Os principais nomes da oposição bolsonarista são os ministros Rogério Marinho (PL) e Fábio Faria (PSD) muito embora venham de resultados eleitorais ruins. Os cargos mudaram o patamar de ambos lhes conferindo visibilidade política.
Nos bastidores eles batem cabeça.
Querem o Senado e fogem do confronto com a governadora Fátima Bezerra (PT) embora sejam desafiados quase toda semana pelos petistas.
Restam coadjuvantes, sobretudo após o alinhamento do ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) com a governadora Fátima Bezerra (PT). Sem contar que a aposta no presidente da Assembleia legislativa Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) não passa de um delírio porque o tucano está focado na reeleição.
Os coadjuvantes lançados até aqui não emplacaram e alguns já mudaram o rumo da prosa. Sobraram esta semana o deputado federal General Girão e o empresário Haroldo Azevedo.
O primeiro está chegando ao PL e sua militância política consiste em reproduzir o discurso golpista do presidente Jair Bolsonaro (PL) e pregar contra as vacinas.
O segundo não esconde as simpatias pelo presidente e segue a cartilha neoliberal de cortar gastos, enxugar a máquina pública e diminuir o tamanho do Estado num paupérrimo Rio Grande do Norte. Seu destino partidário é o PP.
São dois discursos descolados da realidade de um povo que quer vacina e mais presença do poder público. Sem contar que se ancoram na imagem de um presidente rejeitado por mais de 60% dos potiguares.
Se Haroldo ou Girão entrarem na disputa vão ter dificuldade para com esses discursos ganhar até mesmo nacos da fatia de 40% de potiguares insatisfeitos com o governo do PT.