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O dia 29 de fevereiro de 2020 e o dia 1° de janeiro de 1989, qual a relação entre as datas com a chuva imensa e a prefeita Rosalba?

Por Tales Augusto*

Ontem, vimos de certa forma um “dilúvio” na cidade de Mossoró. Em pouco tempo superior a duas horas mais de 100 milímetros choveu na cidade e em alguns pontos até mais.

Perdas materiais, a cidade ficou desnuda das suas limitações, mostrando que somos uma cidade grande, faltando ainda sermos desenvolvida. Falta-nos gestores que tenham seriedade com a Res Publicas.

Culpar a população é errado, caso haja culpa é mínima e devolvo com uma pergunta: quais ações governamentais foram tomadas nas quatro gestões da Prefeita Rosalba em Mossoró relativas a evitar inundações e questões como as de ontem?

Do dia 1° de janeiro de 1989 para 31 de dezembro de 2020, teremos nos 31 anos no espaço/tempo, 16 anos com Rosalba sendo prefeita. Quando não era prefeita, apoiou alguns que se tornaram chefes do executivo mossoroense. Ainda esteve a frente do estado como governadora e senadora, o que ela fez por Mossoró nestes outro 8 anos?
Ou seja, nos 31 anos entre 1989 para o fim de 2020, Rosalba estará em cargos eletivos 24 anos.

Aonde fica A ROSA FEZ, A ROSA FAZ quando falamos do dia 29/02/2020 e as perdas que a cidade/população teve?

Para piorar, em 2016 completou os 10 anos do PLANO DIRETOR Rosalba não implantou um novo e nem vai implantar, pois ela está preocupada com uma possível reeleição. O PLANO DIRETOR que poderia e muito ter evitado tanta coisa que tivemos ontem.

Que esta chuva não nos faça só refletir o quanto frágil somos, mas que nossa casa, nossa cidade, nossa Mossoró abra os olhos para o que Rosalba não faz, governar de forma séria e preocupada com o maior bem que temos em Mossoró, o seu povo.

Se o problema fosse só a chuva de ontem, já era grave. Mas nas áreas da saúde, educação, segurança, meio ambiente, políticas públicas e outras, Rosalba falha e feio. Nem parece que ela foi antes de 2016, prefeita 3 vezes da cidade, governadora e senadora do Rio Grande do Norte.

Dizem que os “outros só são gigantes por estarmos de joelhos”, fiquemos de pé Mossoró e mudemos, temos a chance em outubro. Nomes não faltam, que a coragem também não!

*É Professor.

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Emparn indica previsão de chuvas acima da média histórica no RN para os próximos três meses

Chuvas devem superar 500 milímetros entre março e maio (Foto: Sandro Menezes)

A Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN – Emparn confirmou na manhã desta quarta-feira, 19, a previsão de chuvas acima da média histórica para o trimestre de março, abril e maio próximos. De acordo com o meteorologista Gilmar Bistrot, os padrões climáticos indicam a ocorrência de chuvas distribuídas em todas as regiões do Estado, sendo 479 milímetros na região Oeste, 376 na região Central, 342 na região Agreste e 533 milímetros na região Leste. Em todo o ano de 2019 a média de chuvas foi de 840 milímetros.

“A previsão climática, a partir das condições observadas desde janeiro deste ano indicam chuvas normais ou acima da média histórica para o Rio Grande do Norte”, afirma o meteorologista. Ele explica que explica que “as análises consideram parâmetros de temperatura na superfície dos oceanos, ventos e pressão atmosférica”. Segundo Bistrot há aquecimento no Atlântico Sul e temperatura baixa no Pacífico e isto favorece ocorrências de chuvas no Nordeste brasileiro nos próximos três meses. “Hoje há essa tendência”, reforçou.

A conclusão apresentada pela Emparn resulta das análises também de meteorologistas dos principais centros de previsão climática da região Nordeste que promoveram em Parnamirim, nesta terça-feira, 18, a III Reunião de Análise Climática para o Semiárido Nordestino – Etapa Rio Grande do Norte.

Os especialistas fizeram o balanço dos primeiros meses do ano, análises de modelos meteorológicos, condições atuais dos oceanos e elaboração de boletins para o período.

A governadora Fátima Bezerra participou da apresentação do boletim de análise e previsão climática, ocorrido no auditório da Governadoria, e avaliou o quadro como animador. Ela registrou que o Governo do RN tomou providências em apoio ao homem do campo como a distribuição de sementes no período certo para aproveitar o período das chuvas. “Inclusive”, destacou Fátima Bezerra, “este ano entregamos também sementes crioulas, que são adaptadas às condições de clima e solo de cada região do Estado, oferecendo assistência técnica pela Emater e apoio à agricultura familiar”.

O RN é o primeiro Estado no Brasil a implantar o sistema de aquisição e distribuição de sementes crioulas. Este ano foram investidos R$ 600 mil na compra de grãos produzidos pela agricultura familiar. “São produtos certificados pelo Mapa, de qualidade e com germinação garantida. E já estamos trabalhando para ampliar as compras para R$ 2 milhões em 2021, mais do que triplicando o investimento deste ano”, informou a Governadora.

A presença de técnicos da Paraíba, Bahia, Alagoas, Pernambuco e do Distrito Federal no RN para tratar do clima mostra que temos uma “integração regional dos estados que enfrentam as intempéries da seca e do semiárido. Isto é muito bom e produtivo por que estamos somando conhecimento e buscando soluções efetivas”.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar – SEDRAF, Alexandre Oliveira, disse que a ocorrência de chuvas regulares “beneficia o agricultor e a produção com garantia de colheita do milho e feijão principalmente, por que assegura a alimentação animal e humana, o que tem forte impacto econômico e social, mantendo as famílias produtivas. Temos no Rio Grande do Norte 60 mil cisternas e, com as chuvas, elas serão abastecidas, irão garantir o consumo humano, a segurança alimentar e a produção de forragem para as criações”.

César Oliveira, diretor geral da Emater, afirma que a chuva é insumo indispensável para as ações no campo. A ocorrência de precipitações regulares anima os agricultores e movimenta a economia principalmente para os pequenos e médios produtores”.

Também participaram da apresentação do relatório o coordenador da Defesa Civil estadual, tenente-coronel Marcos Carvalho, diretor do Instituto de Gestão das Águas do Estado do RN  – Igarn, Mário Manso, e meteorologistas dos estados que participaram da III Reunião de Análise Climática para o Semiárido Nordestino.

 

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Checagem de Fatos: Blog do Barreto confere se áudio que anuncia “tempestade” em Mossoró procede

Circula nos grupos de Whatsapp a informação de que Mossoró está prestes a sofrer uma ‘tempestade” nas próximas 72 horas. A informação gerou pânico e preocupação. Muitos leitores acionaram o Blog do Barreto para conferir se a informação procede.

Contatamos o coordenador da defesa civil de Mossoró Osnildo Morais que é apontado como a fonte da informação. Ele explica que há um certo sensacionalismo na propagação do áudio. “Realmente eu dei a entrevista citada no áudio e se eu usei a palavra ‘tempestade’ fui inadequado. Existe a possibilidade de fortes chuvas, mas não no sentido que está sendo mostrado”, explica.

Ele acrescenta que o alerta existe, mas as previsões até o momento não indicam chuvas fora dos padrões de Mossoró. “Recebemos um alerta de chuvas além do limite para o Semi-Árido que não vem se confirmando para Mossoró. Tem um alerta, mas não é caso de pânico. A previsão para hoje é de chuvas isoladas de até 30 milimetros”, explicou.

Informações recebidas pela Defesa Civil apontam chuvas de 30 milímetros em Mossoró

O Blog do Barreto ainda consultou o professor de climatologia da Universidade Federal Rural do Sem-Árido (UFERSA) José Espínola que disse ter checado várias imagens de satélites e nenhuma aponta uma chuva nos termos colocados no áudio. “Há uma movimentação para chuvas nos próximos dias, mas nada fora dos padrões do que estamos acostumados em Mossoró”, frisou.

Mais cedo, no Jornal 95, o jornalista João Carlos Brito já tinha detectado que a foto de satélite que circula como “prova” da “tempestade” que está por vir é na verdade uma imagem antiga de uma chuva que já aconteceu em Mossoró.

Portanto, podem ficar tranquilos. Se chover não será nada fora da normalidade, segundo as fontes consultadas.