O senador Jean Paul Prates (PT-RN) rebateu os ataques desferidos pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, em entrevista concedida à Rádio 98 FM de Natal.
Rogério disse que o Rio Grande do Norte perdeu representatividade com o atual trio de senadores, o que provocou reação de Jean, que atualmente é o líder da minoria no Senado.
“Rogério representa o sentimento de um grupo político que está no poder federal com uma gestão desastrosa, que tem levado o país para um dos seus piores momentos, com fome, desemprego, negligência na pandemia. Rogério Marinho é o pai do desemprego”, declarou o Senador Jean.
Jean lembrou a atuação do ministro quando deputado federal, principalmente na função de relator da reforma trabalhista. “Ele deve acreditar que boa atuação parlamentar é tirar direito dos trabalhadores, como ele fez com a reforma trabalhista. Deve achar que boa atuação é atacar a aposentadoria, como fez com a reforma previdenciária. Prometeu geração de emprego e só entregou desemprego e desespero ao povo”, disse.
“Aqui, não. O Rio Grande do Norte sabe escolher. O senador que será eleito neste ano pelo povo potiguar será um senador alinhado à defesa dos trabalhadores e trabalhadoras, alinhado a Lula e à governadora Fátima Bezerra e à luta por melhorias para a nossa gente. E esse não é o do lado do ministro de Rogério Marinho”, afirmou Jean.
Marco das Ferrovias
Rogério Marinho também alegou que o Marco das Ferrovias, relatado pelo senador Jean Paul, não traz benefícios ao Rio Grande do Norte.
“Parece que o ministro não aprendeu como funciona o Congresso Nacional. Nós legislamos para o Poder Executivo colocar em prática essas leis. Aprovamos à unanimidade o novo Marco Legal das Ferrovias, sem alteração na Câmara. E o projeto foi sancionado pelo próprio governo que ele faz parte. Agora o Governo Federal deveria também utilizar as ferramentas que lhe foram entregues por esse projeto de lei para revitalizar as ferrovias. O que estamos fazendo aqui, inclusive, junto à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado”, rebateu Jean.