Categorias
Matéria

Operação atinge em cheio grupo político em Areia Branca

PF desbarata esquema de contrabando (Foto: cedida)

A eleição em Areia Branca foi sacudida com a notícia de que o do secretário municipal de Serviços Públicos, Urbanismo e Obras, Cliverson Ferreira de Araújo (preso também em 2018 em outra operação da Polícia Civil); do policial civil, Rafael Lopes de Freitas Neto (candidato a vereador pela situação – PSD), do empresário Francisco Raimundo Filho (conhecido por Oliveira), que realiza obras na Prefeitura (como a urbanização da orla de Upanema e outras).

Eles foram alvos da Operação Falsos Heróis da Polícia Federal que encontrou mais de R$ 2 milhões escondidos até mesmo em animais de pelúcia e vasos (ver vídeo abaixo).

O fato atinge em cheio o seio político do grupo da prefeita Iraneide Rebouças (PSDB), que tenta a reeleição.

A Operação Falsos Heróis foi deflagrada na terça-feira com o objetivo de desbaratar uma suposta organização criminosa estruturada, cujo modus operandi consiste no transporte naval de produtos contrabandeados (cigarros, vestuário e equipamentos eletrônicos falsificados) com origem no Suriname, os quais são internalizados clandestinamente em pontos da costa potiguar de Areia Branca, Porto do Mangue e Macau, sendo transportados para diversos estados, principalmente São Paulo. Somente entre 2018 e 2019, movimentaram cerca de R$ 185 milhões, segundo a Polícia Federal.

Categorias
Matéria

Operação da PF no RN encontra dinheiro escondido em vasos e bichos de pelúcia. Confira os vídeos

PF desbarata esquema de contrabando (Foto: cedida)

A Operação Falsos Heróis* da Polícia Federal encontrou dinheiro escondido em vasos e bichos de pelúcia. A ação foi deflagrada para desbaratar uma organização criminosa que atua em Mossoró, Areia Branca e Tibau.

O esquema foca no contrabando de cigarros e produtos falsificados. Foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e oito de prisão. Ainda houve o sequestro de 22 contas bancárias.

 Ainda houve ações em no Pará (Belém e Ananindeua) e São Paulo (capital).

As diversas diligências realizadas no curso da investigação permitiram identificar a existência de uma organização criminosa bem estruturada, cujo modus operandi consiste no transporte naval de produtos contrabandeados (cigarros, vestuário e equipamentos eletrônicos falsificados) com origem no Suriname, os quais são internalizados de forma clandestina em pontos da costa dos municípios potiguares de Areia Branca, Porto do Mangue e Macau, sendo posteriormente transportados para diversos estados, principalmente São Paulo, onde são comercializados em locais notadamente conhecidos por esta prática.

Somente entre os anos de 2018 e 2019, a Orcrim movimentou cerca de 185 milhões de reais, revelando a alta lucratividade da empreitada criminosa.

Dentre os investigados, constam empresários, policiais civis do Rio Grande do Norte, além de um secretário municipal da cidade de Areia Branca/RN.

Os crimes imputados são os de contrabando qualificado (art. 334-A, §3º, CP) e organização criminosa armada (art. 2º, § 2º, e § 4º, incisos II e V, da Lei 12.850/2013), cujas penas, somadas, podem ultrapassar a 23 (vinte e três) anos de prisão.

*O nome “Falsos Heróis” faz referência ao batismo das embarcaçõesutilizadas para o transporte de mercadorias contrabandeadas (Ex: Thor, Hulk e Capitão América), bem como ao envolvimento de policiais civis que atuavam principalmente fornecendo segurança às operações logísticas de transbordo e transporte dos produtos contrabandeados.

Com informações da PF.