Sem tempo de TV, nem fundo partidário. Não faz campanha de rua nem distribui material de campanha. Assim é a estratégia do senador Styvenson Valentim (PODE) em nome da manutenção da coerência com o discurso moralista ele faz tudo diferente dos adversários.
Ah, ele também não pede voto.
Ainda assim, em agosto Styvenson deixou o patamar de 14% na média das pesquisas para o de 18%. Cresce quatro pontos, se descolou de Fábio Dantas (SD) e pode ir ao segundo turno.
Styvenson limita a campanha as redes sociais, debates e entrevistas nos meios de comunicação. No final de semana a agenda dele é ficar em casa curtindo a mãe e a cachorra.
Já Fábio conta com a estrutura montada pelo ex-ministro Rogério Marinho (PL) com ajuda do orçamento secreto e do tratoraço. Além de um exército cabos eleitorais de prefeito, vereadores e deputados. Sem contar o fortíssimo aparato midiático.
Agora Dantas cola a imagem no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), desaprovado por 60% dos potiguares para ver se vai ao segundo turno.
O desempenho de Styvenson humilha a direita tradicional do Rio Grande do Norte.