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Deputado emplaca primo de José Agripino no comando do IPEM. Indicação não é de Rosalba

O deputado estadual Ivanilson Oliveira (União) emplacou o João Henrique Maia no comando do Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipen).

O Blog do Barreto já tinha adiantado que Ivanilson estava em negociação com a governadora e que a vaga no IPEN seria aberta com o deputado Kleber Rodrigues (PSDB) remanejado seu apadrinhado para o comando do Detran (leia AQUI).

Setores da imprensa cravaram que João Henrique foi indicação da ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) de quem já integrou diversas gestões.

No entanto, ele é primo do ex-senador José Agripino, presidente estadual do União Brasil e sempre esteve nas gestões rosalbistas representando o agripinismo. Ivanilson, tem na ex-vereadora Arlene Souza, uma de suas principais aliadas em Mossoró, inclusive uma irmã dela integra a equipe dele na Assembleia Legislativa.

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Alinhamento de Allyson com Rogério Marinho contraria diretrizes de José Agripino, seu mentor político

Na última sexta-feira, antes de se envolver na patética cena em que ficou dando pulinhos enquanto era vaiado por guardas municipais, o prefeito de Mossoró Allyson Bezerra (União) esteve na inauguração da sede do diretório municipal do PL na capital do Oeste.

Ciente de que o senador Rogério Marinho (PL) está organizando o bolsonarismo na cidade, Allyson não escondeu elogios ao líder dos seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Estado. “Rogério estando mais em Mossoró do que em qualquer outro canto eu tenho certeza que a gente pode fazer muito mais”, frisou no discurso.

A empolgação de Allyson contrasta com o pensamento do chefão do União Brasil no Rio Grande do Norte, o ex-senador José Agripino, que considera Marinho o desagregador e que não vê com bons olhos uma aliança com o líder bolsonarista.

“Não tenho alinhamento nem desalinhamento, não é uma figura que esteja no meu cardápio, uma figura com quem eu tenho conversas permanentes, não”*, disse em agosto deste ano ao Falei Podcast da jornalista Thaisa Galvão.

“Rogério tem uma coisa que não me agrada muito: as figuras com quem ele conviveu – tipo Wilma – terminaram frontalmente contrárias a ele. Paulo Guedes foi outro, então é uma coisa a ser explicada. Mas isso é problema dele. Se eu puder me livrar disso daí é melhor pra mim”*, complementou.

O prefeito vai na contramão da linha de Agripino, seu mentor político, que tem para Allyson planos ousados para 2026, o que pode bater de frente com o projeto de Marinho para aquela eleição.

Os dois sonham com o Governo do Estado. Agripino, quem sabe, em voltar a ser senador.

*aspas extraídas do Agora RN.

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PL tentará emplacar vice de Allyson em Mossoró de olho na Prefeitura em 2026

O senador Rogério Marinho, líder da oposição no Senado Federal já tem planos para o PL em Mossoró. Com a força dos empresários que estão fortalecendo a sigla, quer a indicação do vice que vai compor a chapa à reeleição do prefeito Allyson Bezerra, agora no União Brasil.

Rogério não confia no ex-senador José Agripino Maia, que vem sendo o mentor político do jovem prefeito. Reeleito em 2024, Allyson planeja renunciar o Palácio da Resistência em abril de 2026 para concorrer à Governadoria.

Para segurar o bolsonarismo no RN, Rogério Marinho assumiu o PL e tenta criar um bloco de oposição radical no Estado. Rogério sabe que o União Brasil dirigido por Agripino não apoia uma postulação sua em 2026 para governador. Por isso, Agripino tenta unir Allyson Bezerra e o prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos) com o intuito de isolar Rogério e o radicalismo. No pano de fundo, Agripino sonha em concorrer ao senado, numa chapa tendo Allyson como cabeça.

Atento aos jogos eleitorais, Rogério articula fortalecer o PL em Mossoró com nomes do empresariado local. A indicação do vice de Allyson seria uma meta de entrave para 2026. Os empresários Tião Couto e Lênio Maia ajudam no processo de revitalização do PL. Dois nomes são cotados por Rogério como indicação de vice: o ex-vereador Genivan Vale e o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró, Stênio Max. Rogério confia mais em Stênio.

Na última entrevista que deu ao Agora RN, o ex-senador José Agripino Maia (União Brasil) afirmou que o nome de Rogério Marinho não está em seu “cardápio” por um motivo: várias figuras que antes eram alinhadas politicamente a ele romperam e passaram a combatê-lo sistematicamente. “Não tenho alinhamento nem desalinhamento, não é uma figura que esteja no meu cardápio, uma figura com quem eu tenho conversas permanentes, não. Eu converso muito com Álvaro Dias”, disse em defesa do prefeito de Natal, quando Marinho anunciou rompimento político.

Agripino dirigente do União Brasil no Estado e mentor político de Allyson, também fez outros comentários do senador bolsonarista. “Rogério tem uma coisa que não me agrada muito: as figuras com quem ele conviveu – tipo Wilma – terminaram frontalmente contrárias a ele. Paulo Guedes foi outro, então é uma coisa a ser explicada. Mas isso é problema dele. Se eu puder me livrar disso daí é melhor pra mim”, declarou o ex-senador, acrescentando que “é sempre bom não ter indisposições que possam ser evitadas”.

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União encaminha indicação de cargos federais sem influência de Agripino

Boa parte do noticiário do primeiro trimestre girou em torno da possível influência do presidente estadual do União Brasil, o ex-senador José Agripino, em indicações de cargos federais como a superintendência regional da Companhia dos Vales dos Rios São Francisco e Parnaíba (Codevasf).

O escolhido seria o ex-prefeito do Assu Ivan Junior, um nome rejeitado pelos petistas e por um dos principais aliados da governadora Fátima Bezerra (PT), o deputado estadual George Soares (PV).

Agora com as negociações do presidente Lula da Silva (PT) e o centrão avançando surgiu o entendimento no plano estadual de que pelo menos três deputados federais devem ocupar espaços no Governo Federal no Rio Grande do Norte.

As indicações do União Brasil ficariam por conta dos deputados Paulinho Freire e Benes Leocádio. O primeiro emplacaria o coordenador estadual Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e o segundo o comando regional da Codevasf.

As indicações não passam por Agripino e estão sendo acertadas entre os deputados e o ministro das relações institucionais Alexandre Padilha.

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Allyson tem tanta certeza que será reeleito que já pensa em 2026

O prefeito Allyson Bezerra (União) tem um plano de rota política traçado para esta década. É se reeleger ano que vem com uma votação consagradora, passar um ano e três meses no Palácio da Resistência e dar o ousado passo para tentar o Governo do Estado.

O prefeito não fala sobre isso, mas os gestos são eloquentes. Ele subestima a oposição. Dá como certa a reeleição tanto que iniciou um curso de direito no turno vespertino em uma faculdade particular.

Há tempo para conciliar gestão com estudos por considerar a situação política para 2024 confortável.

Ao longo de julho Allyson passeou pelo Seridó visitando municípios que faziam festejos de Santana e deu as caras no protesto de prefeitos contra a governadora Fátima Bezerra (PT) com quem tem procurado tensionar sempre que pode.

Allyson tem elevado o tom contra Fátima. Enquanto a petista fechava um acordo com os prefeitos sobre o ICMS e afirmava que as outras dívidas estavam sendo pagas, o prefeito estava nas redes sociais batendo duro na governadora e a alardeando que a dívida em agosta era maior do que a que ele mesmo anunciara em julho.

Allyson está de olho em 2026 passando por cima de 2024, ano que encara como mera formalidade, um trampolim em seu objetivo de se tornar governador mesmo após ser reprovado no primeiro teste na tentativa de se tornar liderança estadual com as derrotadas das candidaturas dos seus nomes para deputado estadual e federal no ano passado.

O mentor do prefeito, ex-senador José Agripino, presidente estadual do União Brasil, acredita que isso foi acidente de percurso ao ter afirmado que o “estado é o futuro de Allyson” ao visitar Mossoró esta semana.

Allyson subestima 2024 sonhando alto com 2026.

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Agripino critica comportamento de Rogério: “perfil desagregador”

Agora RN

Personagens de peso na política potiguar têm visto com cada vez mais ressalvas o senador Rogério Marinho (PL) como um nome apto para futuras composições. Na linha do que externou o prefeito Álvaro Dias (Republicanos), que teceu críticas ao comportamento do parlamentar, o ex-senador José Agripino Maia (União Brasil) afirma que o nome de Marinho não está em seu “cardápio” por um motivo: várias figuras que antes eram alinhadas politicamente a ele romperam e passaram a combatê-lo sistematicamente.

A fala do ex-senador e presidente do União Brasil-RN foi proferida após ele ser questionado sobre um possível apoio de seu partido a uma hipotética candidatura de Rogério a governador do RN em 2026. Agripino tratou logo de afastar essa possibilidade e respondeu que mantém uma posição neutra em relação ao congressista.

“Não tenho alinhamento nem desalinhamento, não é uma figura que esteja no meu cardápio, uma figura com quem eu tenho conversas permanentes, não. Eu converso muito com Álvaro Dias”, disse o senador em recente entrevista ao Podcast Falei, apresentado pela jornalista Thaisa Galvão.

E continuou: “Rogério tem uma coisa que não me agrada muito: as figuras com quem ele conviveu – tipo Wilma – terminaram frontalmente contrárias a ele. Paulo Guedes foi outro, então é uma coisa a ser explicada. Mas isso é problema dele. Se eu puder me livrar disso daí é melhor pra mim”, declarou o ex-senador, acrescentando que “é sempre bom não ter indisposições que possam ser evitadas”.

Na última terça-feira 8, em entrevista à 97 FM, o prefeito de Natal, Álvaro Dias, fez coro à fala de Agripino sobre o parlamentar. Após acusar Rogério de ter mandado cancelar o envio de cerca de R$ 40 milhões do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para a Prefeitura do Natal, o mandatário criticou a forma como o parlamentar costumeiramente se comporta com relação às pessoas com quem antes tinha relação política.

Álvaro historiou como se deu seu empenho na campanha de Rogério para o Senado da República em 2022, lembrando que chegou a reunir secretários municipais, lideranças políticas e amigos para pedir votos para o então candidato. O prefeito avalia que seu apoio foi fundamental para a vitória do hoje congressista.

Dias revelou que chegou a ser alertado por alguns amigos que recomendaram que ele não se envolvesse tanto na campanha de Rogério em razão do histórico de embates políticos que ele tinha com ex-aliados.

“Lembre que Rogério teve uma parceria com a ex-governadora Wilma de Faria e depois mudou; lembre que Rogério teve uma amizade muito grande com Renato Dantas – que foi presidente da Câmara – e depois dele se afastou; lembre que Rogério teve uma parceria com Paulo Guedes, que foi ministro de Bolsonaro, e depois rompeu e passou a atacar Paulo Guedes”, declarou o prefeito, ao lembrar dos conselhos que recebia em relação à sua aproximação a Rogério durante a campanha.

“Eu soube que ele disse que eu era ingrato. Não sei quem é o ingrato. Trabalhei, me empenhei e sei que tudo que eu podia fazer eu fiz para dar minha contribuição para a vitória de Rogério. Mais do que fiz, não poderia ter feito. Não sei que ingratidão é essa minha em relação a ele. Agora, ele está lá no Senado com oito anos pela frente e está me chamando de ingrato, para minha surpresa e minha decepção porque não esperava isso da parte dele, já que todo o Estado e o povo de Natal é testemunha do meu empenho”, acrescentou.

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Styvenson cede a “velha política”

Esta semana o presidente estadual do União Brasil José Agripino foi a Brasília dialogar com o senador Styvenson Valentim (PODEMOS).

O senador foi convidado pelo ex-presidente do Congresso Nacional Davi Alcolumbre (União/AP) para migrar para o União Brasil e Agripino foi abrir as portas do partido no Estado.

As rusgas do passado foram deixadas de lado.

O diálogo com Agripino e o pé colocado na canoa do União Brasil fazem parte de um processo de transformação do senador que vai cedendo à institucionalidade, que ele chamava de “velha política”.

O senador, após um acachapante terceiro lugar na eleição para o Governo do RN, entendeu que precisa ser mais pragmático e menos individualista.

Então não se surpreenda com o novo Styvenson que vem por aí.

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Plano B de Agripino para Codevasf é bolsonarista ligado a Rogério Marinho. Ex-senador também tem nome para o DNOCS

O presidente estadual do União Brasil, o ex-senador José Agripino, já tem um plano B para a indicação do partido para a Superintendência Regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (CODEVASF): é Leonardo Silva, filho do presidente da Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol (FNF), José Vanildo.

Léo, como é conhecido, é funcionário do gabinete do senador Rogério Marinho (PL), onde ocupa o cargo de assistente parlamentar com cargo de R$ 15 mil.

José Vanildo já foi secretário municipal de habitação em Natal por indicação de Rogério Marinho, o que reforça a ligação de ambos com o senador.

A indicação do ex-prefeito Ivan Junior está praticamente descartada por ter insultado o presidente Lula nas eleições do ano passado.

A ocupação de espaços federais pelo União Brasil no Rio Grande do Norte faz parte do arranjo político para que os deputados do partido, Paulinho Freire e Benes Leocádio, integrem a base de Lula.

DNOCS

O ex-senador também prepara indicação para a coordenadoria do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS). Trata-se de Francisco Igor Aires Nunes, um nome ligado ao ex-prefeito de Pau dos Ferros Leonardo Rego (União Brasil), um nome também rejeitado pelo PT do Rio Grande do Norte para cargo federais.

Com informações do Jornal Agora RN.

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Agripino tenta nomeação de Ivan Junior antes que Fátima volte da China

O Jornal Agora RN revelou que o presidente estadual do União Brasil José Agripino Maia corre contra o tempo para garantir a nomeação do ex-prefeito Ivan Junior (União Brasil) como superintendente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) no Rio Grande do Norte.

O objetivo é garantir a nomeação antes que a governadora Fátima Bezerra (PT) volte da China.

Agripino, antipetista histórico, estaria indicado um ex-candidato a vice-governador na chapa bolsonarista de Fábio Dantas (SD) e Rogério Marinho (PL).

Além disso, circula nas redes sociais vídeos em que Ivan ataca o PT, o presidente Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff, inclusive recorrendo a informações falsas.

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Partido do prefeito está se desmantelando em Mossoró

O prefeito Allyson Bezerra na prática já não é mais um político filiado ao Solidariedade. A tendência é que o partido se desmantele em Mossoró ao longo deste biênio.

Allyson está negociando com o União Brasil e o PSD.

A outra liderança de peso do partido na cidade é o presidente da Câmara Municipal Lawrence Amorim que está negociando ida para o PSDB diretamente com o presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza.

O Solidariedade, um dos partidos mais organizados do Estado, não atingiu a cláusula de desempenho em 2022 e virou um partido nanico em nível nacional. Hoje tem pouco a oferecer aos seus filiados. A saída será a incorporação do PROS, mas o processo ainda está tramitando no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Aqui no Rio Grande do Norte a situação do Solidariedade ainda é pior porque a legenda se tornou um antro bolsonarista. Com os governos estadual e federal comandados pelo PT a coisa fica mais complicada.

O partido do prefeito se desmantelou em Mossoró.