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Fátima e as contradições

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Confira como votaram os deputados do RN na reforma da previdência

Por 6×2, bancada do RN endossa reforma (Foto: montagem/Blog do Barreto)

Os oito deputados federais do Rio Grande do Norte estiveram presentes na votação da reforma da previdência. O placar foi de 6×2.

Votaram sim:

General Girão (PSL);

Beto Rosado (PP);

Fábio Faria (PSD);

Benes Leocádio (PRB);

Walter Alves (MDB);

João Maia (PL).

Votaram não:

Natália Bonavides (PT);

Rafael Motta (PSB).

 

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Reforma da previdência: Fátima cede ao que já cedeu

A governadora Fátima Bezerra (PT) sempre declarou em entrevistas que era contra a reforma da previdência proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), mas nos bastidores a informação era de que ela defendia a inclusão de estados e municípios no texto aprovado ontem em segundo turno.

É uma questão de necessidade para solucionar a crise fiscal do Rio Grande do Norte. A posição da governadora não está bem esclarecida e o silêncio dá a entender que a governadora adere a todos os pontos da proposta.

Coube ao vice-governador Antenor Roberto (PC do B) se pronunciar como porta-voz dela na reunião de ontem dos governadores. No vídeo abaixo ele explica a posição da governadora:

https://www.instagram.com/tv/B02BH2jl-36/?igshid=1h0n5xisez4xz

Nota do Blog: Fátima está sendo criticada com justiça por ter entrado em contradição. Se era contra alguns pontos da reforma que deixasse bem claro desde o início como fizeram cinco do seis deputados do RN que votaram a favor da matéria após os pontos que eles discordavam serem retirados. Eles foram coerentes, ela não.

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Ex-deputado do RN estuda virar “político paulista”

Segundo o colunista Lauro Jardim de O Globo o ex-deputado federal Rogério Marinho (PSDB) estuda virar um político do Estado de São Paulo.

A decisão é pragmática: em São Paulo o povo aceita as reformas trabalhista e da previdência. No Rio Grande do Norte ocorre o inverso.

Nas duas reformas, Marinho exerce papel relevante na articulação política. Na trabalhista como relator. Na da previdência como secretário nacional de previdência e trabalho.

O tucano foi deputado em três ocasiões sendo duas (2007/11 e 2015/19) como titular e uma assumindo provisoriamente (2011/12). Em 2012, ele ainda disputou a Prefeitura de Natal amargando quarto lugar com 38.575.

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Da reforma definitiva à reforma possível: a inevitável insatisfação diante das mudanças no sistema previdenciário

Por Luiz Quevedo*

Embora uma gama de setores claramente se beneficiem pelo sistema da Previdência Social, os problemas intrínsecos a esse mesmo sistema só podem ser impactados por alterações que cheguem a atingir a maior  parte da população, o que nunca é benéfico do ponto de vista individual. Por isso, o histórico de reformas brasileiras sempre se deu no sentido do “arrocho”. Dessa vez não é diferente. Ainda assim, é urgente e necessário evitar o colapso, no curto prazo, do sistema como um todo.

Assim como todas as demais reformas da Previdência promovidas pelos governos brasileiros que se sucederam à Constituição de 88, a atual também surgiu sob a ideia de vir a ser “a reforma definitiva” para, com o  tempo, tornar-se “a reforma possível”.

Um dos pontos que exemplificam essa trajetória do “definitivo” ao  “possível” diz respeito ao polêmico sistema de capitalização. No texto original, previa-se que uma lei complementar instituísse um novo regime no qual as contribuições dos trabalhadores  iriam para uma conta que cobriria os benefícios no futuro; possibilidade removida pelo relator atendendo ao apelo das ruas.

É válido atentar ao fato de que, por pior que aparente ser, o futuro de todos os sistemas de previdência é a capitalização. Isso ocorre porque a Previdência só se sustenta diante da perspectiva de que, no futuro, haverá mais trabalhadores contribuindo do que aposentados recebendo. Contudo, todas as projeções das curvas censitárias apontam para o cenário contrário atualmente.

Ocorre que a capitalização, neste momento, significaria uma alteração total e completa do sistema vigente, o que gera uma enorme dificuldade no período de transição e na guarda de recursos. Deste modo, se a maturidade política para discutir a integração entre esferas estatuais e municipais não foi alcançada a tempo, a retirada da mudança é uma decisão acertada. Ainda assim, a transformação será inevitavelmente enfrentada nos próximos anos.

Vale observar ainda que as regras de transição nunca se encerram efetivamente com a reforma, haja vista a recorrência, na reinterpretação pelos Poderes Executivo e Judiciário daquilo que foi “imaginado” pelo Poder Legislativo. É quando a “reforma dentro da reforma” acontece. Surpreendentemente, as regras de transição propostas na atual reforma previdenciária são explícitas e mantém coerência com os precedentes criados no enfrentamento das regras de transição previstas nas reformas anteriores.

Quanto tempo levará para que a “reforma possível” dê lugar à “reforma definitiva” é uma incógnita que permanecerá no horizonte e que talvez só se dissipe com a chegada do próximo ciclo histórico de reforma da Previdência. E com ele, mais uma vez, a insatisfação individual será um ingrediente inevitável a se apresentar.

*É especialista em Direito do Trabalho.

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Bancada do RN no Senado deve ter postura diferente em reforma

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Maioria dos deputados do RN vota a favor da reforma da previdência

Por 379 x 131, o texto base da reforma da previdência foi aprovado na Câmara dos Deputados. Cinco parlamentares do Rio Grande do Norte votaram a favor da proposta do presidente Jair Bolsonaro:

Beto Rosado (PP), João Maia (PL), Fábio Faria (PSD), Walter Alves (MDB) e Benes Leocádio (PRB).

Já Natália Bonavides (PT) e Rafael Motta (PSB) votaram contra.

O deputado General Girão (PSL) não participou da votação por estar se recuperando de uma cirurgia cardíaca, mas se estivesse no plenário votaria a favor da proposta.

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Acompanhe ao vivo a votação da reforma da previdência no Blog do Barreto

Abaixo a transmissão da TV Câmara dos Deputados que exibe a votação da reforma previdência:

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Confira os quatro deputados do RN que sinalizaram endosso à reforma da previdência

Por 331 votos a 117 a Câmara dos Deputado rejeitou o requerimento para retirada da reforma da previdência da pauta. A decisão foi interpretada como uma sinalização de que a matéria vai passar.

Dos cinco deputados federais do Rio Grande do Norte presentes na votação só Rafael Motta (PSB) votou a favor do requerimento.

João Maia (PL), Fábio Faria (PSD), Walter Alves (MDB) e Benes Leocádio (PRB) votaram contra o requerimento. Os quatro integram o chamado “centrão”.

Nathália Bonavides (PT), Beto Rosado (PP) e General Girão (PSL) não participaram da votação. Este último convalesce de uma cirurgia cardíaca.

A petista certamente votará contra a reforma e Girão a favor caso pudesse participar da votação. Beto ainda não tem uma posição claramente definida.

 

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Styvenson questiona eficácia da proposta de reforma da previdência

O senador Styvenson Valentim (Pode-RN) questionou nesta segunda-feira (8) a eficácia das mudanças previstas na Reforma da Previdência para o crescimento econômico. As reflexões foram feitas na audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), que tratou de desemprego e previdência. “Este é um assunto que gera muito interesse. Como a reforma vai trazer crescimento? Como irá melhorar a economia e diminuir o desemprego? Como podemos ter essa certeza na prática?”, questionou o senador potiguar.

O representante do ministério da Economia, Rogério Nagamine, não apresentou números, mas explicou que a Reforma da Previdência é necessária para restabelecer a segurança fiscal e orçamentária do estado brasileiro. “Precisamos sair deste ciclo vicioso que gera pressão e mais dívida pública. Não podemos sobrecarregar as futuras gerações. Algumas pessoas estão subestimando a crise fiscal que estamos vivendo. A reforma previdenciária é urgente e depois precisa ser a vez da tributária”, argumentou Nagamine.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que 13,2 milhões de pessoas estão desempregadas no Brasil e em maio deste ano, 1.500 postos de emprego caíram no mercado formal, quando comparado a 2018. Para o técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Clóvis Scherer a reforma é muito preocupante, especialmente para os trabalhadores que ganham menores salários. “Temos de pensar numa reforma que não tenha tanto impacto para a baixa renda. Existem no Brasil mais de 10 milhões de pessoas que não tem verba, nem de aposentadoria, nem de trabalho. Do jeito que está pensada a reforma pode acentuar a crise porque tira dinheiro de circulação”, disse.

O vice-presidente da Central de Sindicatos Brasileiros, Leandro Allan Vieira, elogiou os questionamentos do senador Styvenson e convocou os trabalhadores a ficarem mais atentos aos debates. “Muita gente ainda não está preocupada porque não sentiu o impacto que vai bater na porta de cada trabalhador. As respostas são vagas, não se tem dados concretos do que de fato vai acontecer. Não tem projetos que expliquem o que será feito com o dinheiro que vão economizar tirando do trabalhador. Parabenizo o senador Styvenson pela seriedade com que vem trabalhando em defesa deste tema aqui no Senado”, afirmou Vieira.