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Robinson flerta com retorno ao PSD para chegar ao governo Lula via Kassab, mas por enquanto avisa que fica no PL

O ex-governador e deputado federal eleito Robinson Faria (PL) tem circulado por Brasília e os últimos movimentos estão abrindo margem para especulações sobre um eventual retorno ao PSD, o que lhe abriria as portas para fazer parte do futuro governo Lula (PT).

Robinson fez questão de postar o encontro dele e do filho, o ministro das comunicações Fábio Faria (PP), com o presidente do PSD Gilberto Kassab, a quem classificou como amigo.

Kassab vai indicar membros da equipe de transição de governo a convite de Lula e mira dois ministérios. Já Robinson sabe que longe da base governista não terá como agradar suas bases no interior do Rio Grande do Norte. Some-se a isso que Fábio está em baixa após se envolver na trapalhada que foi a tentativa de melar as eleições acusando rádios nordestinas de favorecer Lula nas inserções do horário eleitoral.

O caso terminou resultando em uma investigação contra o ministro.

Robinson por enquanto segue no PL (Foto: redes sociais)

Mas com as especulações em aberto, Robinson correu para se encontrar com o chefão do PL, Waldemar da Costa Neto, para garantir que segue no partido.

“Reunião com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Pra não restarem dúvidas: Seguirei com meu partido e nosso líder @jairmessiasbolsonaro. PL é o maior partido na Câmara e no Senado e será protagonista das decisões mais importantes para o bem do Brasil”, escreveu no Instagram.

Até segunda ordem ele fica no PL.

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Ex-prefeito deixa rádio de Robinson por ter tido nome citado em farsa de Fábio Faria

O ex-prefeito de Nova Cruz, Cid Arruda Câmara (PSB), anunciou no final de semana que está deixando o programa Nação Nova Cruz após 30 anos na FM Agreste.

Cid Arruda teve o nome exposto na tentativa do ministro das comunicações Fábio Faria (PP) de criar um fato novo na reta final da eleição presidencial alegando que o agora presidente eleito Lula (PT) teria tido mais inserções de rádio que Jair Bolsonaro (PL).

Fábio chegou a dizer que a inclusão da rádio do pai comprova a isenção do relatório que pautou o processo que foi arquivado pelo presidente Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes.

Cid ao se despedir do programa disse que as rádios recebem o material dos partidos e não tem obrigação de produzir nada para o horário eleitoral. “As emissoras não têm a obrigação de produzir material eleitoral, apenas de veiculá-las. Mas como veicular uma mídia que não é enviada às emissoras?”, questionou*

O ex-prefeito disse ter se sentido abandonado pelos Faria. “Não recebi nenhum telefonema do ministro e nem de seu pai, meu amigo Robinson Faria”, lamentou.

A despedida de Arruda rompe uma aliança política com Robinson que durava mais de 30 anos.

A farsa

Após a constatação de que o relatório não se sustentava, o ministro Fábio Faria chegou a admitir publicamente que estava profundamente arrependido. O TSE determinou que fosse aberta investigação por tentativa de tumultuar o processo eleitoral após constatar o teor farsesco do relatório e da denúncia.

*Aspas extraídas do Blog Cláudio Lima News.

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Entre os deputados federais reeleitos no RN, só Natália não usou orçamento secreto

A reportagem da Revista Piauí assinada pelo jornalista Breno Pires mostrou que dos quatro deputados federais do Rio Grande do Norte apenas Natália Boanvides (PT) não acessou recursos do orçamento secreto nos últimos anos.

Natália Bonavides foi a candidata mais votada com 157.565 votos.

Bem diferente dos reeleitos General Girão (PL), João Maia (PL) e Benes Leocádio (Republicanos).

A planilha mostra que General Girão foi quem mais usou recursos do orçamento secreto. Foram R$ 43.603.688 que lhe rendeu uma média de R$ 588,51 gastos com o recurso para cada um dos seus 76.698 sufrágios.

Benes Leocádio, tido como carta fora do baralho nestas eleições, foi turbinado em R$ 29.272.276, que lhe deu um custo médio de R$ 290,71 para cada um dos 100.693 votos conquistados. Outro tido como candidato de reeleição difícil, João Maia pegou R$ 26.062.123, num custo médio de R$ 249,89, para os seus 104.254 votos.

A reportagem da Piauí mostra que 257 deputados foram reeleitos com a ajuda do orçamento secreto, que movimentou R$ 6,2 bilhões em obras sem embasamento técnico e com histórico de desvios de verbas. O montante é maior que o fundo eleitoral, que custou R$ 5,7 bilhões.

Fonte: Planilhas obtidas pelo repórter Breno Pires a partir de dados públicos e planilhas mantidas em segredo pelo governo

O orçamento secreto tem sido mantido com cortes de programas sociais como o Farmácia Popular e retirada de dinheiro da saúde e educação. “É o maior esquema de institucionalização da corrupção de que se tem registro na história brasileira, com danos profundos e variados”, disse à Piauí o diretor executivo da Transparência Internacional Brasil Bruno Brandão.

A reportagem ainda cita a eleição do ex-governador Robinson Faria (PL), pai do ministro das comunicações Fábio Faria, como exemplo de uma candidatura beneficiada pelo esquema.

Leia a reportagem completa AQUI.

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Quem diria? Robinson consegue feito que Agripino e Garibaldi não alcançaram

Nos últimos 50 anos apenas três pessoas governaram o Rio Grande do Norte por duas oportunidades: José Agripino Maia (eleito em 1982 e 1990), Garibaldi Alves Filho (eleito em ‘1994 e reeleito em 1998) e Wilma de Faria (eleita em 2002 e reeleita em 2006).

A eles se juntará a governadora reeleita Fátima Bezerra (PT) a partir de 1º de janeiro.

Já Robinson Faria está no desagradável grupo dos governadores mais impopulares do Rio Grande do Norte no pós-redemocratização ao lado de Geraldo Melo e Rosalba Ciarlini.

Ainda assim, Robinson conseguiu um feito que nem Garibaldi nem Agripino conseguiram: recomeçar a carreira política se elegendo deputado federal.

Agripino perdeu em 2018 e Garibaldi no último domingo.

Quem diria?

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Robinson Faria sumiu!

Como bem assinalou o professor Daniel Menezes em uma de suas análises: o ex-governador Robinson Faria (PL) é um personagem decisivo nestas eleições.

Considerado um dos piores governadores da história do Rio Grande do Norte não é por acaso que ele esteja sumido. É no comparativo com o antecessor que a governadora Fátima Bezerra (PT) enxerga o horizonte para a vitória e melhora da avaliação de gestão.

O fantasma Robinson simbolizado pelas quatro folhas atrasadas assombra as candidaturas aliadas de Fábio Dantas (SD) ao Governo e Rogério Marinho (PL) ao Senado.

Não é por acaso que o vaidoso Robinson Faria anda sumido das movimentações majoritárias. Se deixar fotografar ao lado dele pode ser um péssimo negócio.

O estagnado nas pesquisas Fábio Dantas que o diga.

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Fábio Dantas duela com o próprio passado

O ex-vice-governador Fábio Dantas (SD) iniciou a disputa pelo Governo do Rio Grande do Norte duelando com o próprio passado e o desempenho tem sido muito ruim neste quesito porque ele optou pela negação, que trocando em miúdos tem o levado a ficar com a imagem de mentiroso.

No debate da Band RN no domingo ele chegou a negar ter sido vice-governador da fracassada gestão de Robinson Faria (PL), alegando ter sido vice do RN.

Não. Ele foi vice eleito na chapa de Robinson e se manteve aliado do governador, suportando atrasos salariais e estouro dos índices de violência até março de 2018.

Não adianta arengar com a verdade porque ela sempre volta para atormentar.

Esta semana em novo duelo com o passado ele tentou alegar que nunca enviou projeto propondo demissão de servidores. Chegou a lançar um desafio que foi aceito pelo Blog do Barreto que apresentou a mensagem 141 de 3 de março de 2017, assinada por Dantas cujo artigo 3º tem a seguinte redação:

“As despesas decorrentes desta lei correrão à conta das dotações do Poder Executivo no Orçamento Geral do Estado e serão compensadas com a extinção de gratificações de representação de gabinete (CRG) e demissão de servidores não estáveis, na mesma proporção”.

Depois que trouxemos o assunto à tona ele recuou da acusação de mentira e passou a tratar como “intepretação equivocada”.

Em entrevista a 96 FM ele tentou se explicar e acabou piorando a situação ao admitir que tratou a possibilidade de demissão de servidores como “qualquer coisa aí” (confira o vídeo abaixo).

Fábio tenta se apegar a previsão de que 14 mil servidores seriam demitidos como contrapartida para o reajuste dos salários dos cargos comissionados. Mas não rebateu na época os cálculos divulgados pelos sindicatos e pelo Conselho Regional de Economia (Corecon) que estimava esse número de demissões para cumprir a contrapartida necessária para o reajuste.

Quem cala, consente.

Um fato é insofismável: o artigo 3º do projeto assinado pelo então governador em exercício no dia 7 de março atendendo a pressões dos sindicatos.

Outro fato insofismável é que Fábio tem o apoio de Robinson Faria, de quem tenta esconder a relação política do passado.

 

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MP Eleitoral processa Robinson Faria por crime eleitoral

O Ministério Público Eleitoral protocolou uma representação contra o ex-governador do Rio Grande do Norte Robinson Faria por propaganda antecipada. O pré-candidato usou uma de suas redes sociais para efetuar pedido de votos, algo que só será permitido a partir de 16 de agosto. Ele postou em seu instagram diversas imagens com expressões ligadas à campanha e com direito até a eleitores revelando a preferência em seu nome.

A Lei das Eleições proíbe que pretendentes a cargos públicos efetuem pedidos expressos de votos no chamado período de pré-campanha. Nas postagens, eleitores aparecem ao lado da mensagem “Meu voto de federal é para quem tem obra pra mostrar” atrelada à imagem do ex-governador, com uso de expressões como “Robinson Deputado Federal” e “Meu pré-federal tem 1000 obras”.

Desse conjunto, reforça o procurador regional Eleitoral, Rodrigo Telles, “se infere a nítida intenção de solicitar ao público apoio eleitoral nas urnas”. O representante do MP Eleitoral destaca que, “apesar de o art. 36-A da Lei nº 9.504/97 ter flexibilizado a pré-campanha após a minirreforma eleitoral (Lei nº 13.165/2015), os atos de pré-campanha para a promoção eleitoral de candidatura são vedados quando haja pedido expresso de votos, que pode ser evidenciado pelo emprego de palavras e expressões que, explicitamente, conclamem o eleitor ao voto em pré-candidatos”.

A representação destaca que a propaganda antecipada pode comprometer o equilíbrio entre os possíveis candidatos, uma vez que oficialmente a propaganda só será permitida a partir de 16 de agosto. Além da exclusão das postagens (e da proibição de novas postagens com teor semelhante na pré-campanha), Robinson Faria poderá ter de pagar multa à Justiça Eleitoral.

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Relação de Robinson com o fracasso do próprio governo é assunto para o divã

O ex-governador Robinson Faria (PL) colocou na então senadora Fátima Bezerra (PT) a culpa pelo fracasso administrativo da gestão dele.

Falou que ela ficou dois anos no governo dele sem colaborar e usando o prestígio dela no Governo Dilma para prejudicá-lo.

A cronologia dos fatos mostra que a conta não fecha. Fátima entregou os cargos que indicou na gestão de Robinson em 19 de outubro de 2015 e Dilma caiu seis meses depois.

O fato é que a maior parte do governo de Robinson foi com Michel Temer no Palácio do Planalto. E quem tinha prestígio? Rogério Marinho, Garibaldi Alves Filho e José Agripino. Neste período Robinson recebeu aportes nas áreas de segurança e saúde que ele usou para pagar salários (coisa que ele gosta de acusar Fátima de ter feito ainda que o TCE já tenha desmentido).

Robinson chegou a denunciar que sofreu boicotes de Garibaldi e Agripino em um aporte de R$ 600 milhões através de uma Medida Provisória jamais editada.

A verdade é que Robinson culpa os outros pelo próprio fracasso ao sabor da ocasião. Em 2018 eram as oligarquias. Hoje é Fátima.

O ex-governador tem problemas em lidar com o fracasso afogando-se no próprio ego. É caso para divã.

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A culpa pelos salários atrasados será sempre dos adversários de ocasião de Robinson

Todo mundo é culpado por Robinson Faria ter atrasado quatro folhas de pagamento em sua passagem pelo Governo do Rio Grande do Norte.

Menos ele!

Esta semana ele culpou o PT e a governadora Fátima Bezerra (PT) por terem boicotado a gestão dele. A história é inverossímil porque a então presidente Dilma Rousseff caiu em abril de 2016 e foi justamente neste mês que ele começou a atrasar salários.

Este sim era um governo em que Fátima tinha alguma influência.

Durante todo o período correspondente ao mandato tampão de Michel Temer o então governador Robinson Faria atrasou salários. Nesse período Fátima já estava distante do poder federal.

Ele ainda recebeu algumas ajudas do Governo Temer. Uma delas foi um aporte para a saúde que ele desviou de finalidade para pagar os servidores dessa área respondendo na justiça até hoje por isso.

Essa história de culpar o PT pelos atrasos salariais pega de surpresa quem conhece a história recente do Rio Grande do Norte e contradiz declarações passadas de Robinson que na época culpava outros atores políticos.

Em agosto de 2018 ele deu uma entrevista a 96 FM em que culpou as oligarquias Alves, Maia e Rosado por terem brecado um aporte de R$ 600 milhões naquele ano que ajudaria a botar a folha em dia. “Os ex-governadores que quebraram o Rio Grande do Norte, e que agora estão unidos em torno de mais um Alves, estão com saudade de quebrar mais o Estado. Quando fui a Brasília tentar regularizar a folha, fiquei só. Consegui até uma medida provisória de R$ 600 milhões, mas era eu saindo de uma porta e eles entrando na outra para falar com os ministros do TCU para não liberar o dinheiro. Eu posso provar e vou mostrar quem foram eles. Eu tenho testemunha. Os próprios ministros disseram que ficaram indignados com os políticos que foram lá para não liberar o dinheiro para pagar o servidor. Era para a folha estar em dia há muito tempo, se eu não tivesse sido boicotado pelo acordão Alves, Maia e Rosado”, disparou.

Na entrevista ele não atribuiu qualquer culpa a Fátima.

A verdade é que Robinson não é capaz de fazer uma autocrítica pelo desastre administrativo que protagonizou e agora tenta jogar a culpa contra qualquer adversário que se poste a sua frente. Em 2018 eram os oligarcas, em 2022 é Fátima Bezerra.

A culpa pelos atrasos é quem for ser maior oponente na ocasião.

Fonte consultada:

Robinson acusa Alves, Maia e Rosado de “boicotar” folha de pagamento

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Robinson defende candidatura de seu ex-vice e culpa o PT por salários atrasados

Blog Saulo Vale

Ex-governador e pré-candidato a deputado federal, Robinson Faria (PL) elogiou o nome de Fábio Dantas na disputa ao Governo do RN.

Dantas foi o vice de Robinson em sua gestão estadual, no quadriênio 2014 – 2018.

Hoje, é pré-candidato ao governo pelo Solidariedade.

“Fábio é um pré-candidato preparado, estudioso, tem uma visão sociológica do estado muito boa. Tem uma leitura do Rio Grande do Norte muito arrojada e está preparado para governar o estado”, disse, em entrevista ao Jornal da Tarde, da Rádio Rural de Mossoró, desta quinta-feira.

Outros pontos da entrevista

Robinson falou também sobre os salários atrasados. Culpou a gestão federal petista da época e parte da classe política. Ele diz que foi vítima de boicote.

Falou ainda que vai fazer dobradinha com o vereador mossoroense Zé Peixeiro (Brasil 35), que será candidato a deputado estadual.

Nota do Blog: Robinson mentiu. Ele começou a atrasar salários em abril de 2016 quando parou de sacar dinheiro do Fundo Previdenciário. Em maio Dilma já não estava mais no poder. O aprofundamento dos atrasos salariais foi durante a era Temer. Ah, o filho dele, o ministro das comunicações Fábio Faria, apoiou o impeachment.