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Fábio Faria é o pior potiguar a exercer o cargo de ministro

Não adianta rebater a manchete com a história do legado do 5G. Sim, Fábio Faria foi o ministro que implantou a nova tecnologia no país, que por sinal nem chegou a todos os lugares ainda.

Em resumo: qualquer um cumpriria o papel que Fábio cumpriu como outros que estiveram no cargo fizeram nas outras tecnologias. A chegada do 5G aconteceria de todas as formas. Mas enfim, foi ele quem tocou o barco e isso precisa ser reconhecido.

A verdade insofismável é que Fábio Faria foi o pior potiguar a ocupar o cargo de ministro. Até Rogério Marinho, agora senador eleito, conseguiu impor algum grau de eficiência para o bem e para o mal, no mal pontue-se o tratoraço e o orçamento secreto. Para o bem a conclusão de obras de infraestrutura das gestões anteriores como a transposição das águas do Rio São Francisco.

Fábio desde que assumiu colecionou uma série de vexames. E olhe que ele chegou incensado pela mídia como o homem que iria domar os ímpetos autoritários do presidente Jair Bolsonaro (PL). Na verdade, o outrora moderado Fábio se tornou um bolsonarista radical, notório propagador de informações falsas.

Numa delas Fábio chegou a ser desmentido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) por ter inventado que a governadora Fátima Bezerra (PT) pagou as folhas atrasadas com dinheiro da covid-19.

A gestão de Fábio no Ministério das Comunicação foi pouco efetiva para o Rio Grande do Norte. Ele se limitou a vir ao Estado inaugurar sinais de wi-fi, se fosse um político de esquerda certamente seria alvo de chacota. Não conseguiu sequer dar uma simples canetada para assinar a concessão da FM universitária da UERN, que tem recursos assegurados para sua implantação por meio de emendas. Pesou o alinhamento com o desprezo do bolsonarismo pelas universidades e a mágoa de seu pai, o ex-governador e deputado federal eleito Robinson Faria (PL), com a UERN.

Fábio preferiu se notabilizar como puxa-saco-mor de Bolsonaro. Passou a ser duramente criticado nas redes sociais pelo comportamento de defesa canina do agora presidente derrotado.

Durante a pandemia não conduziu a Secretaria de Comunicação (Secom) no rumo de ações informativas sobre a doença. Fábio escapou por muito pouco de ir a CPI prestar esclarecimentos. Pesou aí o posto de genro de Sílvio Santos. Fábio ainda chegou a fazer pregação contra as vacinas.

Mas ainda na CPI ele foi exposto pelo amadorismo de enviar sem querer para Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da saúde, uma sugestão de pergunta que deveria ser feita pelo então senador Ciro Nogueira (PP/PI). A pergunta seria feita ao ex-ministro que revelou na CPI a história. “Acho que ele mandou para mim sem querer e como eu não ia responder, ele apagou a mensagem”, disse Mandetta ao se deparar com a pergunta.

Fábio pagou outro mico ao fazer uma declaração de amor em público ao bilionário Elon Musk. O assunto foi amplamente explorado pelos perfis de humor nas redes sociais.

A reta final de Fábio ainda foi mercada pela tentativa de melar as eleições com uma tese falsa de que Bolsonaro estaria sendo alvo de uma conspiração para ter menos espaço em inserções de rádio no interior do Nordeste. A “denúncia” foi desmoralizada pelo presidente do TSE Alexandre de Moraes e Fábio deve responder por denunciação caluniosa.

O último mico ocorreu nas vésperas de sua exoneração quando a jornalista Natuza Neri, da Globo News, revelou que ao entrar num restaurante Fábio foi recebido ao som de Bella Ciao, canção italiana que é um hino de resistência ao fascismo. O ex-ministro foi alvo de chacota por não ter entendido o contexto da música.

Fábio é o pior ministro que o Rio Grande do Norte pela sucessão de vexames (você certamente vai lembrar de algum que não apareceu neste texto), pela inoperância no cargo e pela falta de ganhos para o Estado em sua passagem no cargo.

Ele prometeu dar um tempo na política. Que esse período sabático sirva de reflexão sobre o péssimo desempenho a frente da pasta.

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Matéria

Ministros Fábio Faria e João Roma vem a Mossoró amanhã (16) para lançamento do Programa Digitaliza Brasil 

Os ministros João Roma e Fábio Faria estarão amanhã (16) em Mossoró (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, lança amanhã (16), em Mossoró, o edital da fase 1 do programa Digitaliza Brasil, que vai transformar a recepção do sinal de televisão de analógica para digital. O RN tem 17 municípios aptos a aderirem ao programa e receberem equipamentos fornecidos pelo Ministério das Comunicações, nesta primeira fase. A cerimônia será realizada às 10h30 no Auditório do Hotel Thermas e contará com a presença do ministro da Cidadania, João Roma.

Os municípios que poderão aderir à Fase 1 do programa no RN são: Alexandria, Angicos, Baía Formosa, Campo Grande, Canguaretama, Doutor Severiano, Governador Dix-Sept Rosado, Guamaré, Lagoa Nova, Montanhas, Pedro Velho, Portalegre, Santo Antônio, Serra Negra do Norte, Tenente Ananias, Touros e Umarizal.

“A nossa experiência de digitalização da televisão já é um caso de sucesso internacional. Até 2023, desligaremos o que ainda resta de televisão analógica no Brasil, atendendo todos os brasileiros com televisão digital, proporcionando melhor transmissão de imagem e som, e maior diversidade de programação”, afirma o ministro Fábio Faria.

Durante o evento, o ministro também fará entregas do programa Wi-Fi Brasil, que leva internet banda larga a localidades remotas no Rio Grande do Norte. Mossoró será uma das 16 cidades-polo contempladas com a implantação da rede fixa da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) do programa Nordeste Conectado, que permitirá conexão de até 100 gigabits por segundo para escolas, centros de saúde e outras estruturas públicas.

“Mossoró terá 101 escolas conectadas com altíssima velocidade pela rede metropolitana que estamos construindo com recursos do MCom e do MEC até dezembro. Hoje, a cidade conta com 10 pontos de acesso à internet via satélite, gratuita, e vamos levar o programa Wi-fi na Praça para localidades remotas, onde não há sinal de celular, nem de internet”, garante Fábio Faria.

 Cidadania – Durante o evento em Mossoró, o ministro da Cidadania, João Roma fará a assinatura do aditivo que permitirá a liberação de recursos para o Programa de Aquisição de Alimentos – PAA Leite. O programa é uma das principais políticas de apoio e incentivo à agricultura familiar no Brasil. Por meio dessa iniciativa, agricultores, cooperativas e associações vendem seus produtos para órgãos públicos.

O convênio repassa ao governo do estado do Rio Grande do Norte mais de R$ 36 milhões. No RN: 17.179 famílias são atendidas e 101.441 pessoas beneficiadas direta ou indiretamente.

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Reportagem

Pela primeira vez o RN tem dois ministros

Fábio Faria se junta a Rogério Marinho na equipe de Bolsonaro (Foto: web/autor não identificado)

Um fato histórico. Quando o deputado federal Fábio Faria (PSD) tomar posse na pasta das comunicações será a primeira vez que o Rio Grande do Norte terá dois ministros na equipe do Governo Federal.

Da redemocratização em 1985 para cá o Estado só não teve ministros nos governos de Collor (1990/92) e Lula (2003/10).

No governo Sarney (1985/90) Aluízio Alves ocupou a pasta da administração. O mesmo líder político ocupou a pasta da integração nacional na gestão de Itamar Franco (1992/94).

Fernando Bezerra também foi alçado à condição de ministro no Governo FHC (1995/2002). Ela era ligado a família Alves quando ascendeu ao cargo.

Na era Dilma Rousseff (2011/16) Garibaldi Alves Filho ocupou o Ministério da Previdência no primeiro Governo e Henrique Alves o turismo no segundo. Este último ocupou o mesmo cargo na gestão de Michel Temer (2016/18).

No mês de fevereiro o ex-deputado federal Rogério marinho (PSDB) assumiu a pasta do Desenvolvimento Regional. Agora ele terá a companhia de Fábio Faria como o outro político do RN no primeiro escalão do Governo.