
O presidente da Câmara, Jório Nogueira (PSD), concorda com a prestação de contas da comunicação na Câmara Municipal, feita em plenário a pedido de vereadores. Mas, diz lamentar que só aconteça na sua gestão. O vereador também diz que a aplicação dos recursos é feita de forma legal.
Jório afirma que todos os esses gastos com comunicação, a exemplo de outros da sua gestão, são feitos dentro da lei, por meio de empresa legalmente constituída através de licitação.
“Os serviços foram feitos em benefício a todos os vereadores, já que são de natureza institucional, cumprindo o princípio de dar transparência aos trabalhos da Câmara Municipal, como ocorre em todos os órgãos públicos legislativos”, explica.
O presidente informa que, das notas fiscais lidas em plenário, cerca de 30 notas são de serviços prestados diretamente aos gabinetes dos vereadores, dentro da verba de gabinete. E que, da forma como foi lido, o volume parece ser alto, mas a Câmara reduziu em 20% o custo da propaganda. Todos os contratos na atual gestão foram reduzidos em 20%.
Enxugando
Só pra se ter uma ideia, ilustra o presidente, a TV Mossoró, Jornal Mossoroense e FM 93 juntos, chegaram a faturar, por mês da Câmara, 36 mil reais por mês. Hoje, faturam 8 mil reais.
“É importante dizer também que a criação de publicidade da Câmara é paga conforme a tabela do Sindicato das agências de publicidade do Rio Grande do Norte, que é um valor fixo em contrato, que a agência não pode cobrar a mais nem amenos do que está estipulado na tabela, que foi usada na licitação”, informa.
Em relação à criação de artes e confecção de troféus, Jório explica ainda que “os vereadores fazem uma sessão solene, entregam não sei quantos diplomam, não sei quantas medalhas, não sei quantos trofeus, e que tudo isso tem que ser criado, tem que ter uma arte, que é feita e enviada para confeccionar o material especifico para cada homenageado.
Também destaca que a TV Câmara nasceu do zero, na sua gestão, que foi preciso criar todas as artes, logomarca da fundação, logo de cada programa, vinhetas, os VTs institucionais, todos os cenários dos programas. “Foi tudo do zero, e que hoje, a TV tem não sei quantas vinhetas prontas, nove programas com cenários próprios, e tudo isso teve que ser criado e pago pela Câmara.
E acrescenta que mídia institucional não é barata, que não dá para ter publicidade institucional na televisão, nas rádios, nos jornais, nos principais blogs, sem custos, pelo contrário. Os contratos da Câmara com os órgãos de mídia são os mais baratos em relação à Prefeitura e Governo do Estado.
