A oposição bolsonarista segue batendo cabeça na luta para montar uma chapa que tenha alguém minimamente palatável ao gosto do eleitor potiguar.
Mas ninguém emplaca.
Quem tinha potencial ou se alinhou com a governadora, como o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT), ou está fora da disputa, como o prefeito de Natal Álvaro Dias (PSDB).
Os oligarcas que restaram na oposição estão tentando se encaixar, mas na condição de coadjuvantes.
Enquanto isso Styvenson Valentim (PODE), senador mais votado em 2018, vai ficando de lado porque não quer papo com essa turma e vice e versa.
Styvenson vem mantendo um capital eleitoral entre 10 e 15% e a depender da duração do bate cabeça oposicionista o senador pode se configurar como única alternativa que resta para capitalizar os 40% insatisfeito com a governadora.
A polarização com Fátima está caindo no colo de Styvenson, o que seria humilhante para as superestruturas políticas do Rio Grande do Norte porque o senador mal aparece no noticiário.