O caminho percorrido por Jean Paul Prates para chegar a presidência da Petrobras foi cheio de nuances e resistências internas no próprio PT. Pesou a escolha pessoal do presidente Lula e o apoio da Federação Única dos Petroleiros (FUP).
Jean tem uma grande missão: acabar com a Paridade de Peço Internacional (PPI), implantada no governo Michel Temer e mantida por Jair Bolsonaro, gerando prejuízos ao povo e lucros aos acionistas da Petrobras.
Jean, em relação ao Rio Grande do Norte, tem a missão de retomar os espaços perdidos pela Petrobras aqui no Estado.
Além dos enormes desafios, Jean tem que lidar com o constante “fogo amigo” que dispara cascas de bananas para desgastar sua imagem. A mais recente polêmica foi o aumento de 44% dos salários dos diretores da estatal. Ele se posicionou contra, mas ainda assim foi alvo de ataques. Ele chegou a ser acusado de ter feito a proposta, barrada pelo Governo Federal, que elevaria o próprio salário a R$ 165 mil.
Para entregar ao país uma nova forma de cobrança dos preços dos combustíveis e fazer o que os potiguares esperam da Petrobras aqui no Estado, Jean terá que lidar com problemas que vão além dos seus próprios objetivos.