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O coadjuvante e os protagonistas

Numa eleição o jornalista é um mero coadjuvante. Cabe a ele atuar como emissor das notícias e analista dos fatos. Os protagonistas são os candidatos e os eleitores.

Somos apenas um meio entre os protagonistas. O coadjuvante com a missão de ajudar a compreender os fatos.

Nós jornalistas precisamos ficar cientes disso. Trocas de farpas entre colegas nos seus espaços de trabalho não traz benefício nem para quem ataca nem para o atacado.

Em tempos de fake news, redes sociais atuando como tribunal moral e tantos outros problemas o nosso papel como coadjuvantes na eleição tem que ser aproveitado com sensatez, objetividade e honestidade intelectual.

Nunca precisei atacar um colega de trabalho para crescer profissionalmente. Não preciso dessa escada porque primo pela técnica, razoabilidade analítica e ética no trato com a informação.

Aos que precisam me atacar para se promover dou o meu silêncio. Aos que possuem bom senso, mas em algum momento me citou de forma equivocada escolho a conversa privada para aparar as arestas.

Sigamos coadjuvantes.

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Mossoró terá três debates com candidatos a prefeito

Três emissoras de TV de Mossoró confirmaram que terão debates com os candidatos a prefeito. Os seis postulantes foram convidados.

Quem abre a rodada de debates é a TCM no dia 22 após o Cenário Político.

No dia 29, será a vez da Super TV. Já no dia 5 de novembro caberá TV Cidade Oeste realizar o seu debate.

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Ex-funcionários da Gazeta cobram agilidade da Justiça para receber pagamentos que esperam há quase cinco anos

Demolição da Gazeta do Oeste também derrubou sonhos de seus funcionários (Foto: cedida)

Passados quase 5 anos do fechamento do Jornal Gazeta do Oeste, 48 famílias lutam para receber seus direitos trabalhistas até os dias de hoje. Aguardando maior celeridade da Justiça, ex-funcionários têm se mobilizado para chamar atenção ao processo de falência, que tramita na 6ª Vara Cível de Mossoró, sob a labuta da juíza, dra. Daniela Rosado.

O processo está em fase de conclusão, aguardando apenas a liberação de alvarás. Por ter caráter alimentar, as verbas em questão já deveriam ter sido liberadas, de acordo com o advogado Gilvan Cavalcanti. “A verba, de natureza alimentar, tem que ser satisfeita imediatamente. A determinação de liberação está nas mãos do poder judiciário, já que não há nada que impeça que esses pagamentos sejam realizados. Estamos aguardando a sensibilidade para o desfecho, tendo em vista a quantidade de gente necessitando”, afirma.

Além disso, é necessário frisar que os pagamentos dos credores (ex-funcionários) não será feito em sua integralidade. Cada um receberá cerca de 30% dos valores a que teria direito.

Gazeta fechou em 2015 (Fotomontagem cedida)

“Temos procurado todos os meios possíveis para agilizar o procedimento desse processo. Muitos dos ex-empregados não conseguiram se inserir no mercado de trabalho. Esse dinheiro seria um alento a esse momento, principalmente porque vivenciamos um período de pandemia”, alerta a ex-funcionária Luciana Araújo.

Durante a semana, ex-funcionários do jornal se reuniram com a promotora de Justiça da 2ª Vara, dra. Ana Ximenes, que de pronto se colocou à disposição e deu parecer favorável do Ministério Público para que sejam realizados os pagamentos. “Tenho 6 filhos, estou desempregado e esse dinheiro ajudaria a dar um rumo à minha vida”, comenta o impressor Roberto Mardoqueu.

Os ex-funcionários da Gazeta do Oeste reforçam que aguardam a celeridade e sensibilização da Justiça para que o pleito seja atendido e os alvarás judiciais sejam liberados.

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TV Assembleia passa ser transmitida no canal 10 em sinal aberto

TV Assembleia agora é no canal 10 (Foto: cedida)

A mudança no canal da TV Assembleia no Rio Grande do Norte para a frequência televisiva 10 será feita a partir deste sábado (29) no sinal aberto de televisão.

A conquista do novo canal da TV Assembleia foi comemorada pelo presidente da Assembleia, Legislativo Estadual. “Com a modificação estaremos próximos aos canais de maior audiência da TV aberta. Temos hoje um legislativo transparente, atuante e com programação ao vivo, garantindo a acesso do cidadão ao rito legislativo e ainda levando informação de qualidade para a população”, destaca o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira (PSDB).

A mudança só foi possível graças à atuação do ministro das Comunicações, o potiguar Fábio Faria, que garantiu a rápida alteração, possibilitando mais um legado de pioneirismo para a TV Assembleia do RN. “Os avanços em tecnologia permitem novas conquistas como a democratização da comunicação. E uma das nossas metas no Ministério das Comunicações é garantir o fortalecimento dos canais legislativos em todo o Brasil e principalmente, no Nordeste e em especial, no Rio Grande do Norte oportunizando a livre escolha da população com acesso mais próximo aos canais de maior audiência, garantindo que também a notícia de qualidade produzida na TV Assembleia chegue a todos, com isonomia”, destaca.

A TV Assembleia é pioneira no Brasil como integrante da Rede Legislativa. Uma das primeiras a ser inaugurada no País, ainda em 2003 e faz história até hoje também no Rio Grande do Norte. “Com o incentivo do ministro Fábio Faria, voltamos à posição de destaque no Brasil, exemplo quando o assunto é a linha editorial com prioridade para as coberturas de atividades legislativas, mas também diversificando a programação”, argumenta o diretor da TV Assembleia, Bruno Giovanni.

O crescimento da TV Assembleia nos últimos cinco anos também foi comentado pelo diretor. “Temos hoje o maior tempo de grade com programação local, exibição gratuita e em canal aberto. Estamos presentes em mais de 90% do território do Rio Grande do Norte. Conquistas possíveis graças a parcerias que construímos ao longo dos anos, agregando novos formatos, programas e apresentadores”, comemora Bruno Giovanni, anunciando novidades para disputar atenção dos telespectadores com os líderes do Ibope. “Estamos próximos dos 18 anos de canal legislativo e vamos deixar um legado importante na comunicação do Estado”, destaca.

Com a mudança, a sintonia será feita automaticamente pelo aparelho de televisão, sem que seja necessário qualquer procedimento. Caso não ocorra de maneira automática, o telespectador pode executá-la no controle remoto na função de “busca ou sintonia de canais” do aparelho; confirma no canal 10.3 e estará concluída a mudança na transmissão da TV Assembleia.

Rede Legislativa – A coordenação da mudança nos canais é feita pela Rede Legislativa – que integra a Câmara Federal, Senado, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais – com objetivo de tornar as emissoras legislativas mais acessíveis aos telespectadores, onde se concentram outras emissoras de TV. “O objetivo é popularizar as programações das TVs legislativas, aumentando a audiência das sessões plenárias; votações; reuniões; audiências públicas; debates; entrevistas e programas jornalísticos dentro e fora dos plenários”, frisa a coordenadora da Rede Legislativa da Câmara Federal e vice-presidente da Astral, Evelin Maciel.

A Rede Legislativa de TV, além de alterar a numeração dos canais no ar, continua sua expansão pelo Brasil e já tem sinal aberto de televisão em 59 cidades, com alcance de 250 municípios. Fazem parte da Rede, atualmente, 65 emissoras legislativas.

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Blog do Barreto no “Aos Vivos com Carlos Santos”

Hoje estaremos no programa “Aos Vivos com Carlos Santos”. Como ele mesmo sempre afirma é um espaço para jogar conversa fora e fazer não sei lá o quê.

Então encontro marcado: às 21h no perfil https://www.instagram.com/blogcarlossantos/

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O perigo das Fake News para a sociedade e o impacto às pessoas e instituições

Por Cristiano Magalhães*

Em tempos de Fake News, não podemos mais acreditar em tudo que lemos, vemos ou ouvimos, principalmente em redes sociais ou grupos de mensagens. Esse fenômeno é uma fonte de desinformação e, por isso, devemos ter atenção redobrada quando recebemos alguma notícia, não importa o meio que ela chegue até nós.

Numa tradução direta, as notícias falsas são informações divulgadas por qualquer meio que não corresponda com a verdade de um fato, a popular e já conhecida mentira. A divulgação destas não é novidade, mas com o alcance proporcionado pela internet, intensificado pelas redes sociais, elas se tornaram ainda mais comuns. E não há limites. Podem estar relacionadas às pessoas, ciência, política, religião, economia, esportes, etc.

A divulgação de notícias falsas pode acarretar sérios prejuízos às pessoas e instituições, tais como, manipulação de comportamentos, prejuízos morais e financeiros para pessoas e empresas, criação ou aumento de sentimento de revolta, estímulo ao preconceito, agravamento de surto de doença.

Imagine, por exemplo, que “A” divulga uma fake news sobre “B”, e que esta notícia seja repassada por outras em uma rede social, chegando ao local de trabalho de “B”. Em razão desta notícia, a empresa considera a conduta supostamente praticada pelo empregado não condizente com a cultura empresarial a ponto de demitir o empregado.

Além do aspecto trabalhista, outros desdobramentos podem ocorrer: “B” pode denunciar “A” pela prática de difamação (art. 139) ou injúria (art. 140), previstos no Código Penal. “B” pode propor uma ação na Justiça Civil pedindo a reparação de danos à sua imagem e sua honra, ou de ressarcimento de danos patrimoniais causados pela divulgação da fake news .

Agora, imagine o quanto uma notícia falsa pode impactar uma cidade, um estado, o país todo, por exemplo, quando o tema envolve políticas de saúde pública como a ineficiência de vacinas, ou quando envolve questões relacionadas a economia, contratos empresariais, condutas de ocupantes de cargos públicos.

Cabe a cada um de nós ser um obstáculo para a propagação de notícias falsas. Estarmos atentos à origem da notícia, desconfiar de fontes de informações sem autoria ou vínculo com instituições tradicionais, procurar confirmar a notícia com mais de uma fonte, não se deixar levar por manchetes sensacionalistas e ler o conteúdo das notícias é essencial. Buscar informações diretamente com os órgãos oficiais quando possível, essas são algumas medidas importantes que devemos tomar para nos precaver.

Tanto na leitura, como na partilha de notícias, é bom lembrar daquele velho ditado popular, “cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém”.

*É advogado especialista nas áreas civil e trabalhista.
Este artigo não representa a mesma opinião do blog. Se não concordar, faça um rebatendo que publique como uma segunda opinião sobre o tema.
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Estamos sendo justos com a publicidade?

Publicidade e Marketing: diferenças, semelhanças e mais!

Por André Lima*

Talvez você não goste do que vai ler aqui. Na verdade, talvez nem eu goste, mas aprendi que o primeiro passo para resolver um problema é admitir que você tem um. O ponto é que tenho visto tantas marcas no tribunal da inquisição moral da sociedade ultimamente, que achei melhor conversarmos um pouco mais sobre isso.

Tudo começou no início da pandemia, quando várias marcas foram criticadas por fazerem doações gigantescas para ajudar a mitigar os impactos da Covid-19 no país. Sim! Marcas criticadas por ajudar. As acusações são de que as marcas andam fazendo esse tipo de “atrocidade” de ajudar o próximo, justamente para querer aparecer. Mas ora ora ora, que petulância! Onde já se viu uma marca querendo aparecer? E eu que achei dentro da minha inocência que elas, as marcas, existiam para isso.

Mas ok, o ponto aqui talvez nem seja esse, mas sim, que a publicidade está tentando ser justa com o mundo, mas será que o mundo está tentando ser justo com a publicidade? Se uma marca faz, é aproveitadora. Se não faz, é descompromissada socialmente. Se faz, mas esquece algum tipo de minoria, é excludente.

Calma! Antes que você retire algum trecho desse artigo e transforme em uma grande chamada de fake news, ou que você queira me cancelar como andam cancelando tantas marcas por aí, é importante deixar claro: eu não estou aqui defendendo que as marcas não cumpram o seu papel social, ou que não devemos estar atentos às mudanças do mundo. A publicidade tem, e sempre terá, um papel social importante, principalmente, em um país tão desigual e carente de cultura como o nosso. O que eu simplesmente trago são algumas tristes verdades. Parem de achar que os publicitários irão salvar o mundo. Essa responsabilidade não é nossa, pelo menos não sozinhos. Não espere que as marcas substituam políticos e políticas públicas de educação e cultura. Não espere que as marcas façam o que você (sim, você mesmo) poderia estar fazendo enquanto as critica.

Não adianta reclamar que não viu nenhum negro no comercial do banco, mas não se importar quando falam sobre diversidade na sua empresa. Não adianta reclamar quando o governo censura comerciais com gays, mas fazer piada quando seu primo decide te contar que também é. Estamos pressionando tanto as empresas para que tenham propósitos, que muitas passaram a adotar propósitos falsos, marqueteiros, apenas para silenciar uma parcela da população, sem entregar nada de benefício real à sociedade. Apenas frases bonitas nas entradas de seus prédios agora tão inúteis quanto os próprios propósitos em si.

Se o seu sabonete não está fazendo uma campanha social para salvar o mundo, aceite que talvez ele só queira ser um sabonete mesmo.

Desculpe a sinceridade por aqui, mas a mudança do mundo não está na publicidade. Ela é só um reflexo do que nós somos como sociedade. É como diria Gabriel o Pensador: “Muda que quando a gente muda, o mundo muda com a gente, a gente muda o mundo na mudança da mente, e quando a mente muda a gente anda pra frente”. Se você está triste com a propaganda, você deveria estar triste conosco. Porque nós somos a mudança, não as marcas.

*É CEO da agência Batuca.

 

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Será uma vergonha um potiguar nos Ministério das Comunicações não destravar a liberação da FM da UERN

Fábio tem a chance de destravar rádio da UERN (Foto: reprodução)

Fábio Faria (PSD) já está há um mês no comando do Ministério das Comunicações. É um político do Rio Grande do Norte ocupando um cargo estratégico e que tem um tema que interessa por demais a educação no Estado, principalmente na área de comunicação.

Há quatro anos se arrasta na pasta agora comandada por Fábio Faria o processo outorga da Rádio FM Universitária da UERN.

A universidade trabalha em duas frentes: a primeira diz respeito a conclusão do processo que tramita desde que a UERN venceu a concorrência em 2016. A segunda é via convênio com a Empresa Brasileira de Comunicação que pode solicitar um canal FM em Mossoró para ser explorado pela UERN.

Este é um sonho acalentado por toda comunidade uerniana.

Será vergonhoso Fábio Faria, um político do Rio Grande do Norte, deixar o cargo sem destravar o problema.

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Candidatos não usam bem as redes sociais

Por João Miras*

A presença de um candidato nas redes sociais, aliada a um forte trabalho de comunicação, pode ser decisiva para o resultado nas urnas. Atualmente, é praticamente impossível pensar uma campanha eleitoral sem o uso dessa ferramenta.
É impossível imaginar que, hoje em dia, qualquer pessoa consiga se comunicar sem usar os meios digitais, o que vale também para uma eleição. Cada vez mais pessoas têm mais acesso a essas plataformas. Quem apostar nas redes sociais vai conseguir falar com mais pessoas e com mais agilidade.

A utilização de ações de marketing político nas mídias sociais já estava nos projetos de todos os candidatos a vereador e prefeito para as eleições municipais deste ano. Mas, por conta das restrições de mobilidade da pandemia, foram além de uma natural ambientação e se precipitaram vertiginosamente para as novas mídias, já que não há nenhuma outra forma disponível para se comunicar com a população. O isolamento social decorrente da crise sanitária não permitiu que os candidatos se movessem planejadamente para as redes, mas, verdadeiramente, fossem empurrados para elas.

Estudei o impacto de todos os fenômenos midiáticos das últimas décadas na comunicação política e posso afirmar que o que ocorre agora, desde a última etapa da evolução na tecnologia da informação, não tem precedentes na história, e a grande maioria dos candidatos e equipes de campanha não estão preparados para enfrentar o desafio das mídias sociais.
Pelo que estou vendo nas dezenas de municípios onde realizo consultorias e palestras, posso afirmar que os candidatos entenderam que marketing eleitoral nas mídias sociais seria apenas uma questão de jogar para o formato digital on-line peças criadas para o marketing político convencional, anteriormente veiculadas em mídias tradicionais o que, evidentemente, é incorreto.

As mídias sociais para impactarem necessitam de um certo informalismo por personificar relações e se caracterizam muito mais por serem uma janela em que se olha para dentro da casa, do que alguém olhando de dentro da casa para a rua, notadamente na atividade de comunicar uma candidatura e suas características. Não só pela característica da nova mídia, mas também porque o candidato é um ser humano e não uma empresa, faz-se necessário entender sua exposição pela ótica do pessoal, e não do institucional.

A implementação de uma campanha política nas redes sociais é o segundo passo também de uma decisão anterior, a de ter uma definição clara de planejamento estratégico de comunicação. Isso significa ter uma estratégia de condução e posicionamento da candidatura, de conceituação da criação de conteúdo e de formulação de linguagens próprias para os vários segmentos. Essas necessidades são básicas numa campanha e sempre precisarão de profissionais experientes, como planejadores e estrategistas de comunicação. Mas, em geral, as campanhas não dispõem dessa experiência.

O uso das redes sociais em uma campanha eleitoral deve ser entendido também como uma extensão de outras ações de presença digital por um site ou blog, por exemplo, em que o candidato possa apresentar seu perfil, ideias e propostas.

O marketing político nas mídias sociais parte do pressuposto da criação de um relacionamento mais próximo entre o candidato e seu eleitorado, já que é essencialmente marketing de relacionamento. É essa a ideia por trás das redes sociais, criar um canal rápido, fácil e barato para que o candidato possa dialogar com os eleitores, e eles com os candidatos.

É essa última parte que faz toda a diferença nas campanhas de marketing eleitoral nas mídias sociais: o retorno do candidato para os eleitores e o uso desse feedback como base para o refinamento de propostas de campanha.

Mas, além de uma análise conceitual, existem mesmo possibilidades de veiculação e segmentação que as novas mídias oferecem e que, enquanto fator de alcance dos públicos-alvo, também diferem totalmente dos modelos de estruturação dos antigos pacotes de planos de mídia tradicionais.

Os políticos envolvidos nas pré-campanhas das eleições municipais deste 2020, definitivamente, não estão preparados para bem utilizar essas novas mídias em suas campanhas. Sem exceção.

Mas não é só. Como alguns aplicativos e plataformas se tornaram verdadeiras retransmissoras, pela enorme base de inscritos, e considerando a possibilidade dos impulsionamentos, abriu-se a possibilidade de os políticos, adotando filtros de segmentação adequados, veicularem para públicos que sequer o acompanham no relacionamento social oficial de seguidores.

Com a enorme rejeição que a classe política em geral tem no momento, por causa das sucessivas crises econômicas e sociais geradas por crises políticas consecutivas, muitos políticos têm preferido o caminho de usar as redes em branding para construção de reputação e autoridade de marca, deixando de lado muitas vezes os processos de integração e engajamento com seus seguidores. O ideal é fazer os dois.

Interações com os eleitores por meio dos canais das redes sociais podem também ser fonte de opiniões que retroalimentam a campanha eleitoral. Pode ser também por meio delas (além das tradicionais pesquisas profissionais de opinião, que são muito mais importantes no campo das eleições majoritárias) que o candidato e sua equipe podem ter uma visão mais específica de determinados segmentos. Ajuda muito.

Há profissionais qualificados para trabalhar com mídias sociais em campanhas eleitorais, mas o mais difícil é um profissional com experiência em marketing político para assumir o grande desafio de trabalhar corretamente a imagem de um candidato, considerando a pessoa e a perspectiva da marca.

Mas ter um perfil em uma rede social não vai garantir a eleição de ninguém. O que realmente elege um candidato é uma ação de marketing digital com estratégia e planejamento estritamente sincronizada com muitas outras ações de campanha, principalmente as do marketing político clássicas.

*É estrategista de marketing político e autor dos livros “Política e Comunicação A Evolução da Democracia e a Propaganda em 122 Anos de República no Brasil” e “Pensando Fora da Caixa — Uma Coleção de Imagens Escritas sobre um Jeito de Pensar a Vida e a Política”.

Este artigo não representa necessariamente a mesma opinião do blog. Se não concorda faça um rebatendo que publicaremos como uma segunda opinião sobre o tema.

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Agência Moscow Matéria

Agência Moscow ofertará três cursos gratuitos de marketing no Instagram

A partir de hoje a Agência Moscow ofertará três aulas com dicas para marketing digital no Instagram. As lives serão ministradas pela jornalista e mestre em ciências sociais Izaíra Thalita.

Serão três sábados com treinamentos sobre o tema. A primeira live será hoje, às 10h30, com o tema “Como Identificar seu Público-Alvo”.

“Diante da pandemia muitas pessoas estão precisando se adaptar a vida digital. Muita gente tem perfil no Instagram, mas não usa para vendas”, explica Izaíra.

No dia 20 será abordado o tema “Como Produzir para Vender Mais” e no dia 27 “Como ter Bios, Feeds e Stories mais Atraentes”.

“Em cada sábado a gente contará com um especialista em marketing e publicidade que vai dar dicas sobre vendas. A ideia é compartilhar conhecimento e ajudar as pessoas na sua projeção profissional”, acrescentou.

Na edição de hoje a convidada será Bárbara Fonseca do marketing da TCM. No dia 20 será a vez de Crislam Silva que trabalha no marketing do Partage Shopping e no dia 27 será a vez do jornalista Fernado Nicholas.

Assista o curso AQUI