Um levantamento do Blog Justiça Potiguar no Portal da Transparência apontou que no mês de julho 22 promotores e procuradores custaram R$ 4,7 milhões aos cofres públicos.
Os salários com acúmulos de vantagens, por causa da Parcela Autônoma de Equivalência (PAE) e outras vantagens, chegaram a superar R$ 300 mil em dois casos.
A vantagem ocorre num momento em que o poder executivo acumula mais de dois anos atrasando salários e tenta um acordo com os poderes com relação a devolução das sobras.
Confira a reportagem completa do Justiça Potiguar AQUI.
Confira a lista dos servidores beneficiados (estão grifados) com altos salários AQUI.
Confira a nota do MP:
Nota
A quitação da Parcela Autônoma de Equivalência (PAE), realizada na folha de julho deste ano, põe fim a uma dívida da Procuradoria Geral de Justiça com um grupo de membros do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) e representa vantagem ao erário, uma vez que a verba era devida e vinha sendo atualizada com juros e correções monetárias ao longo de dez anos. A PAE é um direito dos membros que a receberam, reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2009. Com esse pagamento, a PGJ quita todas as dívidas relativas à PAE e evita futuros maiores prejuízos para o erário com as referidas atualizações financeiras.
Eudo Rodrigues Leite
Procurador-Geral de Justiça
Nota do Blog: tudo tão legal quanto imoral.