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Garibaldi aparece na frente na pesquisa Consult para o Senado

O Blog do BG divulgou pesquisa do Instituto Consult com os números para o Senado. O ex-governador Garibaldi Alves Filho (MDB) lidera.

Confira os números:

Cenário 1

Rejeição

O instituto Consult entrevistou 1700 eleitores entre os dias 5 e 8 de outubro. A margem de erro é de 2,3 pontos percentuais para mais ou para menos e o grau de confiança é de 95%.

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MP consegue manter propaganda eleitoral que satiriza Garibaldi

Garibaldi sofre derrota no TRE (Foto: autor não identificado)

O Ministério Público Federal (MPF) teve um recurso aceito pela Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN) e garantiu a liberação de uma paródia divulgada por um usuário das redes sociais. O vídeo virou alvo de denúncia por parte do MDB e do senador candidato à reeleição Garibaldi Alves Filho, que a consideraram uma suposta propaganda irregular.

Nos perfis (denominados “Natal Zueira” no Facebook, “NatalZueira” no Instagran e Wesli Natal Zueira, com contas em ambas as redes) foi divulgada uma paródia ao candidato e que gerou engajamento de outros internautas. O MDB e Garibaldi pediram a retirada dos perfis e o MPF apresentou parecer contrário ao pedido, observando que o vídeo não extrapolava a liberdade de expressão do autor e ressaltando que a “lei eleitoral regulamentou e restringiu com muito mais rigor a propaganda na televisão e rádio do que aquelas publicadas na rede mundial de computadores”.

Ainda assim, o juiz auxiliar julgou parcialmente procedentes os pedidos e confirmou a exclusão dos vídeos. O MPF recorreu e o plenário do TRE/RN acatou o recurso por cinco votos a um, permitindo a liberação da paródia e o funcionamento dos perfis.

STF – Em seu recurso, o procurador da República Fernando Rocha enfatizou que o Supremo Tribunal Federal já se posicionou (na ADI4151) no sentido de que “a paródia é a forma cômica legítima de se expressar uma ideia”. O representante do MPF lembra ainda que a liberdade de expressão é o “pendão da democracia” e que, por mais sem graça ou de mau gosto que a paródia possa ser, essa avaliação não cabe ao Judiciário.

Ele reforça que o “livre mercado de ideias” deve ser estimulado, sobretudo no período eleitoral, e a intervenção do poder público em sentido contrário pode ser considerada um “verdadeiro atentado aos valores democráticos e republicanos”. O recurso aponta ainda que o vídeo não pode ser tratado como as notícias falsas: “A paródia, permitida e estimulada pela Constituição Federal segundo a ADI4151, tem o humor como meio e a crítica como fim. Ela é facilmente identificada como tal, ao contrário da Fake New, que engana mediante métodos e instrumentos verossímeis”, compara.

Abaixo o vídeo

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A tradição do “Partido do Presidente da Assembleia”

PSDB é a bola da vez com a força do presidente da Assembleia Legislativa
PSDB é a bola da vez com a força do presidente da Assembleia Legislativa

Na Assembleia Legislativa existe uma tradição que vem se mantendo desde a redemocratização dos anos 1980: a força do “Partido do Presidente da Assembleia”.

É sempre assim: os deputados escolhem um nome para comandar a mesa diretora e ele monta um grupo político capaz de um influenciar nos pleitos estaduais.

A primeira experiência foi com o antigo PL (atual PR), partido do então presidente Vivaldo Costa (1989/91). A legenda deu muito trabalho ao então governador Geraldo Melo em votações na casa. Vivaldo acabou sendo o vice-governador da chapa vitoriosa de José Agripino em 1990.

O PL seguiu forte nos quatro anos da gestão de José Agripino assim o então presidente da Assembleia Legislativa Raimundo Fernandes foi candidato ao Senado em 1994, amargando o quarto lugar.

Já em 2001, Álvaro Dias deixou o PMDB e assumiu o PDT sem reforçar a agremiação como outros presidentes da Assembleia Legislativa. Nos oitos do Governo Garibaldi Filho o partido mais forte na casa era o PPB (atual PP) do vice-governador Fernando Freire que hoje cumpre pena por corrupção.

Mas a força da cadeira de presidente da Assembleia Legislativa alçou Álvaro Dias a condição de deputado federal e hoje ele acaba de assumir a Prefeitura de Natal.

Entre 2003 e 2010, o atual governador Robinson Faria comandou a casa. Fez do minúsculo PMN o maior partido do parlamento independente do resultado das eleições. Quando não elegia membros, cooptava os que foram aprovados nas urnas. Com a força do cargo ele fez de Fábio Faria deputado federal pela primeira vez em 2006 e foi eleito vice-governador em 2010.

Na era Ricardo Motta (2011/2015), o PROS foi a bola da vez. A legenda cresceu na mesma velocidade que se esvaziou após as eleições de 2014. Ricardo foi reeleito com 80.249 votos, a maior votação da história de um deputado estadual potiguar. Ele ainda elegeu o filho, Rafael Motta, vereador em 2012 e deputado federal dois anos depois.

Agora é a vez do PSDB de Ezequiel Ferreira de Souza fazer força via presidência da Assembleia. Hoje são oito deputados estaduais. A legenda se arvora de ser a segunda maior do Rio Grande do Norte e quer indicar um nome para o Senado em uma das chapas do campo conservador.

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Garibaldi admite no Conversa de Alpendre que 2018 será a eleição mais difícil da vida dele

Bruno Barreto Carol Ribeiro e Garibaldi Alves

O episódio desta quinta-feira da temporada 2018 do programa político de verão da TCM, o Conversa de Alpendre, vai exibir uma entrevista exclusiva com o senador Garibaldi Alves, às 20h30, no TCM 10 HD. Em visita ao clima ameno dos alpendres de Tibau, o novo presidente do MDB no RN não poupou temas temas delicados.

Garibaldi admite que a eleição deste ano é a mais difícil da sua vida, e que a ausência de Henrique Alves dificulta não só o pleito, mas também interrompe a relação harmônica de um perfil político construído pelos dois. Entre outros temas polêmicos, Garibaldi também faz um resgate histórico do MDB e critica a mudança de nome do partido.

Nesta edição do programa ainda uma conversa com o deputado federal Walter Alves (MDB), e com a presidente da comissão provisória do partido em Mossoró e presidente da Câmara Municipal, vereadora Izabel Montenegro.

Apresentado pelos jornalistas Bruno Barreto e Carol Ribeiro o Conversa de Alpendre vai ao ar nesta quinta-feira, 18, às 20h30, no Canal 10 da TCM. Pode ser acompanhado também pela internet, no tcm10hd.com.br ou no smartphone pelo aplicativo TCM Play.

Nota do Blog: é uma entrevista histórica.

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Reportagem

Condenado a 30 anos de prisão, ex-deputado recebe salário de R$ 24 mil na Assembleia Legislativa

GM

No mês de novembro o ex-deputado estadual Gilson Moura recebeu R$ 24.514,38 de salário na Assembleia Legislativa. É praticamente o salário de R$ 25 mil de um deputado estadual.

O ex-parlamentar é servidor da casa na condição de estatutário (segundo o portal da transparência) com salário de R$ 17.025,66. O restante dos proventos é por meios de gratificações.

Mesmo assim o número em si já seria um absurdo, mas não há palavras para descrever quando se observa que Gilson Moura é um ex-político condenado a mais de 30 anos de cadeia por corrupção em junho deste ano em apenas um dos processos que responde.

São várias condenações acumuladas pela Operação Pecado Capital que apurou irregularidades no Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (IPEM/RN).

Em vez de estar em uma prisão, Gilson Moura recorre em liberdade e recebe salários polpudos na Assembleia Legislativa.

Um tapa na cara do servidor honesto que vai passar o feriadão de ano novo sem salários.

CARREIRA CONTROVERSA

Gilson Moura foi um controverso repórter policial nos anos 1990, inclusive atuando em Mossoró. Depois se tornou o “advogado cidadão” e terminou eleito vereador por Natal em 2004.

Em 2006, foi eleito deputado estadual. No primeiro turno apoiou Wilma de Faria e no segundo, de forma suspeita, migrou para o palanque de Garibaldi Filho. Segundo uma das delações de seu parceiro de esquemas no IPEM, Richardson Macedo, Gilson teria recebido R$ 400 mil para mudar de lado. Em 2010 foi reeleito, mas num dos episódios mais confusos da política potiguar, renunciou para permitir que o colega de partido, Sargento Siqueira, condenado em outro esquema de corrupção (Operação Impacto), assumisse o mandato por alguns meses. Gilson voltou a casa em 2011 para cumprir o segundo mandato. Ele não teve condições de tentar a reeleição em 2014 colocando o irmão, Junior Moura (PRP), que teve 13.872 votos.

Gilson Moura ainda disputou a Prefeitura de Parnamirim em 2008 e 2012. Foi derrotado duas vezes.

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Comentário do dia

Garibaldi e Agripino ficam com ônus por falta de recursos federais

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Artigo

Omissão da bancada federal não converte Robinson em vítima

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Alto lá! A omissão da bancada federal em relação a luta pelos recursos federais para colocar a folha de pagamento em dia não pode servir de brecha para transformar o governador Robinson Faria (PSD) em vítima.

Nem justifica a crise financeira do Rio Grande do Norte. Uma coisa não justifica a outra.

Os parceiros midiáticos do governador estão enxergando uma brecha para “limpar a barra” do governador manchado por escândalos de corrupção e incompetência administrativa.

Robinson é vilão, não vítima.

Ele tem ao seu lado ex-governadores atualmente travestidos de senadores que fingem não ter nada com isso nesse estrago? Tem. José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB) não foram bons governadores.

Aliás, o último grande governador do Rio Grande do Norte foi Cortez Pereira, que mesmo sem a legitimidade do voto popular, conseguiu planejar o sofrido elefante para o futuro.

Depois foi só sangria numa sucessão de péssimas gestões maquiadas na contabilidade com apoio de setores da mídia.

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Análise

Senadores estão acuados por boato

garibaldi-e-agripino

Um “boato” pode ter ou não ter fundamento, mas na política os fatos não controlam as versões. José Agripino (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB) sabem muito bem disso, mas terminaram acuados pela informação de que estariam trabalhando contra o aporte financeiro que vai permitir a reorganização da folha de pagamento do Estado.

A informação carece de segurança por não ter provas, mas quem conhece a política potiguar sabe que por aqui gasta-se mil para o adversário não ganhar quinhentos.

Fragilizados, com baixíssimas intenções de votos nas pesquisas, Garibaldi e Agripino correram para mostrar notas tímidas que nada acrescentaram ao sofrimento do servidor público estadual.

Se não há provas de que estão atrapalhando, as notas comprovam que seguem pouco dispostos a deixarem o muro da omissão.

 

 

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Artigo

Crítica do Blog surte efeito em bancada federal

O trio de senadores potiguares quebrou o silêncio em relação ao périplo do governador Robinson Faria (PSD) em Brasília para liberar o aporte financeiro que vai reequilibrar as contas do Governo do Estado colocando a folha em dia.

A reação foi tímida, diria que não passou do status de protocolar. O senador José Agripino (DEM) falou ao Blog de Heitor Gregório que o partido dele está ajudando através do presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM). Também falou que está à disposição para ajudar. Faltou ao líder demista uma atitude mais enérgica como ir ao presidente Michel Temer cobrar a liberação.

O senador Garibaldi Filho (PMDB) foi ao Twitter dizer que procurou o governador para oferecer ajuda. Muito pouco também, mas já é alguma coisa.

Na oposição, a senadora Fátima Bezerra (PT) fez o que lhe cabe: criticou, em nota, o Procurador do Tribunal de Contas da União (TCU), Júlio de Oliveira. Em outra nota, a deputada federal Zenaide Maia (PR) criticou o Governo Federal.

O restante da bancada federal segue calada como se estivesse no fantástico mundo de Bob.

Notas e postagens resignadas nas redes sociais não surtem efeito numa luta política. É preciso toda bancada federal unida ao lado do governador. Terá postura de estadista quem tomar a iniciativa.

Até lá nossa bancada federal seguirá envergonhando o sofrido elefante.

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Uma vergonha em forma de bancada federal

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O governador Robinson Faria (PSD) é o culpado pelos atrasos salariais, mas não é o único responsável por isso. Ele tem companhias importantes nessa tragédia chamada Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

Desde segunda-feira ele está em Brasília em uma articulação desesperada para garantir recursos para pagar os salários de novembro, dezembro e 13º. Está nas mãos do presidente Michel Temer que promete editar a Medida Provisória enviando os recursos para o sofrido elefante apenas no dia 25 de dezembro. Uma decisão com requintes de crueldade para o servidor que vai passar a noite de natal sem ter o que comer.

Qual membro da bancada federal apareceu para reforçar a luta do governador? Apenas o filho dele em Brasília. Se Robinson não os convidou pouco importa. Momentos como esse são para separar políticos e estadistas. No Rio Grande do Norte a picuinha sempre tem mais força entre os nossos políticos.

Se Robinson não pediu ajuda aos seus pares pouco importa. Mas a sensação que tenho, com base no que ouço nos bastidores, é a da existência de forças ocultas para que esse aporte não seja feito.

Os senadores Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino (DEM) deveriam ser os mais cobrados. São os mais importantes aliados do presidente Temer no Estado. Não abrem a boca para falar no assunto. Não há registro de nenhuma palha ser movida pela dupla. Até parece que não são responsáveis por esse caos também pelas péssimas administrações que fizeram no passado. A crítica vale para os seus bambinos travestidos de deputados federais Walter Alves (PMDB) e Felipe Maia (DEM) que preferem seguir com seus inúteis mandatos.

Melhor deixar Robinson “sangrar” sozinho como se isso não afetasse milhares de famílias nesse período de fim de ano.

Um desconto para a senadora Fátima Bezerra (PT) e aos deputados federais Antônio Jácome (PODE), Rafael Mota (PSB) e Zenaide Maia (PR). Na oposição eles têm pouco a influir, mas poderiam ao menos usar suas vozes para abordar essa questão dos atrasos salariais indo além do tom politiqueiro.

Os deputados federais Beto Rosado (PP) e Rogério Marinho (PSDB) passam a impressão que só são governistas na hora de aprovar projetos para prejudicar a classe trabalhadora.

Bancada federal desça desse muro da vergonha, reaja!