Falta de isonomia foi decisiva para professores rejeitarem proposta do Governo

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Docentes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) rejeitaram, em assembleia na manhã de hoje, a proposta enviada pelo Governo do Estado ( veja a proposta no anexo 1). Os professores avaliaram que o documento rompe com a isonomia, por não contemplar os aposentados, além de não cumprir o Plano de Cargos e Salários (PCS) da categoria.

Além de rejeitar a proposta, os docentes discutiram e aprovaram uma contraproposta elaborada pelo Comando de Greve, que abre possibilidade para a negociação com o Governo, respeitando os princípios da isonomia e do cumprimento do PCS.

De acordo com os professores, a contraproposta formulada pelo Comando de Greve discute a forma de implementação do auxílio proposto pelo Governo, exigindo prazos para o cumprimento das proposições. Durante a tarde, o Comando se reúne na sede da ADUERN para organizar o documento que será enviado ao Executivo Estadual.

Judicialização 

Os docentes foram informados, durante a assembleia, que o Governo do Estado protocolou a judicialização da greve dos servidores da UERN.  A categoria que avaliou que a decisão já havia sido tomada pelo Governo quando a proposta foi enviada, no sábado. A posição dos grevistas será a de manter a mobilização e estabelecer a negociação com o Governo a partir do que foi deliberado na assembleia.

Técnicos

Em assembleia realizada na Faculdade de Medicina, os técnicos administrativos também rejeitaram a proposta do governador. “No decorrer da assembleia, foi informado pelo Assessor Jurídico do SINTAUERN, que o Governo protocolou, na manhã de hoje, o pedido de ajuizamento visando à declaração de ilegalidade da greve, a qual deverá ser analisada pelo Desembargador Dr. Cornélio Alves. Cientes das consequências explicadas pelo Assessor Jurídico, a categoria foi soberana e unida, decidindo por manter a greve, lembrando nas falas que o Sindicato é forte quando todos estão unidos e que temos de respeitar as pessoas que contribuíram para toda a história da UERN. Este é o sindicato que queremos, todos unidos seremos muito mais fortes”, afirma o Sintauern em nota.

 

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Reportagem especial

Canal Bruno Barreto