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Secretário nega que festas da Prefeitura de Mossoró tenham impactado nas finanças

Na coletiva dos secretários do prefeito Allyson Bezerra (União) o titular do planejamento, Kadson Eduardo, minimizou o peso das grandes festas nas contas da Prefeitura de Mossoró.

Para ele, os investimentos no Mossoró Cidade Junina, Mossoró Sal e Luz e Festa do Bode deram retorno. “Com relação ao investimento do município em eventos eu não classifico como despesa porque a própria CDL mostra o grande retorno que esses eventos geram para a população”, argumentou. “Às vezes os comerciantes nem estão preparados para o evento e no Sal e Luz no primeiro dia teve comerciante que vendeu tudo”, complementou.

Ele sinalizou que a Prefeitura de Mossoró deve seguir investindo em eventos. Pelo calendário cultural da cidade o próximo é Auto da Liberdade, no final de setembro. “Temos investido e temos feito com responsabilidade dentro da receita estimada”, disse durante a coletiva.

Na manhã de hoje quatro secretários municipais acusaram o Governo do Estado de dever R$ 117 milhões e lamentaram as perdas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o que poderia fazer a Prefeitura de Mossoró atrasar os salários em setembro.

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Prefeitura afirma que valor da dívida Governo é maior que o anunciado e nega débito milionário com a Caern

Durante a audiência pública que tratou das dívidas do Governo do Estado com a Prefeitura de Mossoró, realizada na Câmara Municipal, os representantes do município revelaram que a conta está em R$ 117 milhões, diferente dos R$ 90 milhões anunciados, no mês passado.

São repasses acumulados de gestões anteriores e da atual relativos à Saúde, ICMS e IPVA. Nas contas da Prefeitura são R$ 36,8 milhões da Saúde, R$ 67,5 milhões de ICMS e R$ 13,2 milhões de IPVA.

Após a audiência, o prefeito Allyson Bezerra (SD) foi as redes sociais criticar a governadora Fátima Bezerra (PT). “O Governo do estado DEVE mais de 117,9 milhões de reais ao município de Mossoró! Em audiência pública na Câmara ficou demonstrado e explicado cada dívida com a devida documentação legal. O Governo estadual não pode continuar sem fazer os repasses e prejudicando nossa cidade”, reclamou.

O secretário executivo do Tesouro Estadual, Álvaro Luiz Bezerra, disse na audiência que o Governo reconhece uma dívida de R$ 55 milhões. “Saliento que, sobre as pendências na Saúde, vamos averiguar se os nossos números estão iguais aos do Município. Lembrando que o Estado já está fazendo repasse da dívida ativa de ICMS e IPVA”, explicou.

Com relação ao débito de R$ 111 milhões da Prefeitura de Mossoró com a Caern, o secretário municipal de Planejamento, Kadson Eduardo, negou a existência do débito, alegando que contrato de concessão do Município à estatal isenta a Prefeitura de pagamento de taxas e de outros encargos.

O autor do pedido de audiência pública Francisco Carlos (Avante) classificou a reunião como esclarecedora. “Mossoró precisa, no mínimo, de um cronograma de pagamento”, sugeriu.

Nota do Blog: a alegação de Kadson para negar a inexistência do débito com a Caern é descolada da realidade. O débito existe e está sendo contestado na Justiça. Ele sabe que pode dizer o que quiser porque o Governo e a Caern não podem se manifestar publicamente por questões contratuais.

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Secretários se antecipam a convocação para tirar protagonismo da oposição na crise do aditivo

O prefeito Allyson Bezerra (SD) anunciou como um gesto de transparência a antecipação da ida do secretário de infraestrutura Rodrigo Lima para prestar esclarecimentos a respeito do controverso aditivo de R$ 433 mil na reforma do Memorial da Resistência. A boa impressão aumenta ainda mais com o plus do envio do secretário de administração Kadson Eduardo.

Noves fora o avanço institucional de mandar os secretários (uma bancada de Rosalba teria derrubado a convocação no plenário e pronto), a jogada foi esperta para acuar a oposição que estava assumindo as rédeas no debate público em relação ao assunto.

Pela primeira vez Allyson não ficou com o controle da narrativa.

Na verdade, a antecipação é um desrespeito ao tempo do parlamento. Hoje era dia de sessão ordinária por isso a convocação ficou para a quinta-feira. O prefeito quis dizer “eles vão quando eu quiser” e sem ser na condição de convocados.

A ideia era fazer um contra-ataque com a presença de Kadson que se expressa bem e tem conhecimento jurídico. O secretário de infraestrutura visivelmente nervoso se ateve a questões técnicas.

Kadson até tentou minimizar a questão dizendo que a licitação foi feita na gestão de Rosalba Ciarlini (PP) omitindo que o processo foi concluído com a assinatura de Allyson.

Outro plano era criar as condições políticas para impedir a convocação de amanhã sob a alegação de que os secretários vieram de espontânea vontade.

Mas um acordo celebrado hoje entre as bancadas de que as convocações de secretários passarão pelo plenário, mas só nas próximas oportunidades. Isso manteve a convocação de Rodrigo Lima para amanhã, às 10h.

O secretário pode faltar alegando que já foi hoje, mas o estrago já está feito.

Allyson mexeu as peças, a oposição também.

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O homem forte da gestão Allyson Bezerra

Kadson será chefe de gabinete (Foto: redes sociais)

O advogado Kadson Eduardo é apontado nos bastidores como uma figura central na condução da vitoriosa campanha de Allyson Bezerra (SD) rumo ao Palácio da Resistência.

Ontem em entrevista a Thaísa Galvão o prefeito eleito anunciou ele como chefe de gabinete a partir de 1º de janeiro.

Kadson será o capitão do secretariado formado pelo prefeito eleito. É o homem forte da gestão.