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Por que os protestos esfriam?

Quem era João Beto, o negro assassinado por seguranças no Carrefour

Por Leonardo Torres*

Recentemente, a população brasileira indignou-se com o assassinato de João Alberto Silveira Freitas por seguranças em uma unidade da rede Carrefour. Esta indignação comoveu a população não somente de maneira racional, mas também emocional, o que levou a protestos por todo o Brasil.

Se pudéssemos escolher algumas características da sociedade atual, com certeza uma delas seria a vontade de romper com alguns paradigmas preconceituosos. A legitimidade das manifestações antirracistas que ocorrem pelo mundo é de extrema importância para essa virada de chave, mas ainda falta sustentarmos esse movimento.

Essa comoção coletiva se dá graças à capacidade do ser humano em contagiar e ser contagiado pelas emoções. Por exemplo: em um grupo de amigos, é normal todos sentirem fome e sono juntos. A risada de um causa risadas em outros. Ou então, uma ânsia de vômito pode fazer outros vomitarem também. Essa capacidade é um dos fatores de sobrevivência para animais que são gregários.

No caso do ocorrido no Carrefour, o contágio psíquico se deu pela indignação e raiva, gerando revolta como um todo. Felizmente, este contágio gerou algo criativo, em prol de um bem social e antirracista.

A grande questão é que, na maioria das vezes, esta comoção coletiva vem acompanhada de uma catarse, isto é, uma tentativa de expurgar o incômodo; não à toa, houve depredação de algumas unidades do Carrefour. E uma vez atingida a catarse, a normalidade tende a voltar.

É neste ponto que os protestos perdem força e os preconceitos se enrijecem novamente. É necessário colocar não somente o emocional, mas o racional e a consciência em prol desse movimento, a fim de sustentar a voz da equidade humana.

*É psicoterapeuta junguiano e palestrante.

Este artigo não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema.

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Moradores acusam servidores da Prefeitura de Mossoró de retirar faixa de protesto

Faixa foi retirada ontem (Foto: cedida)

Moradores do Conjunto Odete Rosado informa ao Blog do Barreto que a faixa com frase cobrando asfalto nas ruas do bairro colocada nas imediações da rotatória da Avenida Francisco Mota (próximo ao Campus Central da UERN) foi retirada por funcionários da Prefeitura de Mossoró.

O Blog do Barreto entrou em contato com a administração municipal que até o momento não se manifestou.

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Comunidades rurais se reúnem em protesto contra a prefeita

Moradores de 13 comunidades rurais se reuniram hoje cedo em protesto contra a prefeita Rosalba Ciarlini (PP) que há 30 anos promete construir a estrada de Alagoinha e não cumpre.

A estrada foi prometida desde a primeira campanha de Rosalba em 1988. A promessa refeita em 1996 e 2000. Quando se elegeu governadora em 2010, o sonho voltou a ser acalentado assim como em 2016 quando ela se elegeu prefeita pela quarta vez.

O protesto reuniu moradores das seguintes comunidades:

  1. Florânia;
  2. Oiticica;
  3. Bom Destino;
  4. Senegal;
  5. Alagoinha;
  6. Coqueiro;
  7. Arisco I;
  8. Arisco II;
  9. Lagedo I;
  10. Lagedo II;
  11. Vila Nova;
  12. Moinho Velho;
  13. Recanto da Esperança.

Ao tomar conhecimento do protesto, a prefeita, através da Assessoria de Comunicação, anunciou a recuperação de 14 Km da estrada. A informação é de que há um processo licitatório em aberto.

 

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Bolsonaro dá fôlego a esquerda

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Servidores estaduais bloqueiam entrada do Centro Administrativo

Foto: Clayton Carvalho/Inter TV Cabugi
Foto: Clayton Carvalho/Inter TV Cabugi

G1 RN

Servidores do Rio Grande do Norte protestam na manhã desta quarta-feira (4) na entrada do Centro Administrativo do Estado, localizado na Zona Sul de Natal. A manifestação cobra o pagamento do 13º salário de 2017 e dos salários, que estão em atraso. Esta foi a segunda manifestação do grupo em três semanas.

Os servidores e representantes de sindicatos fecharam a entrada principal do centro por volta das 8h. Foi necessário que os carros entrassem por um desvio ao lado, após a retirada de grades.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Direta (Sinsp) Janeayre Souto, há mais de dois anos os servidores públicos estaduais recebem os salários com atraso. A presidente ainda critica o fato de servidores de outros poderes terem recebido a primeira parcela do 13º salário de 2018, enquanto os do Executivo não receberam ainda o de 2017.