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Por meio da assessoria a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) faz contato com o Blog do Barreto para alegar que defendeu a unificação das eleições para mandatos futuros.
A prefeita avisa por meio da assessoria que não teme a avaliação popular em 2020 e, contrariando o que mostram as pesquisas divulgadas em 2018 e 2019, garante estar bem avaliada.
“Bruno, sobre a discussão da PEC 56, pauta do Encontro Municipalista promovido pela Femurn, a prefeita, questionada pelos prefeitos devido à sua posição como vice-presidente da Federação Nacional de Prefeitos, defende, a princípio, a unificação das eleições para mandatos futuros. No entanto, compreende que a unificação é benéfica em virtude do alto custo para os cofres públicos e que não necessariamente deve ser nesse mandato. Vitoriosa em todas as eleições que disputou, a prefeita não teme avaliação popular, tampouco o voto e tem precisas e atualizadas informações que mostram forte crescimento recente da avaliação do seu trabalho e de toda a equipe que faz a administração municipal, avaliação que já havia se mostrado satisfatória anteriormente quando realizada de forma idônea”.
A ponderação feita pela prefeita não foi citada pela Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Mossoró em relise divulgado na noite de segunda-feira (ver print abaixo).
Como se pode ver acima o discurso e o contexto mostram que Rosalba defendeu a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 56 que adia as eleições de 2020 para fazer em 2022 um pleito unificado. Não há ponderação.
Nota do Blog 1: fica bem claro que a prefeita tenta ajustar o discurso após esta página alertar o casuísmo da parte dela. Pegou mal nas redes sociais também por ser um sinal de temor de enfrentamento das urnas em momento de desgaste.
Nota do Blog 2: Rosalba abriu margem para alguém lançar um desafio: já que ela é contra ter dois anos a mais de mandatos por que não firma o compromisso de renunciar em 31 de dezembro de 2020 em caso de aprovação da PEC 56?
A Proposta de Emenda Constituição (PEC) 56 virou uma mão na roda para prefeitos e prefeitas impopulares como Rosalba Ciarlini (PP).
A chefe do executivo municipal é entusiasta da ideia e faz questão de externar isso:
“Precisamos direcionar esses investimentos aos municípios, não podemos gastar milhões com a realização de eleições e enfrentar tantas dificuldades para o básico, como o pagamento da folha de pessoal. Por isso proponho aqui um acordo, a assinatura de um compromisso com a bancada federal aqui presente e também a ser assinado pelos que não puderam participar desse momento”.
As palavras acima foram proferidas em evento da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (FEMURN) reunindo a Frente Municipalista da Assembleia Legislativa, prefeitos, vereadores e integrantes da bancada federal.
A prefeita quer mais dois anos de mandato sem encarar uma reeleição difícil. Mais tempo para reverter o quadro de desgaste.
Pouco importa se as regras vão ser mudadas no meio do “campeonato”.
Em primeiro lugar é se manter no poder.