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Motta teria negociado propina com empresários de Mossoró

O delator da Operação Candeeiro Gutson Reinaldo revelou que foi procurado por dois homens de Mossoró para tratar da liberação de um empreendimento no limite entre os municípios de Grossos e Tibau.

A informação está no Blog do BG.

A reunião deles com o deputado estadual Ricardo Motta (PSB) aconteceu em um escritório de advocacia com a presença de um consultor ambiental identificado como Obedis.

A propina acertada foi de R$ 80 mil parcelada em duas vezes.

No entanto, o prazo de 90 dias para licença do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) estourou e o caso quase foi denunciado ao Ministério Público em 2013.

Sabia mais sobre o assunto clicando AQUI.

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Delator revela que deputado do RN cobrou R$ 350 mil para liberar obra em empreendimento

O Blog do BG trouxe um trecho inédito da delação premiada de Gutson Reinaldo referente a Operação Candeeiro.

O documento traz a denúncia de que o deputado estadual Ricardo Motta (PSB) teria cobrado R$ 350 mil em propina para permitir que o IDEMA (Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente), à época dirigido por Gutson, liberasse um empreendimento em Parnamirim.

Foi realizada uma reunião envolvendo Ricardo Motta, o cunhado dele e então diretor do IDEMA Jamir Fernandes e o empresário suíço Werner Jost, diretor da Camanor e da Phoenix Empreendimentos Imobiliários.

O encontro foi em um escritório de advocacia em Natal.

Jost alegou que não tinha condições de pagar um valor tão alto porque já tinha gasto demais no empreendimento. A negociação terminou com o acerto de uma propina de R$ 250 mil mais a contratação de uma empresa de serviço de canalização de água a ser indicada por Ricardo Motta.

Para saber mais sobre essa história acesse o Blog do BG AQUI.

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Testemunha-chave de escândalo de corrupção no RN teme ser assassinada

Gutson tem ser alvo de queima de arquivo (Foto José Aldenir/Agora RN)

Ontem o delator Gutson Reinaldo prestou depoimento ao juiz Ivanaldo Bezerra da 6ª Vara Criminal de Natal. Ele aproveitou a oportunidade para dizer que teme ser assassinado em uma queima de arquivo.

“Eu iniciei esse processo, que envolve poderosos agentes públicos. Portanto, é normal que me sinta inseguro. Não posso ver um carro parado na frente da minha casa. Minha vida virou um tormento. Não tenho nenhum tipo de contato com minha família. Moro sozinho e só tenho a proteção de Deus”.

Pivô da Operação Candeeiro que apurou desvios de R$ 35 milhões no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) entre 2011 e 2015, Gutson relatou que quando dirigiu o órgão era obrigado a arrecadar R$ 20 mil por meio de servidores fantasmas e repassar para a mãe, Rita das Mercês Reinaldo (Dama de Espadas), que por sua vez entregava o dinheiro nas mãos do deputado estadual Ricardo Motta (PSB), que presidia a Assembleia Legislativa.

Gutson foi orientado a se integrar ao programa de proteção de testemunhas.

Pelo menos duas perguntas ficam em aberto:

  • Alguém ameaçou Gutson de morte?
  • As investigações atingem apenas a Ricardo Motta? Quem mais estaria no meio?

Gutson, que já ficou por 13 meses na prisão e hoje cumpre pena em regime semiaberto com tornozeleira eletrônica, já relatou que recebeu propostas de Ricardo Motta para manter-se em silêncio. Em março o programa Fantástico revelou que emissários do governador Robinson Faria teriam procurado a mãe de Gutson para oferecer ajuda financeira em troca do silêncio dos dois.

Outra pergunta em aberto é: quem poderia matar Gutson?

Com informações do Agora RN