O prefeito Francisco José Júnior (PSD) cada dia que passa vai ganhando a fama de mau pagador. Atrasos são constantes na gestão dele. De fato, a Prefeitura de Mossoró sempre teve dificuldades em quitar compromissos, mas como agora está impressionante. Há dois dias sou bombardeado com denúncias de que o município não cumpre compromissos. Na terça-feira, soube de gente “lá de dentro” que a Cosern cortou a energia do prédio da Previ. Depois, uma que trata do recolhimento de carros alugados pela Veneza Veículos, falta de combustível dos carros da Guarda Municipal e por fim uma servidora concursada me relatou que o 13° que deveria ser pago aos aniversariantes de setembro não pingou nas contas. A fama do prefeito vai ficando ruim.
Desculpa
Tentando interagir com o povo via redes sociais, o prefeito se perde no discurso alegando que tudo é porque 90% da mídia combate a gestão dele por ter “aposentado” a oligarquia local. Esse argumento não procede. O problema é com ele.
Rejeição
A rejeição do prefeito se dá por meio de uma gestão cheia de problemas e que promete e não cumpre. O prefeito não reverte o quadro atual com esse discurso, mas com ações.
Explicação
Conforme nota da Prefeitura de Mossoró enviada a este colunista, a falta de combustível das viaturas da Guarda Municipal aconteceu porque o caminhão que traz o combustível para o posto que abastece os carros do município teve um problema.
Ferdebez
O empresário Carlinhos Ferdebez prometeu e não cumpriu. Não foi ao Ministério Público como anunciado. Será que ele vai à Câmara contar tudo como prometeu?
Relator
O desembargador Cornélio Alves será o relator do processo que pede a ilegalidade da greve da Uern. Ele solicitou uma audiência de conciliação entre as partes que está prevista para o próximo dia 16. O magistrado vai tentar forçar um entendimento entre os servidores e o Governo do Estado. Essa audiência vai ser quente.
Greve resiste
Não adiantou o governador posar de ex-marido bravo que tenta reconciliação com um buquê de flores numa mão e um porrete na outra. A Uern é uma esposa corajosa do Governo do Estado e não cedeu a uma proposta que prejudica parte dos trabalhadores nem se intimidou com a judicialização da greve. Como as primeiras mulheres que deram seu grito de independência do passado, não cedendo ao machismo, a Uern vai arriscar.
Arrogância
Sindicalizado fosse eu, votaria pela continuidade da greve. A proposta do governo é arrogante e não respeita professores e técnicos-administrativos. Sem contar que foi uma inteligente tentativa de dividir a Uern prejudicando os aposentados.
Risco
Ao seguir com a greve, por outro lado, os servidores correm o risco de voltar ao trabalho com as mãos abanando. Sem o abono camuflado de auxílio nem o sonhado reajuste. Mas o Tribunal de Justiça pode entender que os trabalhadores da Universidade têm razão porque um acordo foi descumprido. Tudo pode acontecer.