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Estratégia do rosalbismo é deslegitimar qualquer movimento da oposição

O rosalbismo trata a oposição na base do se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Se a oposição se fragmentar ou se juntar será criticada.

Trocando em miúdos: a oposição até calada está errada na avaliação rosalbista exposta via parceiros midiáticos.

Se a oposição se une é um ato de incoerência. Quando a união se mostra inviável por alguma ação política logo os adversários são tratados como individualistas, sectários ou pessoas que agem só pelos próprios interesses.

De alguma forma, o que a oposição fizer nos próximos meses será passível de deslegitimação.

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Oposição mostra afinidade em evento

Oposição em diálogo aberto (Foto: cedida)

A reunião do Partido Liberal (PL) ontem em Mossoró mostrou que os três nomes mais competitivos da oposição podem se entender.

Há um consenso: a oposição tem que se unir para derrotar a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) cujas intenções de votos estão restritas ao um terço do eleitorado mossoroense que lhe é fiel.

Tanto os deputados estaduais Isolda Dantas (PT) e Allyson Bezerra (SDD) quanto o empresário Jorge do Rosário (PL) mostram-se propensos a construir um entendimento. No meio deles a ex-prefeita Cláudia Regina (DEM) que está inelegível, mas é figura primordial no processo político que vislumbramos para 2020.

Essa junção de forças é o pior cenário possível para Rosalba que está com índices de desaprovação maiores que o de aprovação, tem a maior rejeição entre os nomes cotados para 2020 e viu seu capital eleitoral se reduzir graças a gestão que vem fazendo.

Nada é fácil para a oposição até porque mesmo com essas adversidades a ausência de possibilidade de segundo turno é um trunfo para atual mandatária de Mossoró.

 

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Para vereador há uma oposição na Câmara descolada das alternativas de poder em Mossoró

Em entrevista ao Meio-Dia Mossoró da 95 FM o vereador Alex do Frango, que está trocando o PMB pelo PV, fez uma interessante análise de conjuntura sobre o quadro político da oposição em Mossoró.

De acordo com Alex do Frango as alternativas de poder no campo da oposição não estão dialogando como deveriam com os vereadores oposicionistas. “Temos uma oposição na Câmara Municipal e outra fora dela. Desde o início não estamos atrelados aos líderes que existem fora da Câmara. Hoje entendi que não dá para esperar que os possíveis candidatos nos procurem e passei a buscar esse diálogo”, frisou.

Ele relatou que tomou a iniciativa de conversar com quadros da oposição que são alternativas para as eleições do ano que vem. “Já conversei com Allyson, Jorge e Gutemberg Dias”, relatou.

Hoje no campo de oposição as principais alternativas de poder são os deputados estaduais Isolda Dantas (PT) e Allyson Bezerra (SD) e o empresário Jorge do Rosário (PL). Ainda tem o médico Daniel Sampaio (PSL) pelo campo do bolsonarismo.

PV

Alex do Frango ainda explicou a situação dele no PMB. “Ajudei no que pude, inclusive sendo candidato, mas o partido não atingiu a clausula de barreira. Vou resolver a questão com o presidente estadual do partido”, explicou.

Ele admitiu que não será fácil organizar uma nominata na condição de vereador candidato à reeleição. “Mesmo assim estamos sendo procurados”, completou.

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‘A oposição não se junta’, analisa vereador

João Gentil não encara união das oposições com otimismo (Foto Blog do barreto)

Entrevistado na última quinta-feira no Meio-Dia Mossoró (95 FM), o vereador João Gentil (sem partido), que se coloca como independente, analisou o quadro político na capital do Oeste.

Questionado sobre a defendida união das oposições em Mossoró ele foi taxativo: “a oposição não se junta”.

O motivo alegado é simples e de fácil entendimento. Há um quadro heterogêneo que impede a união de todas as forças. “Você acha que o PT se junta ao PSL?”, questiona.

Gentil ainda levantou a possibilidade de o grupo de Tião Couto/Jorge do Rosário se fundir ao bolsonarismo que terminou repercutindo em todo o Estado além de levantar outro ponto importante: “o homem mais poderoso do Rio Grande do Norte é o presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza, você não acha que o partido dele (o PSDB) não vai querer ter um candidato em Mossoró?”, indaga.

PARTIDO

O vereador disse ainda que não tem um partido definido e que não tem pressa em definir o assunto. “Quero ir para uma legenda que esteja alinhada com a causa ambiental”, avisa.

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Confusões da Câmara camuflam dificuldades da gestão de Rosalba

Rosalba vai ao contato popular sem ser incomodada pela oposição (Foto: assessoria/PMM)

Quem mais ganha com a crise que se arrasta há meses na Câmara Municipal de Mossoró é a prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

Enquanto os vereadores se engalfinham por causa de penduricalhos como verba de gabinete e cota de gasolina, os problemas da cidade vão ficando em segundo plano no noticiário local.

A oposição que bater cabeça por falta de liderança e organização também contribui para isso.

Os adversários da prefeita não conseguem pautar o noticiário.

Esse ambiente é ótimo para a prefeita Rosalba não ter a falta de paz que marcou a gestão de seu antecessor, Francisco José Junior.

Silenciosamente, ela trabalha na surrada e ainda eficiente estratégia do contato direto com o eleitor sem ter ninguém com coragem para filmar um “tranca” como o já clássico “o senhor é uma das sete pragas do Egito” dita por um popular no Mercado do Vuco-vuco contra Francisco José Junior.

O recado das urnas foi duro para a prefeita em outubro e ela escolheu reverter o desgaste indo às comunidades apostando no carisma pessoal.

Não ser notada pela imprensa é um trunfo para Rosalba. A oposição colabora muito para isso e a cortina de fumaça provocada pela crise na Câmara Municipal é a cereja no bolo para um governo desgastado que tenta se recuperar mesmo sem ter ações marcantes.

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Conheça quem são os deputados estaduais que integram a bancada de oposição ao governo Fátima

Sob liderança de Kelps oposição é formalizada junto ao presidente da mesa diretora (Foto: Eduardo Maia)

A bancada de oposição voltou a ser articulada após quatro anos na Assembleia Legislativa. A liderança será do deputado estadual Kelps Lima (SD).

Além de Kelps, oficialmente outros deputados são considerados como oposição:  Cristiane Dantas (SD), Coronel Azevedo (PSL), Tomba Farias (PSDB), José Dias (PSDB), Hermano Morais (MDB) e Getúlio Rego (DEM).

A bancada pode ainda chegar a 11 nomes quando os deputados Gustavo Carvalho (PSDB), Dr. Bernardo (Avante) e Nelter Queiroz (MDB) se posicionarem publicamente.

Nota do Blog: O deputado Allyson Bezerra informou ao Blog que não é oposição.

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Oposição se organiza na Assembleia

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Bloco de oposição será formalizado na Assembleia com até 10 deputados

Kelps Lima poderá ser líder da oposição (Foto: autor não identificado)

Após quatro anos, a bancada de oposição voltará a ser formalizada na Assembleia Legislativa com um grupo que reunirá entre oito e dez deputados.

A tendência é que o bloco seja liderado pelo deputado estadual Kelps Lima (SD).

O grupo reunirá parlamentares do Solidariedade (incluindo Allyson Bezerra e Cristiane Dantas), PSDB (Gustavo Carvalho e José Dias), MDB (Hermano Morais confirmado) e de outros partidos.

Durante os quatro anos de governo Robinson Faria (PSD) o bloco de oposição nunca foi formalizado na Assembleia Legislativa.

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Uma chance para oposição mostrar que é de “vera”

A oposição na Câmara Municipal é das mais “gente boa” que já vi. É uma grande parceira da prefeita Rosalba Ciarlini (PP).

Mas ela tem uma chance para mostrar que é de “vera”, ou seja, para valer, nessa Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga irregularidades em contratos de limpeza urbana da Prefeitura de Mossoró.

A sessão secreta (ver AQUI) da CEI, realizada no gabinete do vereador Manoel Bezerra (PRTB), que aprovou o arquivamento da investigação tem todos os requisitos para ser anulada.

Basta a oposição entrar na justiça para anular.

Vai oposição, mexa-se!

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Izabel propõe projeto que aumenta o próprio poder na Câmara e enfraquece oposição

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A presidente da Câmara Municipal de Mossoró Izabel Montenegro (MDB) apresentou Projeto de Resolução alterando o Regimento Interno da casa que estabelece que as propostas de regime de urgência tenham 11 assinaturas em vez de sete, como é atualmente.

O projeto é positivo pelo ponto de vista de não banalizar os pedidos de urgência, mas por outro lado limita ações da minoria da casa, no caso a oposição que perde condições numéricas de propor votações em urgência.

Em outro artigo, a mesa diretora, presidida por Izabel, pode propor urgência em projetos de sua própria autoria, aumentando o poder da chefe do poder legislativo. Vale lembrar que na mesa diretora não conta com membros da oposição. Aline Couto (PHS) é governista e João Gentil (PSD) adotou uma postura “independente” sem alinhamento com a oposição.

Na prática os dois projetos tiram qualquer chance da oposição fazer uma votação em regime de urgência.

Nota do Blog: pode até parecer interessante aos desavisados, mas essa proposta de Izabel além de ser inoportuna (a sociedade não clama por essa alteração) é uma pegadinha para minar a oposição. Agora só o executivo e a bancada governista ficam com essa prerrogativa.

Foto: Edilberto Barros