Experiência com despreparados na presidência deveria servir de exemplo para “nova” Câmara

A Câmara Municipal teve curtíssimos espaços de experiência com vereadores preparados no comando casa nos últimos anos. Foram períodos de calmaria e de funcionamento do parlamento.

O digamos, quadro preparado, que ficou mais tempo a frente da casa nesses últimos tempos foi Francisco José Junior (PSD). Sim, ele, o prefeito mais impopular da história de Mossoró, foi um bom presidente da Câmara Municipal.

Outros bons quadros que comandaram a casa foram Alex Moacir (PMDB) e Francisco Carlos (PP) em um curto espaço de tempo.

Em comum eles possuem a escolaridade e a habilidade para tratar dos assuntos do parlamento, além de vereadores atuantes.

Quando a casa esteve no comando de um vereador, digamos, menos qualificado foram períodos de tensão. Junior Escóssia resultou na Operação Sal Grosso, mesmo sendo um político habilidoso.

O biênio de Claudionor dos Santos foi tenso. Muitas confusões, brigas internas e externas. A gestão dele, para os de boa memória, é pior que a de Jório Nogueira (PSD), atual presidente da casa.

A gestão de Jório que está se encerrando mostra isso. Mesmo tendo algumas realizações importantes como a TV Câmara, o presidente que se despede do cargo meteu os pés pelas mãos no relacionamento com a imprensa e os colegas.

A Câmara Municipal após o desgaste dos últimos anos precisa escolher um quadro preparado e experiente não só para conduzir os trabalhos, mas também para melhorar a combalida imagem da casa.

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto