Em entrevista ao Meio-Dia RN da 96 FM de Natal o ex-vice-governador Fábio Dantas (SD) foi abordado sobre a polêmica em que se meteu a respeito da proposta assinada por ele em 3 de março de 2017 que previa a demissão de servidores não estáveis para compensar o reajuste dos cargos comissionados.
Ao ser questionado pelo jornalista Bruno Araújo a respeito do assunto ele insistiu em dizer que não propôs demitir ninguém, mas ao ser emparedado pelos fatos disse que mandou colocar “qualquer coisa aí” para viabilizar o reajuste dos comissionados.
Confira o trecho da entrevista:
Fábio duela com a realidade. A verdade é que o artigo 3º da mensagem enviada a Assembleia Legislativa não deixa dúvidas:
“As despesas decorrentes desta lei correrão à conta das dotações do Poder Executivo no Orçamento Geral do Estado e serão compensadas com a extinção de gratificações de representação de gabinete (CRG) e demissão de servidores não estáveis, na mesma proporção”.
Os servidores não estáveis são aqueles que não se enquadraram aos critérios de estabilidades no dia da promulgação da Constituição de 1988. São trabalhadores com idade próxima da aposentadoria.
De acordo com cálculos do Conselho Regional de Economia (Corecon) na época, para compensar o reajuste cumprindo o artigo terceiro, seria necessário demitir 14 mil servidores.
