O prefeito Allyson Bezerra (SD) vem tendo dificuldades neste início de ano que colocam o seu partido contra a parede no papel de oposição a governadora Fátima Bezerra (PT).
Primeiro foi a reforma da previdência municipal que foi aprovada graças a um acordo envolvendo oposição e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindserpum).
Mas o bicho pega mesmo é no pagamento do piso dos professores. Enquanto o foco era só sobre a governadora o deputado estadual Kelps Lima, principal líder do Solidariedade no RN, manteve o estilo histriônico de combater o PT. Acusou a petista de trair os professores dentre e disparou outros impropérios enquanto Fátima negociava com a categoria.
Mas aí os deputados do Solidariedade Cristiane Dantas e Subtnente Eliabe entraram na onda e no dia 23 de fevereiro foram enquadrados pelo líder governista Francisco do PT (ver AQUI) que lembrou das dificuldades enfrentadas pelo prefeito de Mossoró que aquela altura do mês passado ainda não tinha sentado para conversar com os professores.
Kelps percebeu que era hora de dar um tempo na oposição histérica que vinha fazendo desde meados do ano passado, quando após um retumbante fracasso eleitoral nas eleições de 2020, decidiu radicalizar em busca do eleitorado bolsonarista.
O último ataque contra Fátima postado no feed do seu perfil no Instagram foi no dia 22 de fevereiro, um dia antes da enquadrada de Francisco nos deputados do Solidariedade. De lá em diante o assunto do piso dos professores foi deixado de lado e o foco foi no lançamento da pré-candidatura a deputado federal.
Para piorar a gestão de Allyson chegou a dizer na semana passada que os professores da rede municipal de Mossoró não tinham direito ao reajuste de 33,24%.
Kelps tomou chá de sumiço.