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Governadora visita obras no Seridó

Duas das principais obras em andamento na área dos recursos hídricos do Rio Grande do Norte foram visitadas neste sábado (09) pela governadora Fátima Bezerra. São elas as adutoras do Projeto Seridó, que vão levar água para os municípios da região, e a Barragem Oiticica, que será concluída no final do primeiro semestre deste ano.

O projeto Seridó é composto por seis sistemas adutores, divididos em dois eixos (Norte e Sul), cada um separado em cinco etapas. Elaborado pelo governo do Estado e executado pela Codevasf, com investimento inicial de R$ 600 milhões, o empreendimento levará segurança hídrica para a região beneficiando uma população de 300 mil habitantes em 22 municípios do Rio Grande do Norte.

Ao todo são 300 quilômetros de adutoras. O primeiro trecho, da Armando Ribeiro até Jucurutu, está praticamente concluído; os demais em construção.

No trajeto para Jucurutu, a governadora inspecionou as obras de um dos trechos do Projeto Seridó, o 4-Norte, cuja construção foi antecipada diante da possibilidade de o sistema de abastecimento de Currais Novos e Acari entrarem por falta de água no Açude Dourado e no Gargalheiras.

No início de fevereiro, os dois reservatórios estavam com menos de 2% da capacidade e a Companhia de Água e Esgotos (CAERN) já buscava alternativas. Com as chuvas que caíram após o carnaval, o risco de colapso já não existe. “Isso é planejamento. Não podemos ficar esperando só pela natureza. Tínhamos de agir e agimos. Graças a Deus, o Dourado tem água, o Gargalheira está recebendo água das chuvas. Mesmo sem o risco de colapso, vamos manter o ritmo acelerado nesse trecho”, disse a governadora.

Parte integrante do Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional, a Barragem Oiticica está com 95% das obras físicas já concluídas. O governo também trabalha em outros projetos complementares, como construção de estradas e eletrificação e a instalação de mais duas agrovilas para assentar as pessoas que moram na área inundável do reservatório.

 

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Ministro Waldez Góes chega hoje ao RN para iniciar agenda

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, cumpre agendas no Rio Grande do Norte, tendo como foco obras e gerenciamento de recursos hídricos do Rio Grande do Norte.

Nesta segunda-feira (21), à noite, Waldez Góes participa da abertura do 25º Encontro Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas (ENCOB). Na oportunidade, ministro e governadora Fátima Bezerra assinam Termo de Adesão ao Pacto pela Governança da Água e firmam convênio para elaboração de estudos e projetos estratégicos relacionados ao Programa de Integração de Águas do rio São Francisco (PISF).

O Pacto pela Governança da Água é um processo coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA) em parceria com os estados e o Distrito Federal, e tem como ideia principal o aprimoramento da gestão de recursos hídricos, da regulação dos serviços de saneamento e da implementação da política de segurança de barragens. Para o Governo do Estado, assinar o pacto corrobora a importância do gerenciamento dos recursos hídricos do País, celebrado entre a União e os entes federados.

Na terça-feira (22), o ministro Waldez Góes, acompanhado da governadora Fátima Bezerra, visita a Barragem de Oiticica e terá um encontro com moradores da região no Ginásio de Esportes da Comunidade Nova Barra de Santana. O reservatório tem capacidade para armazenar 590 milhões de metros cúbicos de água. Incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), por indicação da governadora Fátima Bezerra, a Barragem de Oiticica está com 93,27% da obra física concluída.

Para o secretário de estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Paulo Varella, a barragem é importante para garantir a segurança hídrica da região Seridó pelos próximos 50 anos. “É uma obra estruturante fundamental à gestão dos recursos hídricos do Rio Grande do Norte e para o desenvolvimento de toda a Bacia Piancó/Piranhas/Açu. É através dela que chegarão as águas da Transposição. Oiticica, juntamente com a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, formará um grande sistema armazenador, a partir do qual, adutoras, projetos de irrigação, e a perenização do rio Piranhas serão possíveis.”

Em seguida, acompanhado da governadora Fátima Bezerra, o ministro sobrevoa a barragem Passagem das Traíras, no município de São José do Seridó, e o Projeto Seridó.

O Projeto Seridó tem como principal objetivo garantir a segurança hídrica dos municípios da região do Seridó Potiguar, no semiárido nordestino, por meio da implantação de um conjunto de sistemas adutores com interligações entre grandes reservatórios.

A barragem de Passagem das Traíras, um dos mais importantes reservatórios da bacia do rio Piranhas-Açu, tem capacidade de acumular 50 milhões de metros cúbicos de água. Ela serve para o abastecimento de Jardim do Seridó e ainda é utilizada para irrigação, criação de peixes e a defesa contra cheias no Seridó. Atualmente, o reservatório passa por importantes obra para garantir sua segurança estrutural.

PROGRAMAÇÃO DO MINISTRO WALDEZ GÓES NO RN, NESTA TERÇA (22/08)

9h30 – Visita do ministro Waldez Góes ao complexo Oiticica, em Jucurutu

10h30 – Ato com a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, prefeitos da região e comunidade – Ginásio de esportes de Nova Barra de Santana

14h – Sobrevoo sobre a barragem Passagem das Traíras e Projeto Seridó

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Ministério do Desenvolvimento Regional libera recursos para obras da Barragem de Oiticica e o Ramal Apodi da transposição do Rio São Francisco

Nesta terça-feira (04), o Ministério do Desenvolvimento Regional confirmou a liberação dos recursos para a execução de importantes obras para o Rio Grande do Norte: o Complexo Oiticica e o Ramal Apodi. O investimento, no total de R$ 62 milhões, foi anunciado durante ligação telefônica entre a governadora Fátima Bezerra e o Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

A conclusão das obras de segurança hídrica no RN faz parte do pacote de obras prioritárias apresentado pela governadora Fátima Bezerra ao Governo Federal em janeiro deste ano. Na ocasião, o presidente da república reuniu os governadores de todos os estados para que apresentassem um plano de ações e obras prioritárias.

O Complexo Oiticica inclui a Barragem Oiticica e as obras sociais, como as agrovilas. O Governo do RN recebeu a garantia de liberação de recursos no valor de R$ 19 milhões para a conclusão da obra. Atualmente a Barragem Oiticica encontra-se com 93,27% de obra executada, com previsão de conclusão para dezembro deste ano.

“É motivo de grande alegria a liberação desses recursos, tão necessários para executar nossas obras prioritárias em infraestrutura hídrica, e assim podermos avançar no desenvolvimento econômico e social para a população do nosso estado”, destacou a governadora.

O ramal do Apodi, que vai levar água da transposição do rio São Francisco para o Oeste Potiguar, receberá R$ 43 milhões de reais para a continuidade da obra. O prazo de entrega foi antecipado e a chegada da água ao Rio Grande do Norte está prevista até 2025.

O secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Paulo Varella, salienta que a partir da liberação, as obras poderão ter sua continuidade para garantir segurança hídrica para a região.

O Ramal do Apodi faz parte do Projeto de Integração do Rio São Francisco com (PISF) e vai levar a água do Eixo Norte a 54 municípios nos estados do Rio Grande do Norte (32), Paraíba (13) e Ceará (9), beneficiando 750 mil pessoas. As águas do PISF chegam ao RN através de duas entradas: pelo ramal Apodi e pelo ramal Piranhas-Açu.

 

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Governador em exercício recebe secretário para discutir projetos de segurança hídrica

O governador em exercício Walter Alves e o secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Paulo Varela, discutiram na manhã desta segunda-feira (27) dois dos mais relevantes projetos hídricos do Rio Grande do Norte: a barragem de Oiticica e o Projeto Seridó. Ambas as iniciativas têm como objetivo combater os efeitos da seca e garantir o acesso à água potável para a população.

Walter Alves assumiu interinamente o governo em virtude de uma viagem internacional da governadora Fátima Bezerra. De acordo com ele, a chefe do Poder Executivo tem dado prioridade total para as obras que combatem os efeitos da estiagem.

“O Governo do Estado, sob comando da governadora Fátima Bezerra, soma esforços na continuidade de projetos importantes para a segurança hídrica do Rio Grande do Norte, essenciais para garantir o acesso à água potável para a população, bem como para incentivar e manter várias atividades econômicas”, disse o governador em exercício.

A barragem de Oiticica beneficiará diretamente 330 mil habitantes e indiretamente toda a população do vale do rio Piranhas Açu. Além disso, terá capacidade para abastecer até 2 milhões de pessoas e promover a irrigação de 10 mil hectares.

Atualmente, a obra encontra-se com 93,27% do cronograma concluído. O investimento total é de R$ 750,9 milhões, com recursos federais e estaduais. O Complexo Oiticica compreende a construção da barragem principal e dos barramentos auxiliares (I e II), o reassentamento da comunidade de Barra de Santana e agrovilas, bem como todas as medidas complementares (licenciamento ambiental, resgate arqueológico, supressão vegetal, entre outras).

Já o Projeto Seridó prevê a construção de seis sistemas adutores divididos em dois eixos (Norte e Sul), cada um separado em cinco etapas, cujo objetivo será garantir água para as populações de 24 cidades que integram a região do Seridó Potiguar.

Ao final da construção serão beneficiados os municípios de Acari, Bodó, Cerro Corá, Carnaúba dos Dantas, Caicó, Cruzeta, Currais Novos, Equador, Florânia, Ipueira, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, Jucurutu, Lagoa Nova, Ouro Branco, Parelhas, São Fernando, São Vicente, São João do Sabugi, São José do Seridó, Santana do Seridó, Serra Negra do Norte, Timbaúba dos Batistas e Tenente Laurentino Cruz.

Inicialmente serão investidos R$ 294,4 milhões para a construção dos trechos 1, 2, 3 e 4, que abrangem 113 quilômetros de adutoras, uma estação de bombeamento, quatro estações elevatórias e uma estação de tratamento de água. Essa primeira etapa beneficiará cerca de 165 mil pessoas nas cidades de Acari, Bodó, Caicó, Cerro Corá, Cruzeta, Currais Novos, Florânia, Jucurutu, Lagoa Nova e São Vicente.

Outros projetos

Além dessas duas ações prioritárias, Walter Alves e Paulo Varela também analisaram a situação de outros projetos que estão sob a responsabilidade da Semarh, como o Programa Água Doce, a construção do Sistema Adutor do Agreste Potiguar e o Ramal Apodi do Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF).

O Ramal citado vai conduzir as águas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco a 54 municípios no Nordeste, sendo 32 no Rio Grande do Norte; 13 na Paraíba; e 9 no Ceará. Ao todo, essa obra beneficiará aproximadamente 750 mil pessoas.

O Apodi é o trecho final do Eixo Norte do PISF e terá um total de 115,3 quilômetros de extensão. A água será transportada por gravidade a partir do Reservatório Caiçara, na Paraíba, até o Reservatório Angicos, já no Rio Grande do Norte. A vazão será de 40 metros cúbicos (m³) por segundo até o quilômetro 26, de onde deriva o Ramal do Salgado, que levará a água para o estado do Ceará.

Após esse ponto, a vazão será de 20 m³ por segundo. Toda a infraestrutura contará ainda com três áreas de controle, 23 trechos de canais, com extensão de 96,7 quilômetros, sete aquedutos, oito rápidos e um túnel.

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Ministro confirma liberação de recursos para conclusão da Barragem de Oiticica

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional vai liberar recursos para conclusão da Barragem de Oiticica, na Bacia do Rio Piranhas-Açu, e de outros projetos hídricos prioritários no Rio Grande do Norte. A garantia foi dada pelo ministro Waldez Góis, durante audiência na manhã desta quarta-feira (25) com a governadora Fátima Bezerra. Para a conclusão da barragem e andamento das agrovilas e demais obras sociais do Complexo Oiticica, serão liberados R$ 146 milhões. Atualmente, a barragem encontra-se com 93,27% da obra física executada.

A governadora também recebeu a garantia de fluxo financeiro para a continuidade do Projeto Seridó. Serão investidos, na primeira etapa, R$ 294,4 milhões. O projeto oferecerá segurança hídrica aos municípios do Seridó para os próximos 50 anos, beneficiando cerca de 165 mil pessoas.

 “Os resultados foram bastante positivos. Saímos daqui com boas notícias. Tivemos assegurados os recursos necessários para executar nossas obras prioritárias e promover o desenvolvimento econômico e social para a população do nosso Estado”, disse a governadora.

Sobre o Programa Água Doce, o ministro Waldez Góes afirmou que serão liberados R$ 2 milhões para manutenção do programa. O Estado do RN já depositou a contrapartida correspondente ao valor empenhado. O valor total do empreendimento é de 32 milhões com vigência até 29 de dezembro de 2023.

A governadora recebeu a garantia de orçamento e liberação dos recursos financeiros para licitação das obras do Sistema Adutor do Agreste Potiguar, conforme solicitado. A previsão é que a licitação ocorra até o final do ano de 2023. O valor total do empreendimento é R$ 150 milhões (primeira etapa).

Sobre o Ramal Apodi de Transposição, o ministro assegurou a garantia de orçamento no OGU e liberação dos recursos financeiros ao longo do tempo. O valor total do empreendimento é de R$ 1,6 bilhão (valor de referência) e R$ 974 milhões (valor contratado). O prazo de entrega foi antecipado e a chegada da água ao Rio Grande do Norte está prevista até 2025.

O secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Paulo Varella, avalia a reunião: “Hoje é um dia para lembrar com satisfação porque toda a pauta que trouxemos foi atendida. Vamos conseguir dar continuidade a tudo que está em ação e temos aqui a oportunidade de construir novos projetos, principalmente, com a transposição chegando com o potencial de transformar a vida das pessoas.”

O Ramal do Apodi faz parte do Projeto de Integração do Rio São Francisco com (PISF) e vai levar a água do Eixo Norte a 54 municípios nos estados do Rio Grande do Norte (32), Paraíba (13) e Ceará (9), beneficiando 750 mil pessoas. As águas do PISF chegam ao RN através de duas entradas: pelo ramal Apodi e pelo ramal Piranhas-Açu.

Também participaram da audiência no Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, segunda pauta da agenda da governadora Fátima Bezerra em Brasília nesta quarta-feira, o vice-governador Walter Alves, o Secretário Nacional de Segurança Hídrica, Leonardo Góes; o presidente da Codevasf, Marcelo Moreira; os secretários estaduais Virgínia Ferreira (Gestão de Projetos e Metas Especiais) e Gustavo Coelho (Infraestrutura), o adjunto da Semarh, Carlos Nobre e o prefeito de Currais Novos, e Odon Júnior.

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Governo Federal atrasa repasses para obras da Barragem de Oiticica

O Governo Federal não realizou o repasse dos recursos financeiros, em torno de R$ 146 milhões, para a execução e conclusão das últimas etapas de construção da barragem de Oiticica, em Jucurutu. A ausência dos recursos impossibilita o cumprimento do cronograma e entrega das obras em dezembro deste ano, como prevê o contrato, do qual o Governo do Estado é o gestor.

A ausência desses recursos comprometeu a entrega da obra dentro do prazo estabelecido. Diante desse cenário, o Governo do RN, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, que executa a obra, foi obrigado a solicitar ao Governo Federal a prorrogação do termo de compromisso 001/2013 para a construção da barragem Oiticica.

A prorrogação do termo de compromisso solicita que a nova data de entrega da Barragem seja dezembro de 2023. Embora com ausência de repasse, o Governo do RN já iniciou o fechamento da barragem. Essa semana, concluiu o aumento da cota, isto é, aumentou a parede do reservatório. Com isso, a barragem que acumulava 16 milhões de metros cúbicos de água, está com  capacidade ampliada para acumular 50 milhões de metros cúbicos,  garantindo a segurança hídrica, com abastecimento humano e irrigação à agricultura familiar e desenvolvimento socioeconômico da região.

Apesar do pedido de prorrogação, também segue em processo de licitação as agrovilas de São Fernando e Jardim de Piranhas, obras sociais que fazem parte do Complexo Oiticica e beneficiarão 112 famílias.

As famílias de agricultores serão transferidas para a agrovila porque moram e tiram o seu sustento da zona rural e suas casas estão localizadas na área inundável da bacia hidrográfica da barragem Oiticica.

As agrovilas foram planejadas respeitando o modo de vida dessa população rural: receberão casas novas com abastecimento de água e energia elétrica, lotes de terra individuais e de produção coletiva e associação comunitária. A agrovila de Jardim de Piranhas terá escola e posto de saúde.

Em junho deste ano, o Governo do RN já entregou as obras sociais em Jucurutu: a agrovila Raimundo Nonato e a cidade de Nova Barra de Santana.

SOBRE A BARRAGEM

– A Barragem Oiticica é a maior obra de infraestrutura hídrica em andamento no RN, a quinta maior do Brasil, sendo o terceiro maior reservatório do estado. Quando concluída, a barragem beneficiará 43 municípios e mais de 800 mil pessoas.

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Obra da Barragem de Oiticica está 93% concluída

Na região do Seridó, chove pouco e por pouco tempo, dificultando a subsistência da população, que busca novas estratégias para convivência com a seca e a insegurança hídrica. Diante desse cenário, está sendo construída a Barragem Oiticica, no município de Jucurutu, Seridó potiguar.

A obra, hoje com 93% concluída, tem como objetivo principal regularizar o curso do rio Piranhas e atender às necessidades hídricas das comunidades localizadas na região. À medida que as famílias na área de abrangência do lago forem sendo realocadas, a parte restante vai sendo paulatinamente elevada até chegar à cota máxima de acordo com o projeto.

Para a construção da Barragem serão inundadas áreas em que estão localizadas propriedades rurais e a comunidade de Barra de Santana, localizada em Jucurutu. Para garantir a segurança das famílias das áreas inundáveis, o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH), responsável pela execução das obras, elaborou o plano para reassentar essa população, garantindo condições de vida com dignidade no que se refere à habitação, organização social, ambientais e organização econômica.

João Maria Cavalcanti, secretário da SEMARH, destaca a importância da Barragem Oiticica para a população do Seridó: “A barragem garantirá a segurança hídrica, o abastecimento humano, irrigação para a agricultura familiar e desenvolvimento socioeconômico da região”.

O Complexo Oiticica é formado pelas obras físicas de construção da Barragem Oiticica e por todas as obras sociais, como o reassentamento da comunidade de Barra de Santana e agrovilas, incluindo as obras complementares, como licenciamento ambiental, resgate arqueológico e supressão vegetal.

O secretário da SEMARH explica que as obras sociais, como as agrovilas, terão produção agroecológica, visando garantir alimentos saudáveis e respeito à biodiversidade da Caatinga, respeitando a área de reserva legal e área de proteção ambiental, além de garantir segurança alimentar, trabalho e renda às famílias.

Para o andamento das obras e diálogo direto com as famílias que moram na região da bacia hidrográfica, o Governo do RN se reúne frequentemente com o Movimento dos Atingidos e Atingidas pela construção da barragem. O Movimento dos Atingidos é uma organização dos moradores de Barra de Santana, que busca a garantia dos seus direitos e informações sobre os processos de desapropriação, indenização e realocação das famílias.

José Procópio Lucena, assessor do Movimento dos Atingidos, salienta que as obras sociais dentro do Complexo Oiticica, como novas moradias e terras, são estratégias de garantir melhoria das condições de vida, dignidade humana, cidadania e justiça social.

AGROVILAS

As agrovilas foram criadas para realizar o reassentamento da população de trabalhadores rurais, que moram na área inundável da barragem, e que manifestaram o interesse em permanecer na zona rural. No total, 112 famílias serão beneficiadas pela construção das quatro agrovilas, uma para cada um dos municípios contemplados pela barragem — Jucurutu, São Fernando, Jardim de Piranhas e uma quarta ainda não definida.

As agrovilas são projetadas de acordo com a necessidade da demanda das famílias, e a escolha do local é feita com base na inspeção dos tipos de solo para que haja desenvolvimento agrícola e na disponibilidade de infraestrutura local.

Para a construção das agrovilas, a governadora Fátima Bezerra, através de decreto, realizou a desapropriação dos terrenos e pagamento da indenização dos proprietários, garantindo a construção das moradias e espaço para que os trabalhadores rurais possam realizar a produção agrícola e a criação de animais de pequeno porte. As agrovilas se concentram na agricultura familiar e no desenvolvimento sustentável a partir do cultivo de alimentos e geração de renda.

A primeira delas, localizada em Jucurutu, já está pronta e será a primeira a ser inaugurada. A agrovila de Jucurutu possui um centro comunitário e 37 casas, que serão a nova moradia das 14 famílias da Comunidade Carnaúba Torta. Cada lote individual, com 0,7 hectare, será cercado e contará com uma residência. As casas possuem dois quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda e lavanderia externa. Todas as agrovilas terão centro comunitário que funcionará como sede da associação das famílias.

As casas da agrovila de Jucurutu serão entregues integralmente na próxima semana. Os moradores que desejarem se mudar, poderão fazê-lo imediatamente. As casas serão entregues todas de uma só vez, com abastecimento de água, esgotamento sanitário e rede de energia.

A transferência das famílias representa o recomeço de uma nova vida na agrovila Jucurutu, garantindo condições dignas de moradia, com acesso aos serviços de água e luz, terra para plantio e segurança alimentar dos trabalhadores. As famílias de Carnaúba Torta são as primeiras entre aquelas inseridas na área de alagamento da Barragem de Oiticica, que por garantia da governadora só teriam suas propriedades alagadas quando suas novas moradias e áreas de subsistência estivessem prontas. Um esforço para aceleração das obras, mas com o compromisso social de que essas famílias não se resumem a números, mas histórias de dignidade.

O Governo do RN segue com a construção de mais duas agrovilas: São Fernando e Jardim de Piranhas. Já foi realizada a escolha do local e a indenização do proprietário. Além dos lotes com casas e centro comunitário, a agrovila de Jardim de Piranhas terá escola e posto de saúde. A agrovila de Jucurutu utilizará os serviços disponíveis na comunidade Nova Barra de Santana, próxima à agrovila. O mesmo ocorre com a agrovila de São Fernando que utilizará a escola e a unidade básica de saúde já existentes e em funcionamento, situadas na localidade Boa Vista.

NOVA BARRA DE SANTANA

A Comunidade de Nova Barra de Santana conta com 177 casas, equipamentos sociais e institucionais. Para a distribuição das casas, cada proprietário teve três opções de fachadas disponíveis para escolha. O local para a implantação da comunidade foi escolhido pela própria população de Barra de Santana e a disposição das casas levou em consideração a vizinhança atual.

A Nova Barra de Santana possui abastecimento de água, infraestrutura de saneamento, com estação de tratamento de esgoto, pavimentação de vias, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos, drenagem das águas pluviais e acessibilidade. Os equipamentos institucionais serão entregues prontos para funcionamento. A comunidade terá escola, creche, posto de saúde, associação de moradores, centro de comércio, quadra poliesportiva, cemitério, igreja e praça da igreja.

Destacamos que a igreja católica construída é uma réplica do templo da “antiga” Barra de Santana. Para o cemitério antigo, localizado em Barra de Santana, o Governo do RN cumpriu o plano de exumação, translado e novo sepultamento dos restos mortais no novo cemitério.

Nova Barra de Santana está praticamente concluída e será entregue 100% saneada. A SEMARH já está em tratativa junto às concessionárias Caern e Cosern para a ligação definitiva de água e energia. As famílias já foram conhecer suas novas casas e a realocação para a Nova Barra de Santana está prevista até março deste ano.

BARRAGEM OITICICA

A Barragem Oiticica é a maior obra de infraestrutura hídrica em andamento no RN, a quinta maior do Brasil, sendo o terceiro maior reservatório do estado. Ocupa uma área de 60 milhões de metros quadrados. Isso equivale a aproximadamente 771 campos de futebol como o da Arena das Dunas, em Natal. O reservatório tem capacidade instalada para armazenar 590 milhões de metros cúbicos de água e beneficiará 43 municípios, com mais de 800 mil pessoas beneficiadas.

O corpo da barragem já foi concluído e iniciado o processo de fechamento. Foi dada a continuidade dos serviços da tomada d’água e dos dispositivos do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) que são os dispositivos de recepção da contribuição hídrica que vem da transposição. Está em andamento a instalação dos equipamentos hidromecânicos, que representam as comportas da barragem.

A SEMARH segue com a execução da obra, garantindo a obediência às normas e procedimentos legais, priorizando as obras sociais como as agrovilas e a Nova Barra de Santana, pertencentes ao Complexo Oiticica. A barragem está 93% concluída e a previsão de inauguração é dezembro deste ano.

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Ministério de Rogério Marinho envia nota o Blog rebatendo Governo do RN

Segue a queda de braço entre os Governos do Estado e Federal em relação as versões sobre os convênios para realizações de obras hídricas no Rio Grande do Norte.

Por meio de nota enviada ao Blog do Barreto o Ministério do Desenvolvimento Regional, liderado por Rogério Marinho (PL), se posiciona sobre o desmentido de ontem do Governo do RN.

Confira:

Com relação à matéria “Governo do RN aponta mentira de Bolsonaro e Rogério sobre as obras da Barragem de Oiticica e acusa ministro de desfazer convênios federais já assinados”, veiculada ontem (10), a Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH), do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), esclarece:

A obra da Barragem de Oiticica está sendo executada com recursos do Governo Federal repassados pelo Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs), na ordem de R$ 638 milhões de reais, e contrapartida do governo do estado de R$ 19 milhões de reais.

Desde 2019, o MDR envidou todos os esforços para garantir os recursos necessários para a continuidade das obras. Foram repassados ao governo do estado do Rio Grande do Norte, responsável pela contratação e gestão do empreendimento, o montante de R$ 300 milhões para conclusão da Barragem, de forma a não incorrer em atrasos decorrentes de frustração no cronograma financeiro. A execução é realizada pelo governo estadual, cabendo a ele o cumprimento pelos prazos acordados no termo de compromisso.

Portanto, o atraso na conclusão dessa etapa do empreendimento demonstra incontestável falha por parte do governo do RN, no planejamento de implantação e execução da Barragem de Oiticica, mesmo com todo o apoio do Governo Federal às atividades socioambientais de realocação das famílias afetadas, objeto do repasse de recursos.

Tal descompasso resulta na perda da oportunidade de iniciar o enchimento do reservatório, aproveitando o período de chuvas e a chegada das águas do Projeto de Transposição do São Francisco – o que colocaria em operação essa grandiosa estrutura que garantirá reservação de água para mais de 330 mil pessoas de oito cidade potiguares, além de contribuir com o controle das cheias na região e permitir uma ampliação de até 10 mil hectares da área irrigada da Bacia de Piranhas-Açu.

Acerca da alegação de imposição para entrega de empreendimentos ao Governo Federal, destaca-se que as parcerias se deram por instrumentos assinados pelas partes. No caso da Barragem Passagem das Traíras, a Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte (SEMARH) é o empreendedor ao qual cabe a responsabilidade legal pela segurança da barragem e a garantia pela sua operação, conforme Lei Federal 12.334 de 2010.

No entanto, por incapacidade do Governo do Estado em licitar e administrar as obras, foi delegada ao Dnocs a execução dos serviços. Além disso, a SEMARH apresentou, em 2019, a previsão de custo da obra em R$ 22 milhões, o dobro do valor contratado pelo Dnocs, R$ 11 milhões. O avanço físico da recuperação está em 38%. Tal medida foi adotada pelo Governo Federal a fim de evitar o alto risco de colapso da estrutura do barramento de Passagem das Traíras.

Quanto à implantação do Projeto Seridó, que conduzirá água por meio de adutoras para 24 municípios da região do Seridó, destaca-se que esse projeto foi cedido voluntariamente pelo Governo do Estado para execução pela CODEVASF, conforme cláusula terceira do Acordo de Cooperação Técnica (anexo) assinado pela governadora do estado, Maria de Fátima Bezerra, pelo Secretário de Estado da SEMARH, João Maria Cavalcanti, pelo Diretor Presidente da CODEVASF, Marcelo Andrade, e pelo Secretário Nacional de Segurança Hídrica do Ministério do Desenvolvimento, Regional Sérgio Costa.

Sobre a instalação dos dessalinizadores, o MDR esclarece que tais sistemas estão relacionados ao Programa Água Doce, sendo que os R$ 32 milhões de reais indicados referem-se ao Convênio nº 894298, celebrado em dezembro de 2019 com a SEMARH/RN, com o objetivo de implantar 60 sistemas de dessalinização no RN, incluindo toda a parte de gestão, manutenção e energia solar.

Portanto, o Ministério, ao contrário do que foi afirmado, não “retirou” os R$ 32 milhões do convênio, e sim envidou todos os esforços para manter em vigor o referido instrumento diante da inércia do governo estadual na execução, que apresentou os projetos somente quase dois anos após a assinatura (22/11/2021). Esse atraso implicou a defasagem dos preços e, consequentemente, a redução da meta física de 60 para 43 dessalinizadores, uma vez que o governo estadual alegou não ter recursos para ampliar a contrapartida estadual no convênio e, assim, cobrir a defasagem a que ele mesmo deu causa.

Apesar da entrega tardia dos projetos quase ao final do prazo legal (considerando que o levantamento da condição suspensiva se encerraria em 31/12/2021), o MDR promoveu a análise e aprovação dos projetos; evitando, assim, que o convênio fosse extinto o que prejudicaria toda a população do RN.

No entanto, para que ocorra o repasse financeiro da primeira parcela do convênio, no valor de R$ 2 milhões de reais, é necessário que Governo do Estado realize o processo licitatório, etapa ainda não cumprida, o que demonstra, mais uma vez, sua ineficiência. Além disso, até o momento, não foi depositada a contrapartida estadual prevista no convênio, outra exigência legal que impede que o MDR repasse os recursos referentes à primeira parcela.

Frisa-se que, apesar da incapacidade do governo do RN, o convênio segue vigente graças à mobilização dos gestores e técnicos da SNSH, cuja principal preocupação e comprometimento é com o atendimento à população potiguar, que aguarda, ansiosa, pelos dessalinizadores do Água Doce, como mais uma alternativa para ampliar a segurança hídrica na região.

Por fim, diante da inércia do governo estadual, o MDR contratou, de forma direta, por meio de licitação, a implantação de mais 60 sistemas de dessalinização para atender os municípios do Rio Grande do Norte. Serão investidos mais de R$ 13 milhões de reais para atender às localidades rurais que mais necessitam do acesso à água de qualidade. Além da implantação, o Ministério do Desenvolvimento Regional dará todo o apoio técnico aos municípios para elaboração dos projetos e obtenção da documentação necessária ao início das obras. Para tanto, serão celebrados acordos de cooperação técnica com 53 municípios potiguares.

Para mais informações, acesse https://www.gov.br/mdr/pt-br/noticias/governo-federal-investe-r-39-milhoes-em-seguranca-hidrica-no-rio-grande-do-norte

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Governo do RN aponta mentira de Bolsonaro e Rogério sobre as obras da Barragem de Oiticica e acusa ministro de desfazer convênios federais já assinados

O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH), reagiu as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ministro do desenvolvimento regional Rogério Marinho (PL) acusando a governadora Fátima Bezerra (PT) de usar politicamente famílias para atrasar a conclusão das obras da Barragem de Oiticica, no Seridó.

O Governo disse ser uma mentira e disse que quem sabota esta e outras propostas na área de recursos hídricos é Rogério Marinho.

Confira a nota:

A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH) repudia a informação veiculada pelo presidente Jair Bolsonaro e seu assessor, o ministro Rogério Marinho, sobre o andamento das obras da Barragem de Oiticica, localizada em Jucurutu.

As informações divulgadas no vídeo são inverdades e mostram, tanto da parte do presidente da República quanto do seu assessor, o total desconhecimento sobre as questões relacionadas ao Complexo Oiticica, especialmente, sobre os contextos sociais existentes. Ignorar a necessidade humana, ou considerar que a vulnerabilidade dessas famílias da comunidade Carnaúba Torta é algo menor, e que por conta dessas pessoas outras centenas seriam penalizadas, revela a ausência de sensibilidade que deve ser premissa não apenas de um gestor, mas de qualquer ser humano. Para o Governo do RN, essas obras vão além do concreto e da água a ser armazenada, pois são tratadas como parte de uma política pública na qual todos e todas são importantes.

A transferência das famílias pertencentes à comunidade de Carnaúba Torta faz parte de um compromisso assumido, por orientação da governadora Fátima Bezerra, que é de somente fechar a barragem quando todas essas famílias estiverem realocadas, com segurança e dignidade.

As casas já estão concluídas e serão entregues às famílias, que em breve poderão começar uma nova fase das suas vidas na agrovila de Jucurutu.

O Governo do RN, em nenhum momento, faz uso político de empreendimentos, especialmente do Complexo Oiticica, que garantirá segurança hídrica e desenvolvimento econômico para a população da região do Seridó.

A atual gestão estadual reforça que a execução das obras do Complexo Oiticica é de responsabilidade do Governo do Rio Grande do Norte, que age com celeridade na construção das obras físicas e sociais do projeto, e quem coube readequar projetos recheados de erros e vícios de construção para que o investimento pudesse levar, de fato, desenvolvimento à região.

É fato que o ministro Rogério Marinho, imbuído de interesses politiqueiros, perdido em meio à enorme rejeição que o povo potiguar tem pelas atitudes irresponsáveis do presidente da República — entre elas o desprezo à vida — encontrou nas obras de recursos hídricos tocadas ou planejadas pelo Governo do Rio Grande do Norte uma maneira de tentar se destacar além dos escândalos que o acompanham historicamente.

Com esse objetivo, Marinho fez questão de desfazer convênios federais já assinados com o Governo do RN e referentes a projetos importantes, planejados pelo governo estadual. Desconstruindo, como é de sua característica, o bom entendimento que foi construído através do seu antecessor no Ministério do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.

Na sua sanha sectarista, Marinho impôs ao estado que entregasse à sua pasta o Projeto Seridó (300 km de adutoras que levariam água para 23 cidades), obrigou o Rio Grande do Norte a também entregar ao governo Federal a obra da barragem de Passagem das Traíras, que hoje encontra-se paralisada. Não satisfeito, retirou 32 milhões de reais relativos aos convênios que seriam destinados à instalação de dessalinizadores.

A água que o ministro do Desenvolvimento Regional e o presidente da República fizeram questão de destacar que estava sendo desperdiçada, pelo fato da parede da barragem de Oiticica não estar concluída, tem o mesmo valor que aquela do açude Passagem das Traíras, onde o ministro assumiu a obra e prometeu concluir em tempo recorde. A obra está parada, o inverno chegou, e lá em Passagem das Traíras nenhuma água ficou.

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Bolsonaro no RN alfineta Lula, diz mentiras sobre a pandemia e admite sentir vontade de se ver livre da Petrobras

Na solenidade que marcou a vistoria nas obras da barragem de Oiticica em Jucurutu, na região do Seridó potiguar, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que o lockdown e toque de recolher não foram eficazes na pandemia. “Eu não errei nenhuma na pandemia”, jactou-se.

O presidente repetiu uma mentira que já foi esclarecida pelas agências de checagem (você pode ler AQUI e AQUI).

Bolsonaro ainda lembrou o apoio dado ao auxílio emergencial durante a pandemia. “Destinamos mais de R$ 700 bilhões a pandemia e aí inclui o auxílio emergencial”, destacou.

Ele aproveitou para alfinetar o ex-presidente Lula falando sobre corrupção e pregando contra a regulamentação dos meios de comunicação. “Nós não vamos fazer controle da mídia”, avisou.

O presidente também criticou a governadora Fátima Bezerra (PT) acusando-a de usar politicamente famílias que precisam ser deslocadas para a conclusão das obras de Oiticica. “Não pode 15 pessoas prejudicar mais de 300 milhões (na verdade 300 mil) que vivem no Seridó. Que Deus amoleça esses corações de pessoas que fazem maldade com o povo para buscar poder”, disparou.

O presidente ainda mandou os apoiadores a perguntarem a governadora sobre quanto ela cobra de ICMS e declarou que “até gostaria de ficar livre da Petrobras”.

Ainda sobrou tempo para tratar do tema da solenidade. Bolsonaro afirmou que a obra não é favor ao povo nordestino investir na expansão dos recursos hídricos para a região. “Tudo que acontece em Brasília tem dinheiro de vocês”, argumentou.

Ele lembrou que tem ministros nordestinos ao tentar apagar a imagem de quem discrimina a região. “Minha esposa é filha de um cabra da peste, de um cabeça chata e não podemos fazer a velha política de separar nortistas e sulistas. Somos um só povo, uma só raça”, complementou.

O presidente ainda falou que na falta de denúncias de corrupção no governo dele (elas existem vide Caso Covaxin) falam do cartão corporativo. “Tem que ter cartão corporativo”, frisou.

Rogério Marinho afirma que Bolsonaro está “olhando” para o Nordeste

Rogério Marinho garante que Bolsonaro tem compromisso com o Nordeste (Foto: reprodução)

No discurso na vistoria das obras da Barragem de Oiticica o ministro do desenvolvimento regional Rogério Marinho (PL) declarou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) está tratando o Nordeste de forma diferenciada.

“É um dia histórico para o Nordeste brasileiro. É um dia da nossa libertação de fato. É um sonho que começou em 1840”, lembrou. “O Nordeste abraça o Brasil através do presidente Bolsonaro”, reforçou.

Rogério disse que a obra deveria ter sido feita há mais tempo. “As pessoas nos gabinetes com ar refrigerado e os deputados não sabem o que é passar sede com lata d’água na cabeça como acontece com os sertanejos” “O Nordeste voltou a ser prioridade. Obrigado presidente por olhar para o Nordeste”, agradeceu.

Ele cobrou do Governo do RN celeridade na desapropriação de terras que serão usadas para escoar a água da barragem. “Mais de 50% dos recursos foram depositados na conta do Governo do Estado e o Governo não consegue fazer a negociação com 12 famílias que precisam ser desalojadas. A obra vai beneficiar mais de 300 mil pessoas”, reforçou.