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Presos em atos criminosos no RN viram réus

Após denúncia oferecida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), sete pessoas viraram rés por promoverem e integrarem a organização criminosa Sindicato do Crime do RN. O grupo está entre os presos na operação Sentinela, deflagrada pelo MPRN em conjunto com a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Militar (PM), a Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (Seap) e da Força Nacional (FN) no dia 22 de março passado.

A ação teve por objetivo combater a atuação da organização criminosa que promoveu atos criminosos em todo o Estado. Dos sete réus, quatro são mulheres. Todos já vinham sendo investigados desde 2020. Todas as denúncias são referentes ao crime de integrar, promover e constituir organização criminosa.

A operação Sentinela cumpriu 13 mandados de prisão e outros 26, de busca e apreensão, nas cidades de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Canguaretama, Bom Jesus, Santo Antônio, Caiçara do Norte, Acari e Macau. Dois homens foram presos em flagrante na ação. Houve apreensão de armas, drogas, aparelhos de telefonia celular, documentos e dinheiro vivo. Cinco mandados de prisão não foram cumpridos porque os alvos não foram localizados, totalizando 18 prisões decretadas na operação Sentinela.

Além das denúncias, o MPRN também conseguiu a prorrogação de cinco prisões temporárias por mais 30 dias e, ainda, a conversão de outras cinco prisões temporárias em preventivas.

A operação Sentinela contou com a participação de três promotores de Justiça, 16 servidores do MPRN, 60 policiais federais, 38 policiais rodoviários federais, 96 policiais militares e 24 policiais penais. Dois helicópteros das forças de segurança do RN prestaram apoio à ação.

A maioria dos presos na operação Sentinela já tem condenação por envolvimento com organização criminosa, tráfico de drogas, roubos e homicídios, sendo que alguns deles cumpriam pena em regime semiaberto, com uso de tornozeleiras eletrônicas. Já foi apurado que alguns dos presos na operação violaram o sistema de monitoramento eletrônico, coincidentemente antes e durante ataques registrados em março de 2023.

Para os investigadores, não existem dúvidas sobre o poder de mobilização das centenas de membros da organização criminosa. A sensação de terror sentido e presenciado pelos potiguares nos últimos dias, decorrente dos ataques criminosos perpetrados contra instituições públicas e privadas e contra agentes de segurança pública, retrata bem tal panorama

As investigações que resultaram na deflagração da operação Sentinela apontam que as pessoas presas na ação desta quarta são lideranças da organização criminosa em liberdade que exercem ou exerceram funções relevantes para a facção.

As pessoas presas na operação Sentinela são investigadas por constituírem e integrarem organização criminosa, o que tem pena prevista de reclusão de 3 a 8 anos. As penas delas, caso condenadas, podem ser aumentadas até a metade por usarem arma de fogo; agravada para as pessoas que forem identificadas como líderes sobre os demais faccionados; e ainda ampliada pela conexão com outras organizações criminosas.

Fonte: MPRN

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Foro de Moscow

Foro de Moscow 16 mar 2023 – Terceiro dia de ataques

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Fátima afirma que atos terroristas tiveram redução de 62% no Rio Grande do Norte, mas reconhece que clima ainda é preocupante

Em entrevista coletiva a governadora Fátima Bezerra (PT) anunciou uma redução de 62% de atos terroristas promovidos pelas facções criminosas do Rio Grande do Norte em comparativo com o início das ações na noite da segunda-feira.

A petista atribuiu as forças de segurança do Estado. “A atuação das nossas forças de segurança já tem trazido resultados na medida em que já temos neste exato momento uma redução de 62% no que diz respeito aos ataques realizados comparando de segunda-feira até esta quarta-feira pela manhã”, declarou.

Foram 27 ataques entre terça e quarta-feira, o que significa a necessidade de manter o alerta. “O clima é preocupante e merece toda a atenção. Estamos cada vez mais mobilizados”, disse.

Ela também agradeceu ao Governo Federal, através do ministro Flávio Dinho, pela rapidez com que atendeu as demandas do Rio Grande do Norte. “Tivemos um apoio ágil, eficiente e em menos de 24 horas os integrantes da Força Nacional já estava em nosso Estado. É um reforço extra de 190 policiais que estão se somando ao efetivo estadual num combate diuturno no que diz respeito a violência aqui no Rio Grande do Norte”, frisou.

O Rio Grande do Norte também conta com os apoios da Paraíba e do Ceará, que por serem Estados vizinhos também são afetados pela crise potiguar. “Mantive contato com o governador João Azevedo e o Elmano do Ceará, que de pronto também se colocaram a disposição”, afirmou. “São estados que fazem fronteira com o Rio Grande do Norte”, justificou.

Confira o vídeo: