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Nova política é tema de palestra de senador na UFERSA

Nesta sexta-feira (18) o senador Styvenson Valentim ( Podemos-RN) estará em Mossoró para uma palestra na UFERSA sobre sua experiência como senador da República. O recente fenômeno na sociedade brasileira de eleger, para o Poder Legislativo, representantes fora do ambiente político tradicional tem chamado a atenção de estudiosos e especialistas. O senador Styvenson Valentim, eleito sem utilizar verba partidária, anunciou desde o início do mandato, que as atividades no Senado Federal seriam largamente compartilhadas com os cidadãos.

Diariamente, por meio de suas redes sociais, Styvenson transmite os eventos ligados ao mandato.  E, com o intuito de tornar ainda mais transparente suas ações, o parlamentar decidiu realizar um circuito de palestras nas universidades potiguares. A primeira será na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), em Mossoró. O tema escolhido foi “Senado, o que você quer saber? A Política na Visão de Quem Nunca foi Político”.

No encontro com os universitários, Styvenson Valentim pretende conscientizar sobre a necessidade de a sociedade acompanhar de perto o que está acontecendo no Senado Federal e na Câmara dos Deputados, onde são votados projetos que vão afetar diretamente a vida de cada um dos brasileiros. “É impressionante como as pessoas desconhecem como funciona a legislação, como os projetos são votados, como trabalha a máquina governamental. Todos precisam estudar mais sobre política para nos ajudar a tirar do poder aqueles que só estão ali a fim de usurpar o dinheiro público”, esclareceu o senador potiguar.

A palestra foi organizada pelo Centro Acadêmico de Administração, sob a coordenação do professor doutor Judson da Cruz Gurgel, com apoio da Ufersa. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no sistema de informação da universidade. Os participantes vão receber certificado e participarão de sorteio de livros técnicos sobre a legislação brasileira. O valor da inscrição é um quilo de alimento não perecível, para ser entregue a uma instituição filantrópica da cidade. A palestra está marcada para o dia 18 de outubro, às 18 horas, no auditório da Proec.

 

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Jean Paul Prates: um novato com velhas práticas

Jean Paul Prates e a tentação das velhas práticas (Foto: Reprodução)

O senador Jean Paul Prates (PT) não é da política orgânica. É um quadro técnico que se destacou na década passada por ter ajudado a implantar a indústria da energia eólica no Rio Grande do Norte durante o governo Wilma de Faria (2003/10).

Alçado ao Senado pela condição de suplente da hoje governadora Fátima Bezerra (PT) muito se espera de Jean Paul, principalmente por ser reconhecidamente qualificado para o exercício de um mandato na Alta Câmara.

Mas o primeiro teste de Jean Paul Prates decepcionou no Senado. Além de ser portar como um entusiasta do voto secreto, o petista se tornou protagonista de um episódio deprimente no último sábado: o pedido para destruir provas de fraude na eleição da mesa diretora (ver AQUI).

Novo na política, Jean se queimou ao se colocar disponível ao que se convencionou chamar de velhas práticas. O povo não aceita mais ter um representante que, mesmo exercendo o mandato sem a legitimidade do voto, não esteja apto agir com transparência.

A bancada federal foi intensamente fiscalizada nos últimos quatro anos e isso se converteu em uma grande renovação. Ao se posicionar contra a transparência no exercício do mandato parlamentar, Jean Paul se mostra na contramão da história.

Não se pode tratar a votação em um parlamento da mesma forma que a votação no dia da eleição. O eleitor precisa ter o sigilo do voto para não ser vítima do voto de cabresto. O parlamentar precisa prestar contas de suas ações aos seus eleitores e explicar cada posição tomada e arcar com as consequências que a democracia impõe aos que não caminham ao lado do povo.

A atitude do senador potiguar reforçará todos os estereótipos impostos aos petistas nos últimos anos.

Jean Paul Prates precisará aprender esta lição se quiser ter o respeito do povo do Rio Grande do Norte. Prestar contas das ações é fundamental na política do Século XXI. Ser um novato com velhas práticas vai ajudar a apequenar o sofrido elefante na Alta Câmara.