De acordo com o ex-ministro Rogério Marinho (PL) em nota enviada à imprensa ao contrário do que consta na declaração de bens dele à Justiça Eleitoral, ele passou por uma redução patrimonial.
Enquanto a abordagem do Blog do Barreto e de outros veículos de comunicação girou em torno dos valores acumulados, Rogério se justifica dizendo que a quantidade de bens diminuiu em relação a 2018. “Basta analisar a lista de bens apresentados para perceber que a quantidade diminuiu. Em 2018 eu tinha duas casas que não possuo mais, restam um terreno transformado em cotas e um apartamento financiado em 30 anos na Caixa Econômica Federal, faltando 18 anos para quitá-lo”, argumentou em nota.
Rogério acrescentou que a evolução patrimonial dele está de acordo com a renda que ele teve como secretário nacional da previdência e ministro do desenvolvimento regional, cargo que ele ocupou até março. “Além da dívida deste financiamento, possuo ainda algumas aplicações compatíveis com a minha renda. A diferença entre valores declarados entre 2018 e agora se dá unicamente pela evolução no pagamento do financiamento e pela ATUALIZAÇÃO DOS VALORES DOS BENS QUE EU JÁ POSSUÍA”, frisou.
Ele ainda criticou os jornais, sites e blogs que abordaram o assunto classificando como “o que há de pior na imprensa”. “Tentam denegrir a imagem, usando jogos de palavras, não fazendo acusações diretas, numa tentativa de se resguardar de contestações. Não dão chance para defesa, pois não acusam, fazem apenas ilações. É lamentável”, disparou. “Às vésperas de uma eleição, só consigo acreditar em motivações mesquinhas, em tentativas de desequilíbrio no pleito que se aproxima”, avaliou.
Rogério Marinho é um dos protagonistas dos escândalos do orçamento secreto e tratoraço, que envolvem casos de superfaturamentos de obras públicas através da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).