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Natália destina R$ 500 mil para audiovisual do RN

A deputada federal Natália Bonavides (PT/RN) anunciou ontem, na plenária do setor audiovisual potiguar, que destinou, por meio das emendas parlamentares de 2022, R$ 500 mil para o governo do RN elaborar um edital para o setor audiovisual do estado.

 “Foi com muita alegria que destinamos esse recurso. Trabalhadoras e trabalhadores do audiovisual necessitam de todo o investimento possível para seguir produzindo e incentivando a cultura potiguar. E nosso mandato tem buscando construir junto com o setor cultural ações como a Lei Aldir Blanc, a Paulo Gustavo, o retorno do Circuito Ribeira, a reestruturação de casas de cultura do RN, entre outras ações. Seguimos incentivando a produção artística e cultural potiguar”, destacou Bonavides.

Na área cultural, a parlamentar também destinou recursos para a realização do Circuito Cultural Ribeira, em Natal; para os projetos Cinemateca Potiguar, Núcleo de Produção Digital e Cine Poty do IFRN campus Rocas e, juntamente com professoras da instituição, articulou recurso para estruturação de uma sala de exibição no Campus, que vai ser importante para a distribuição da produção audiovisual do estado.

O diretor, produtor e roteirista, Pedro Fiuza, que vinha dialogando com o mandato de Natália sobre parcerias e recursos pontuou que a emenda para a produção audiovisual é um marco histórico com valor inédito de investimento local, mas também destacou que outras parcerias precisam ser feitas para a o setor seguir produzindo.

“O setor e a deputada sabem que ainda estamos aquém do mínimo necessário para o setor no estado, que é de R$ 6 milhões, mas isto precisa ser atingido com a cooperação de várias instâncias e o que Natália fez, foi dar o exemplo do que uma escuta genuína ao setor pode se transformar. Eu espero que outros parlamentares, gestores e instituições possam seguir o exemplo de como um investimento no audiovisual tem que ser, e que não regridamos. Mas o que Natália fez, sem exageros, foi uma ação que a fez entrar para a história do audiovisual potiguar”, disse Fiuza.

Ao todo, Bonavides já destinou mais de 1,4 milhão para o setor cultural do RN, a ser distribuído em diversas áreas, como audiovisual, pontos de cultura, reforma de casas de cultura, entre outros.

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Produtora audiovisual mossoroense lança primeiro longa-metragem

A Promissum Pictures produtora audiovisual mossoroense lança seu primeiro filme longa-metragem que vai estrear próximo dia 09 e fica em cartaz até o dia 15 de setembro, às 18h45min no Multicine Cinemas em Mossoró, com ingresso promocional no valor fixo de R$ 12.

Uma produção que teve início no ano de 2015, o filme CORPO é totalmente independente. Sua equipe, elenco e produção é formada por mossoroenses, com roteiro e trilha autoral, sendo ao todo mais de 25 pessoas envolvidas.

A temática do filme gira em torno de sete personagens que terão suas histórias de vida contadas através de suas dificuldades, vícios, alegrias, superação e fé.

A Promissum Pictures acredita contribuir para o desenvolvimento do audiovisual na cidade, somando com inúmeras outras produções independentes que valorizam nossos artistas, revelam novos talentos e passam uma mensagem para a sociedade.

Saiba mais:

Faixa etária: 12 anos

Instagram: @promissumpictures

Canal YouTube: Promissum Pictures

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Um filme de Mossoró

Foto: Secom/PMM

Por Wigna Ribeiro*

Mossoró é conhecida por seu forte potencial cultural, que, na verdade, foi inventado através de uma falsa ilusão de que nós, artistas, somos há anos respeitados (pelo que criamos, produzimos, construímos e fazemos, com muito esforço) por aqui.

Quando na realidade, (do outro lado da moeda), cronologicamente o que sempre aconteceu com a nossa arte foi ser tratada como evento pontual e explorado pelo lucro pelo Poder Público. Aqui, na “capital da cultura” é só pão e circo para o nosso povo e classe.

Dizer que “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia” HOJE é buscar uma precipitação que nem sequer chegou através de promessas em épocas de campanha. Arte não foi prioridade nem nos discursos de palanques. Mesmo assim, não esqueçamos de cobrar e bater na tecla sempre que necessário.

Venho aqui hoje ressaltar que quando falo de Arte, em Mossoró não existem somente grupos de teatro, dança e música, artistas plásticos, poetisas e poetas. Engatinhando por sua resistência, o setor audiovisual tenta caminhar com as próprias pernas há um tempão.  Existimos, resistimos e levamos o nome de Mossoró para onde vamos.

Em tempos tão difíceis, não falando apenas da pandemia e crise sanitária mundial, especialmente, no território brasileiro, foi o audiovisual, em todas as performances através da sétima arte, que fomentou e tem sustentado os demais setores culturais, uniu todas as artes e conseguiu levar um pouco de entretenimento para quem estava trancado dentro de casa.

Eis que na cidade, pela primeira vez foi decidido que para o ano atual, seria feito um filme sobre um de seus fatos históricos, a invasão do bando do cangaceiro Lampião à Mossoró. Filme este que já veio com proposta pronta e sem abertura para diálogo oficial NENHUM com profissionais que fazem e fomentam, de fato, do audiovisual daqui. Uma contradição interessante, já que um dos argumentos centrais para tal realização do projeto seria a importância e valorização do artista da terra. Meus anos na trajetória audiovisual não contaram então, não fui sequer convidada para dialogar sobre formatos. Mesmo sendo eu, artista e militante do setor há basicamente uma década. O reconhecimento vem mais de fora do que de dentro, ao que parece.

Não é demérito jamais, louvo a garra dos colegas da Cultura que deram a cara à tapa. O que implica-se dizer então que artista da terra se conta somente os de teatro, dança e música? Falo no sentido de que o filme foi dirigido, dialogado e feito por esses setores. A parte técnica, importada, como se em Mossoró também não houvessem profissionais bons o suficiente. Coisa lá dos anos 90, lembra?

Acorda, prefeito!

A falta de gente (profissionais capacitados) do setor é refletida de forma direta na produção que mesmo com a promessa de ser um filme de Mossoró, nos entrega somente a transcrição do espetáculo do adro sem tirar nem pôr elementos. Numa montagem apressada (talvez pela falta de tempo) e muitas vezes brusca, somos levados mais ao palco do que para sala de cinema. Nem texto, nem narrativa foram mexidos (talvez proposta).

No mais, reforço o talento dos artistas de Mossoró que vão lá e sempre fazem independente de qualquer coisa. Parabenizo os colegas envolvidos que deram o seu melhor. Deixo nítido meu descontentamento com a falta de diálogo da prefeitura que, nesse projeto, invisibilizou o nosso setor. Estamos aqui.

Pelo fim da Cultura de Evento, por Auxílio Emergencial já!

Eles passarão! Nós passarinho!

*É cineasta totalmente mossoroense.

Este texto não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema. Envie para o barreto269@hotmail.com e bruno.269@gmail.com.

 

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Agência Moscow

Agência Moscow exibe mini-documentário “Justiça por Gabriel”

Gabriel foi assassinado em junho (Foto: Redes Sociais)

o dia 14 de junho foi encontrado o corpo do menino Giovanne Gabriel de Souza Gomes, de 18 anos, na cidade de São José de Mipibu. Desde então iniciou-se a investigação para saber quem foram os autores do crime que comoveu o Rio Grande do Norte.