauguração do estádio o América caiu para Série C e depois para a D. O ABC caiu para a terceira divisão em 2015, voltou no ano seguinte para a Série B para cair novamente após uma campanha pífia em 2017.

Agora o time do povo faz uma campanha vexatória na Série C, lutando para não cair. O América não consegue mais sair da quarta divisão e estuda se licenciar do futebol.

Em Mossoró a decadência vertiginosa da economia atinge em cheio o futebol. O Baraúnas subiu para a Série C em 2012 e hoje luta para reabrir as portas.

O futebol de Mossoró quando a economia da cidade ia bem conquistou os estaduais de 2004 e 2013 com o Potiguar e o certame de 2006 com o Baraúnas.

A economia de Mossoró e do RN em declínio com a redução de investimentos em áreas de infraestrutura e petrolífera deixou o futebol do Estado mais fraco enquanto vizinhos como Ceará que vão bem economicamente ocupam espaços importantes com seus dois principais clubes na Série A e o Ferroviário fazendo campanha importante na Série C.

Alagoas, que não enfrenta os problemas do RN, tem o CSA na primeira divisão e o CRB na segunda.

A decadência do futebol potiguar passar pela depressão econômica que entrou o nosso Estado e parece não ter previsão de sair.

Nada é por acaso.

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Crônica

Domingo de Copa sem Copa

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Acordei hoje com uma sensação estranha. Um domingo de Copa do Mundo sem jogos do mundial na TV. Mas tinha uma missão de pai relacionada a competição: ir ao mercado persa que se torna a Banca de Ademar aos domingos nestes tempos.

Levei João Pedro com a missão de garantir as 29 figurinhas que completariam (e completaram) o álbum dele. Missão cumprida rapidamente. As repetidas que sobraram foram negociadas a preço de banana apenas para evitar o desperdício.

Mas no caminho fui pensando sobre minha relação com o futebol. A lembrança mais antiga que eu tenho de futebol foi de um jogo do ABC contra o Fluminense no finado Machadão lá pelos anos 1980. Nasci abecedista e me tornei vascaíno com o pé direito encantado com o timaço que venceu o São Paulo na final do brasileiro de 1989 um dia antes da eleição que levou Lula e Collor ao segundo turno.

Lembro bem daqueles dias. Morava com minha saudosa avó Dona Darquinha num apartamento pequenino no Centro de Natal. Ela não queria que eu gostasse de futebol, mas me deu o álbum do Campeonato Brasileiro daquele ano. Com a ajuda do meu primo Jorginho consegui completar a coleção. As repetidas fiz times com caixinhas de fósforo, depois criei o hábito de comprar times de futebol de botão. Cheguei a ter quase 200 times até o início da adolescência. Comprava times repetidos e colava escudos que encontrava mensalmente nas últimas páginas da Revista Placar, minha companheira de sempre e fonte de inspiração para me tornar jornalista. Quando não dava certo meu amigo Rabaida (outro natalense atualmente radicado em Mossoró), exímio desenhista, fazia os escudos. Eram tempos em que não tinha Internet nem canais de esportes aos montes. A TV por assinatura era coisa de rico. Não dávamos a mínima para o futebol europeu. No máximo a final da Champions League e o Campeonato Italiano aos domingos na hora do almoço com as narrações irreverentes de Sílvio Luiz.

O futebol de botão era mais legal que o vídeo game naquele tempo. A minha turma no Serrambi V levava o assunto tão a sério que formamos a FSB (Federação Serrambiense de Botão). O negócio era mais organizado que a CBF. Campeonatos de pontos corridos, copas e supercopas. Tínhamos uma temporada regular ao longo do ano e cada membro tinha seu time e o seu campo. Como aquele bando de menino conseguia fazer o óbvio e as federações eram tão bagunçadas?

Mais uma vez nosso designer Rabaida entrava em ação. O homem fazia o troféu do campeão, do vice, do goleiro menos vazado e do botão artilheiro. Eu organizava a tabela e os sorteios com Jefice (repare que nessa turma ninguém era chamado pelo nome). A gente mandava e desmandava nessa federação com “mão de ferro”.

Meu campo era apelidado de “Curral” porque num dia de chuva esqueci a janela aberta e ele ficou danificado pela água. Era o alçapão onde eu e meu irmão Gilsinho mandávamos os nossos jogos. Ganhar da gente não era tarefa fácil. Eu jogava com o Vasco meu irmão com o Guarani. “Gol do dez do Guarani” era o bordão dele.

Mas a nossa vida boleira não se resumia aos campos de madeira. Eram tempos de expansão de Nova Parnamirim, mas ainda existiam muitos terrenos ociosos. Tinha o campo dos adultos e o campinho da molecada. Desde cedo percebi que meu lugar era no gol. Não que jogasse ruim na linha. Até fazia meus golzinhos, mas não gostava de correr e era muito melhor no gol mesmo.

Todo mundo lá em casa levava o negócio muito a sério. Meu padrasto chegou a investir no que ele acreditava ser um talento que eu tinha. Com oito anos ganhei meu primeiro par de luvas dele. Minha avó a contragosto comprou as chuteiras, minha mãe os meiões e minha tia/madrinha a camisa de goleiro. Eles não lembram, mas guardo na memória o incentivo.

Toda terça e quinta tinha treino no Aspetro sob a batuta do professor Geraldo. Lá dei meus primeiros passos. Treino para mim era jogo e o jogo uma guerra. Esse perfil competitivo sempre foi um traço de minha personalidade. Como disse, meu padrasto levava o negócio a sério, ia a todos os treinos e dava seus pitacos. Se eu levasse um gol defensável, mesmo com dez anos de idade, a volta para casa era acompanhada de batidos por mais atenção.

A pelada com a turma para mim era a final de copa do mundo. Os goleiros fixos eram eu e Renan. Sujeito frio como um alemão e com muita qualidade embaixo das traves. A gente se entendia bem a ponto de termos um acordo em relação as traves. Cada um tinha a sua. Querer jogar no gol nessa pelada era um desafio que só o chato do Simpson praticava. A primeira “próxima” sempre era dele. Antes de os times da primeira partida se formarem por volta das 15h30 ele já dizia: “a próxima é minha”. Simpson, a próxima sempre será sua.

O jogo era 15 minutos ou dois gols no campinho. Sempre no par ou ímpar eu perdia de propósito para Renan (sempre eu botava dois e ele um) para deixar ele escolher Júlio, conhecido também como Mingau. Atacante habilidoso e goleador. Sempre preferia enfrentá-lo do que tê-lo ao meu lado. Pelada era treino para mim. Gostava de montar boas defesas meu zagueiro sempre era Alex, o melhor jogador de nossa turma que chegou a jogar o estadual Sub-20 pelo Atlético Potiguar. Meu outro zagueiro sempre era Jonny Fumo. Jogava duro como Odvan. O jogador mais habilidoso da turma era Deyner, o mais firulento era Bettega. Os dois eram irmãos e os nomes homenageiam respectivamente um jogador polonês e outro italiano dos anos 1970.

A pelada era um treino sempre porque tinha os campeonatos entre os conjuntos e condomínios de Nova Parnamirim. Nosso adversário mais temido era o Conjunto Zona Sul do canhoto Narigue (imagine o tamanho da venta) e dos irmãos Rafael e Ralph. Nos amistosos a gente sempre perdia deles, mas quando valia três pontos a história era outra. Eu era técnico e capitão do Serrambi. Comandava o time aos berros. Acho que por isso a gente sempre crescia quando era de “vera”, rs.

Disso aí ao JERN’s foi um pulo. A competição para mim era a Copa do Mundo. Escolhi o futebol de salão porque achava mais emocionante. Primeiro fui cortado no peneirão. Nunca entendi o motivo, mas certamente não estava preparado para um nível maior. Fui terceiro goleiro, reserva e depois titular e capitão. Joguei em bons times e cheguei a receber em 1999 uma premiação de ninguém mais ninguém menos que Roberto Dinamite na Copa 400 anos de Natal. Nos JERN’s vivi o céu e o inferno da disputa de título a decepção. Ganhei bolsas que ajudaram minha mãe a economizar nos custos dos meus estudos e achei que dava para ser jogador. Só sonho mesmo, claro. Baixinho e míope ser goleiro profissional estava fora de cogitação.

Restou o plano B: estudar. Corri atrás ao final do ensino médio. Dedicação na semana e peladas (e farras) no final de semana. Resultado: aprovado em história na UFRN e jornalismo na UERN. Eram os dois cursos que eu queria fazer e fiz. Naquele momento meu sonho era ser jornalista esportivo e trabalhar na Placar.

Depois veio a mudança para Mossoró a estreia no jornalismo e na medida que me aprofundava no jornalismo jogar futebol ia ficando para depois. O lazer passou a ser mais a balada do que pelada e assim a barriga de tanquinho foi virando “bucho de chopp” e o pretenso atleta continuou apenas torcedor apaixonado pelo Vasco e ABC. Seleção mais em Copa pela Copa. Faz uns três anos que não jogo uma partida de futebol. Algo estranho para quem jogava de domingo a domingo. Talvez seja uma mistura de comodismo sedentário com recados do inconsciente para não trocar as boas lembranças do passado pelos frangos do presente.

Assim meu domingo de copa sem copa vai ficando pelas memórias dos bons tempos da infância, adolescência e início da fase adulta até a hora da raiva chegar com o ABC em campo pela terceira divisão.

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Potiba será quinta no Nogueirão

O presidente da Federação Norte-Ri-Grandense de futebol José Vanildo acabou de confirmar que o clássico Potiba será quinta-feira, às 20h, no Estádio Nogueirão. A informação foi repassada ao Blog do Barreto pela assessoria jurídica da Liga Desportiva Mossoroense (LDM).

A decisão é consequência do despacho do juiz Pedro Cordeiro Junior que tinha determinado que o capitão Daniel Farias, comandante do Corpo de Bombeiros, cumpra a liminar que libera o estádio para jogos de futebol. O militar estava ameaçado de ter os salários suspensos caso não cumprisse a decisão. A informação foi dada em primeira mão no Meio-Dia Mossoró da 95 FM.

O clássico deveria ter ocorrido no último domingo.

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Nogueirão não foi liberado pela Justiça

O capitão Daniel Farias, comandante do Corpo de Bombeiros, acabou de se desculpar na Rádio Difusora por ter divulgado que o Estádio Nogueirão tinha sido liberado por meio de uma liminar.

A informação era de que o juiz Pedro Cordeiro tinha liberado a praça esportiva por meio de liminar.

Nota do Blog: pedimos desculpas por termos confiado na informação.

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Decisão judicial libera Nogueirão

Nogueirao liberado

O Estádio Nogueirão está liberado. Graças a uma liminar pelo juiz Pedro Cordeiro Junior da Fazenda Pública. Isso não significa que a administração da praça esportiva atendeu as demandas do Corpo de Bombeiros.

O clássico potiba está mantido para quarta-feira que vem.

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Entre as vítimas do acidente da Chapecoense estava um potiguar

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Entre as vítimas do acidente que vitimou os jogadores da Chapecoense, imprensa e tripulação está um potiguar. Trata-se do meia Gil natural de Santo Antonio do Salto da Onça.

Ele tinha 29 anos e apareceu no cenário nacional se destacando no Coritiba no começo dessa década.

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Nota

Prefeitura afirma que licitações para reforma do Nogueirão foram desertas

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Por meio de nota a Prefeitura de Mossoró informou que as licitações desertas impediram a reforma do Estádio Leonardo Nogueira.

Abaixo a nota:

“Sobre o Estádio Professor Manoel Leonardo Nogueira, “o Nogueirão”, a Prefeitura Municipal de Mossoró informa que, em 24 de maio deste ano, firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Corpo de Bombeiros, com validade até ontem, 31, para garantir a participação do Potiguar na série D do Campeonato Brasileiro.

Nesse período, o projeto de adequação da estrutura do estádio foi elaborado e aprovado pelos bombeiros. Após isso, foi aberto processo de licitação para contratação de empresa para a execução. Porém, foram realizadas três chamadas, e as três foram consideradas desertas.

A Prefeitura de Mossoró destaca ainda que está protocolando pedido de novo prazo ao junto ao Corpo de Bombeiros e também republicará o edital de licitação.

Por fim, o Executivo Municipal esclarece que neste período não haverá nenhum tipo de prejuízo às atividades esportivas locais, visto que neste intervalo o campo do Nogueirão é submetido ao processo de recuperação para o Campeonato Estadual”.

Foto: Vonúvio Praxedes